30 de junho de 2021

Meu Querer

 

Foto: Divulgação

No dia 2 de julho, o cantor e compositor Zé Guilherme lança nas plataformas de música o single "Meu Querer", canção autoral que traz sua raiz cultural nordestina na sonoridade. A música de refrão marcante é um xote romântico que convida à dança, no qual o clarinete dá um colorido especial ao arranjo. Aos que desejarem incluir a faixa em sua biblioteca virtual, imediatamente ao lançamento oficial, o pré-save está disponível no site da Tratore.

 

Esta é a segunda produção de uma série de singles que o artista pretende lançar até o final 2021. O primeiro foi "Marcas", lançado em janeiro. Posteriormente, as músicas serão reunidas no lançamento de seu primeiro EP.

 

"Meu Querer" fala do desejo de a pessoa amada por perto – “Sinto muito te dizer / Mas só aumenta o meu querer (...) / Te querer é como fogo / Queima / E aquece o coração / Tu és o presente / Que o universo tinha / Guardado pra mim”. A inspiração de Zé Guilherme veio nos momentos de nostalgia, durante o isolamento social na pandemia. “Me deixa segurar a tua mão / Quero olhar / O entardecer / Todos os dias / De mãos dadas com você (...) / Tem um lugar quentinho / Te esperando / No meu coração”.  “É sempre fundamental praticar o amor e falar de amor. Esta canção é uma declaração de amor em tom leve e sem amarguras”, comenta o compositor.

 

Com produção e arranjo de Cezinha Oliveira (também nas cordas do contrabaixo), Meu Querer tem participação dos músicos Jonas Dantas no piano, Denilson Martins no clarinete e Ivan Alves na bateria e na percussão.

29 de junho de 2021

O Pau no Divã

 

Foto: Divulgação

"O Pau no Divã" é uma websérie de ficção em 5 episódios criada e protagonizada pelo ator Felipe Barros, que estreia hoje às 20h, pelo Youtube e pelo canal do Instagram do ator @fefobarros. A série busca discutir sexualidade e masculinidade a partir da ótica de Potira Jandara, uma mulher à frente de seu tempo, que através da escuta, empatia, do amor e boas doses de sarcasmo, coloca no divã os comportamentos dos homens que circulam sua vida. 


Após pesquisas, estudos e muitas sessões de terapia, onde Felipe buscou entender os caminhos da sexualidade no processo de construção da masculinidade na nossa sociedade, nasce O Pau no Divã.


“Primeiramente como um canal para desabafo no Youtube, eu tinha a intenção de falar. Falar sobre minhas pesquisas, o que estava sentindo, minhas dores, dúvidas, sobre uma nova visão de mundo, livre, saudável, ética e que passa exclusivamente por um novo entendimento sobre o papel do homem e como esse exerce sua masculinidade numa sociedade que tenta a todo custo reprimir toda e qualquer papel feminino ou de quem performe feminilidade. Uma nova sociedade só é possível em equilíbrio. Masculino e Feminino caminhando juntos”, conta Felipe. 


Aproveitando a finalização de um curso de Roteiro, onde precisava desenvolver um projeto de conclusão, Felipe uniu suas pesquisas sobre o tema “Sexualidade e Masculinidade” com a vontade latente de atuar e produzir um conteúdo mais autoral e artístico, e assim escreveu a websérie "O Pau no Divã". Todos os episódios foram gravados durante 2 semanas no apartamento de Felipe e a construção dos personagens e preparação do ator para a série, foi feita pelo profissional Sergio Spina, assistente da preparadora de elenco Fatima Toledo. 

28 de junho de 2021

64ª Prêmio APCA - Associação Paulista de Críticos de Artes

 


Os melhores de 2020 escolhidos pela APCA (Associação Paulista de críticos de Artes) serão homenageados em cerimônia virtual hoje às 20h, transmitida pela plataforma #culturaemcasa.


As atrizes Cris Rocha e Nilceia Vicente e a vice-presidenta da APCA, Edianez Parente, estão à frente da celebração, gravada diretamente do palco do Teatro Sérgio Cardoso. “Este ano, sugeri que a condução da cerimônia fosse das mulheres e elas aceitaram, sorte a nossa”, diz Celso Curi, presidente da associação.


Os vencedores nas 10 categorias – Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Popular, Rádio, Teatro, Teatro Infanto-Juvenil e Televisão – já haviam sido anunciados no mês de janeiro e agora se reúnem virtualmente para comemorar. Em seus 65 anos de existência, a APCA, initerruptamente, premiou e reconheceu o trabalho dos artistas e profissionais da arte e da cultura de São Paulo e do Brasil.


“Em 2020, as artes enfrentaram a pior de suas crises estruturais dos últimos tempos: política e de saúde pública. A união de nossos artistas provou mais uma vez que juntos somos mais fortes e que sempre sairemos vencedores. Tudo isso acabou oferecendo aos críticos da APCA um outro olhar para a produção artística, agora com o território ampliado pela virtualidade”, diz Celso Curi.

25 de junho de 2021

Festival Malungo

 

Foto: Bruno Marques

Entre os dias 5 e 12 de julho acontece o inédito Festival Malungo pelo canal da Pôr do Som com acesso gratuito. Trata-se de uma mostra com oito atrações que reverenciam a diversidade da música popular brasileira, apresentando artistas cujos trabalhos ressaltam nossa matriz africana em estilos como samba, jongo, capoeira, samba de roda, samba-rock, choro, afro, batuque de umbigada, samba de bumbo e partido-alto.

 

A programação traz Adriana Moreira (samba raiz), Henrique Araújo (choro), A Quatro Vozes (música popular), Zé Eduardo (soul e MPB), Grupo Paranapanema (samba raiz, jongo e batuques), Luana Bayô (vissungos, jongo e amba raiz), Mestre Plinio & Angoleiro Sim Sinhô (capoeira) e Fanta Konatê (música africana) em espetáculos gravados em vídeo no Estúdio 185 Apodi.

 

O Festival Malungos tem curadoria e direção artística de Sérgio Mendonça, diretor e fundador da Pôr do Som, produtora e selo musical.


Anote a agenda: De 5 a 12 de julho. Segunda a segunda, às 21h. Transmissão: YouTube / Pôr do Som: www.youtube.com/pordosomcultural

 

Shows:

5/7 (segunda, 21h): Adriana Moreira (foto) em Santa Segunda

6/7 (terça, 21h): Henrique Araújo em Choro Negro

7/7 (quarta, 21h): A Quatro Vozes em Brasilidades

8/7 (quinta, 21h): Zé Eduardo em Fechado pra Balanço

9/7 (sexta, 21h): Grupo Paranapanema em Segura Nessa Pisada

10/7 (sábado, 21h): Luana Bayô em Tambú

11/7 (domingo, 21h): Mestre Plinio e Angoleiro Sim Sinhô em A Luta Continua

12/7 (segunda, 21h): Fanta Konate em Donabá

24 de junho de 2021

Três espetáculos solo

 

Foto: Danilo Apoena

Idealizado por Bruna Longo, o projeto "Anônimo Muitas Vezes Foi Mulher" traz três espetáculos autorais femininos (Criatura - Uma Autópsia, Inventário e Quebra-Cabeça) em transmissão gratuita pelas plataformas de quatro teatros da capital: Cacilda Becker, Arthur Azevedo, João Caetano e Alfredo Mesquita. Os três espetáculos foram gravados no palco do Espaço Cia. da Revista pela mesma equipe de vídeo (Bruta Flor Filmes), composta unicamente por mulheres com olhares e talentos únicos na construção de uma narrativa áudio visual e teatral.  


O mais antigo registro de autoria declarada em um texto é um poema sumério de 2300 a.C. Muitos filósofos debruçaram-se sobre a questão da importância da autoria para a apreciação de uma obra de arte. Até o Renascimento, quando a perseguição a livros heréticos exigia identificação de uma identidade a ser condenada, a ideia de autoria era considera irrelevante. Michel Foucault considerava a noção do autor como um momento crucial da individualização na história das ideias mas, no final da década de 60, propunha uma volta à irrelevância da autoria, o que ele chamava de desaparecimento do autor, como um fenômeno em que já não importa quem escreve, já que a obra basta por si mesma. "Que importa quem fala?" questionou em 1969. A pergunta sugere que o nome do autor parece se apagar em proveito de uma coletividade. No entanto, Foucault reconhece no indivíduo o lugar originário da escrita. O nome do autor é um nome próprio e traz com ele sua história pessoal, o empirismo que criou a própria obra. Quando filósofos questionam e de certa forma celebram o desaparecimento do autor o fazem certamente sem levar em conta os privilégios do sujeito e ignorando todas as minorias cujas vozes autorais foram suprimidas e oprimidas. 


O Projeto também inclui duas mesas de debates e uma oficina, como forma de incentivar e aprofundar o diálogo sobre o tema do projeto.

"Anônimo muitas vezes foi mulher: Autorias suprimidas" - sobre a supressão autoral histórica de obras criadas por mulheres. Mediadora: Prof. Dra. Carla Cristina Garcia, cientista social especialista em sociologia de gênero, estudos feministas e lazer urbano. Debatedoras: Bruna Longo, Erica Montanheiro e Camila dos Anjos. Público alvo: Adultos, jovens, estudantes de teatro, literatura e artes plásticas, educadores. Data a definir.

"Espetáculos Solo: resistência artística e território autoral". Mediadora: Janaina Leite, atriz e pesquisadora. Debatedoras: Bruna Longo, Erica Montanheiro e Camila dos Anjos. Público alvo: Estudantes, profissionais, pesquisadores e educadores de teatro. Data a definir.

Oficina gratuita: "Provocações para a criação de Espetáculos Solos Autorais feitos por mulheres" com as atrizes criadoras Bruna Longo, Erica Montanheiro e Camila dos Anjos. Público alvo: Atrizes profissionais e estudantes de teatro. Em parceria com a Oficina Cultural Oswald de Andrade / Poésis - Data a definir – a partir de agosto. 

23 de junho de 2021

Cainã Cavalcante

 

Foto: Tainá Cavalcante

O violonista Cainã Cavalcante lança dia 25 de junho o álbum "Sinal dos Tempos - Cainã Toca Garoto", disco instrumental com músicas do inesquecível Garoto, um dos mais celebrados compositores de sua época. Foi contemporâneo - com talento e sucesso equivalentes - de Noel Rosa, Pixinguinha, Ary Barroso, Dorival Caymmi, Jacob do Bandolim. Suas composições, como "Gente Humilde", "Lamentos do Morro", "Duas Contas", encantam geração após geração. Sete décadas depois de sua morte aos 39 anos, o compositor paulistano é estudado, reverenciado, e tem seus tesouros musicais gravados por notáveis como Baden Powell, Bola Sete, Guinga, João Gilberto, Yamandu Costa. Agora é Cainã a prestar a homenagem que o violonista considera "a realização de um sonho, tamanha é a enormidade em suas harmonias, inteligência nas composições e fluência na execução".

"Sinal dos Tempos - Cainã Toca Garoto" tem Guto Wirtti no contrabaixo acústico e o mestre Paulinho Braga na bateria. O repertório foi pinçado em busca de um equilíbrio entre obras mais conhecidas. As músicas são  interpretadas de maneira alegre, apesar da necessária profundidade, com a fluência espontânea que o "gênio das cordas" imprimiu às suas composições. No disco, Cainã não se rendeu a arranjos com invencionices pseudo
modernosas, ao preferir desfrutar sua criatividade, atendo-se à beleza de um olhar espontâneo e certeiro sobre o trabalho da "figura mitológica" de Garoto. Novas propostas são apresentadas: conduções rítmicas sutis, e diferentes variações de divisão dos fraseados melódicos tornam-se improvisos que não desconstroem os originais, ao demonstrar total compreensão da essência do iluminado artista.

22 de junho de 2021

The Little Prince

 


A animação "The Little Prince" ou "O Pequeno Príncipe" (2015) é encantadora. A começar pela sua ideia original onde uma linda relação e uma perfeita troca de papéis entre uma menina e um vizinho idoso. A película é criativa e repleta de lindas metáforas e ações. O roteiro é bem estruturado e os conflitos são pensados sob medida. Faz se necessário prestar atenção na maravilhosa trilha sonora. A animação emociona e prende atenção do espectador do inicio ao fim.

Na narrativa, uma garota acaba de se mudar com a mãe, uma controladora obsessiva que deseja definir antecipadamente todos os passos da filha para que ela seja aprovada em uma escola conceituada. Entretanto, um acidente provocado por seu vizinho faz com que a hélice de um avião abra um enorme buraco em sua casa. Curiosa em saber como o objeto parou ali, ela decide investigar. Logo conhece e se torna amiga de seu novo vizinho, um senhor que lhe conta a história de um pequeno príncipe que vive em um asteróide com sua rosa e, um dia, encontrou um aviador perdido no deserto em plena Terra.

É um filme para que os adultos também assistam e resgatem a sua criança interior. Algumas curiosidades de produção: Marion Cotillard dublou a Rosa, tanto no inglês quanto na versão francesa. O elenco de dubladores originais tem três vencedores do Oscar (Benicio Del Toro, Marion Cotillard e Jeff Bridges) e outros três indicados ao prêmio (Albert Brooks, Paul Giamatti e James Franco). Confira o trailer!


21 de junho de 2021

Une fille facile

 


Com uma belíssima trilha sonora, a película francesa "Une fille facile" ou "A prima Sofia" (2019) tem uma excelente construção de personagens e desenvolvimento da história. A trama seduz com suas atuações e diálogos. A narrativa é bem estruturada, orgânica e verossímil.

Na história, a prima Sofia acompanha a jovem de 16 anos Naïma que vive em Cannes e decidiu tirar o verão para decidir o que vai fazer com o resto de sua vida. Quando Sofia, sua prima de 22 anos, chega para passar as férias, ela é seduzida pelo seu estilo de vida livre e juntas as duas vivem aventuras que irão lhes marcar para sempre. A película foi selecionada para a 51ª Quinzena dos Realizadores de Cannes. Confira o trailer!

18 de junho de 2021

The Young Messiah

 


O que mais chama a atenção no drama histórico "The Young Messiah" ou "O Jovem Messias" (2016) é a interpretação delicada do menino Messias. A narrativa é estruturada, contudo, parece que falta algo na história. Existe um hiato a ser preenchido. Esta supressão talvez seja devido ao desconhecimento do recorte da narrativa - em termos de tempo e espaço - do drama do protagonista escolhido. A produção é honesta. 

Na história, aos sete anos, Jesus vive com sua família em Alexandria, Egito, onde eles fugiram para evitar o massacre de crianças pelo Rei Herodes de Israel. Jesus sabe que seus pais, José e Maria, mantêm segredos sobre seu nascimento e o tratamento que o faz diferente de outros garotos. Seus pais, porém, acreditam que ainda é cedo para lhe contar a verdade de seu milagroso nascimento e seu propósito. Com a morte do Rei, eles resolvem voltar para sua terra natal, Nazaré, sem saber que o herdeiro do trono, o novo rei, é como seu pai e está determinado a matar Jesus, ao mesmo tempo em que ele descobre a verdade sobre a sua vida. Confira o trailer!

17 de junho de 2021

Nuestros Amantes

 


A película espanhola "Nuestros Amantes" ou "Nossos Amantes" (2016) tem uma excelente ideia original. Além da narrativa ser bem estruturada, existe inventivas tensões e conflitos. Os diálogos são formidáveis e a história é tão agradável, quanto profunda. Atente-se na ironia e sutileza da trama, bem como na direção criativa. Evidentemente que há de se admirar as atuações encantadoras.

Na sinopse, o encontro de um homem e uma mulher numa cafeteria em um momento em que suas vidas estão à deriva, faz lembrar a importância de se atrever a sonhar. Confira o trailer!

16 de junho de 2021

Teatro para ver além

 

Foto: Bianca Aun

O projeto "Teatro para ver além" acontece, no pequeno estúdio da Clementtina: Plataforma de Criação com o desejo de manter um espetáculo ativo, vivo e disponível ao público, por longa temporada. Nesta edição, o projeto incorpora o campo virtual e apresenta, gratuitamente, o solo “Amanda” sob 6 perspectivas diferentes, entre os dias 18 e 27 de junho, pelo Youtube.

“Descobrir novos sentidos rearticulando cada ação (física, emocional, textual, pictórica) da peça, é também uma forma de buscar uma nova interpretação, uma nova atitude que possa vivificar a performance do ator”, reforça a atriz Rita Clemente

O espetáculo "Amanda" é uma obra cênica que tem texto de Jô Bilac, codireção de Diogo Liberano (na primeira versão, em 2015) e cena da atriz, diretora e pesquisadora Rita Clemente. É a história de uma mulher de meia-idade que perde progressivamente os sentidos e, ainda assim, continua seu cotidiano. “Não tem nada de improvisação, sequer se trata da efemeridade da linguagem teatral, pelo contrário, trata-se de criar rearticulações que desdobrem os sentidos”, afirma Clemente. 

As datas das transmissões de “Amanda”, online: 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de junho (sextas, sábados e domingos), às 17h e às 20h, no YouTube. As apresentações serão seguidas de uma conversa com a artista e convidados sobre o processo de criação da obra.

15 de junho de 2021

Aqui estamos com milhares de cães vindos do mar

 

Foto: Rodrigo Spina

Em 2015, a Cia Os Barulhentos estreava no teatro o espetáculo "Aqui estamos com milhares de cães vindos do mar", de Matéi Visniec, com direção de Rodrigo Spina. Os artistas optaram – após bem-sucedida montagem de Muito Barulho Por Nada, de W. Shakespeare - por um autor contemporâneo que trata de questões atuais como a solidão e a falta de escuta entre nós.


Tons de cinza, branco e preto cobriam todo o palco, o cenário, os atores e os figurinos, trazendo uma completa ausência de cores que invadia a vida dos personagens e do espectador. Neste ano, a obra ganhou o Prêmio APCA de Melhor Espetáculo e o Prêmio Aplauso Brasil de Melhor Direção


O espetáculo virou filme. A película estreará no dia 17 de junho pelo Youtube do SESI. 


O filme retrata o deserto contemporâneo existente nas relações humanas: seja em aspectos da vida privada, como um casal revendo seu relacionamento após uma relação sexual, seja em aspectos políticos, como uma mãe que deseja atravessar certa fronteira com seu filho e é impedida por não ter um documento válido.


Para o filme, o diretor Rodrigo Spina manteve os intérpretes com caracterização totalmente em tons de cinza, porém, o cenário, desta vez, será a própria cidade – o mar, uma linha de trem, um bar – pulsante e viva, o que chega a dar a sensação de que as fotos foram feitas com chroma key ou são montagens trabalhadas em Photoshop.  


“Reproduzimos a peça com as cenas curtas gravadas pela cidade, causando um estranhamento estético do preto e branco no fundo colorido e pulsante. Tentamos também colocar uma lupa nas questões humanas dessas figuras. Os problemas, sejam eles do macro político quanto do microcosmo de cada indivíduo, são camadas que estão sendo trabalhadas no mesmo nível, pela escolha estética e pela dramaturgia”, diz o diretor.


A temporada on-line acontece de 17 a 27 de junho, exibição full time pelo Youtube do SESI: https://youtube.com/c/SesiSãoPauloOficial. Além disso, terá uma Live no dia 19 de junho, sábado, das 17h às 18h, com o diretor e elenco.

14 de junho de 2021

Cebola ao vivo convida

Foto: Sergio Fernandes

Até o dia 27 de junho de 2021, acontecerá a temporada “Cebola ao vivo convida”, que irá circular por três teatros da cidade de São Paulo: Teatro Alfredo Mesquita (Santana), Teatro Arthur Azevedo (Mooca), Teatro Paulo Eiró (Santo Amaro), com apresentações presenciais do espetáculo “Cebola – cascas de um todo”.


O espetáculo “Cebola – cascas de um todo” busca inspirar amor diante do momento complexo vivido em razão da pandemia, convidando o público a revisitar suas memórias afetivas e lembranças de sentimentos de afeto mais profundos. 


Uma troca de olhar, a entrega de uma rosa e um bailado preciso e expressivo ao redor de um banco de praça, onde é possível observar as pessoas passarem e lembrar de momentos de tranquilidade com a pessoa amada, são elementos que integram a montagem Cebola – cascas de um todo”.


Unindo dança, música e poesia, a montagem faz uso da metáfora das camadas de uma cebola para refletir sobre os tipos de relacionamento e a dualidade do sentimento amor, que hora machuca, hora se eterniza.


Retratando o amor entre os sexos, mas também o amor da amizade e da família, o espetáculo faz uso das letras das músicas brasileiras e suas melodias para compor sua dramaturgia, com coreografias fortes e revigorantes, dialogando com todos os tipos de público. 


O evento é gratuito e a retirada de ingressos se fará com uma hora antes na bilheteria de cada um dos teatros. Confira as próximas apresentações na agenda deles:


De 19 e 20 de junho de 2021 (sábado e domingo) - Horário: 16:00, no Teatro Arthur Azevedo: Av. Paes de Barros, 955 - Mooca, São Paulo - SP, 03115-020 - Telefone: (11) 2604-5558.


De 26 e 27 de junho de 2021 (sábado e domingo) - Horário: 16:00, no Teatro Paulo Eiró: Av. Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro, São Paulo - SP, 04733-100 - Telefone: (11) 5686-8440.

11 de junho de 2021

The Saint

 


Com uma trama bem inventiva, a película "The Saint" ou "O Santo" (2019) cumpre a função do gênero proposto. Nada além disso. A história é bem desenvolvida e os pontos de viradas são assertivamente definidos. A produção é boa.

Na sinopse, um garoto órfão recusa o nome dado a ele por um sacerdote e resolve chamar a si mesmo de Simon Templar. Já adulto (Val Kilmer), ele se torna um conhecido ladrão internacional que é um mestre nos disfarces e que assume nomes associados a santos. Desta vez ele foi contratado por Ivan Tretiak (Rede Serbedzija), um magnata e mafioso russo, que quer que ele roube a formula de fusão a frio desenvolvida por Emma Russell (Elisabeth Shue), uma bela e jovem cientista inglesa. Teoricamente falando, a fusão a frio permite uma nação aquecer seus cidadãos com apenas alguns litros de água. Tretiak espera se tornar, dentro deste contexto, o grande líder da Rússia. Quando Simon terminar este serviço terá 50 milhões de marcos em sua conta na Suíça e se aposentará. Contudo, o notório ladrão não contava que iria se apaixonar por Emma Russell.

A obra é baseada em um famoso seriado inglês dos anos 60, protagonizado por Roger Moore, que inclusive faz uma pequena participação no filme.

10 de junho de 2021

Gunjan Saxena

 


Baseado em uma história real, o drama biográfico "Gunjan Saxena" ou "A Tenente de Cargil" (2020) tem uma bela construção de personagens. A narrativa é bem estruturada, os conflitos são claros e os diálogos são belíssimos. Há boas atuações e a fotografia emociona. Além da história ser inspiradora, ela prende a atenção do espectador e emociona.

Na narrativa, a Tenente Gunjan Saxena (Janhvi Kapoor) marca a história, sendo a primeira mulher a pilotar um avião de combate, na Índia, em uma zona de combate durante a Guerra de Cargil, em 1999. Confira o trailer!

9 de junho de 2021

MANOfestAÇÃO

 

Foto: Pablo Araripe

Até hoje, o grupo Unity Warriors - que tem como fundador o bailarino Igor Souza - realiza apresentações gratuitas do espetáculo “MANOfestAÇÃO” que celebra a cultura hip-hop e reflete sobre questões sociais urgentes, como a desigualdade e o racismo.


“MANOfestAÇÃO” é um manifesto através da dança breaking, inspirado nas "Block Parties", originais festas de rua da cultura hip-hop que em meio ao descanso e o caos, eram pontos de encontro entre jovens que encontraram na dança um refúgio e espaço de protesto.


No dia 9 de junho, às 19:30, o espetáculo será transmitido em parceria com a Oficina Cultural Oswald de Andrade, pelo canal do Youtube das Oficinas Culturais  - (www.youtube.com.br/oficinasculturaisdoestadodesaopaulo).

 

De acordo com Vinicius Silva, diretor artístico, o espetáculo “MANOfestAÇÃO” trás à tona aquilo que nos "aprisiona", buscando (re)apresentar artisticamente a desigualdade social, o racismo estrutural que molda o imaginário social e atravessa nosso fazer, enquanto cidadãos e artistas periféricos, que no meio de tantas adversidades, barreiras invisíveis e visíveis continuam (re)existindo.”


A Crew (nomenclatura utilizada para um coletivo de breaking) tem como principal característica o processo de ensino/aprendizagens em projetos sociais em São Paulo e as competições de dança, espaços onde o hip-hop age como mediador de ideias e de diálogo direto com a comunidade, pontos fundamentais para a criação de identidade do grupo. 

8 de junho de 2021

Rádio Popular da Criança

 

Foto: Andressa Santos

Em junho, o Grupo Rosas Periféricas, atuante no Parque São Rafael, Zona Leste paulistana, apresenta a programação com remontagens de seu repertório, realização de saraus e oficinas e apresentações de grupos convidados.

 

Todas as atividades são gratuitas e transmitidas pelas redes sociais do grupo. Dois espetáculos do repertório do Rosas Periféricas serão revisitados, em junho: o infantil "Rádio Popular da Criança" (foto) com apresentações até o dia 25/6 (quintas e sextas, às 15h), e "Vênus de Aluguel" com apresentações até o dia 26/6 (quintas e sábados, às 20h).

 

Acontece ainda o quarto encontro virtual do "Sarau da Antiga 28 Pergunta", evento no qual o sarau do Rosas Periféricas recebe integrantes de outro sarau da cidade: no dia 26/6 (sábado, às 17h), o convidado é o Sarau Elo da Corrente para uma entrevista e justa homenagem - representado por Raquel Almeida, Douglas Silva e Guinniver. E, fechando as atividades da primeira etapa do projeto comemorativo de seus 10 anos, o grupo realiza a roda de conversa "As Mulheres e o Teatro", no dia 30/6 (quinta, às 20h), com participação da convidada Marta Baião (pesquisadora, diretora teatral, atriz, artista plástica e feminista).

 

Espetáculo infantil: Rádio Popular da Criança

10, 11, 17, 18, 24 e 25 de junho. Quinta e sexta, às 15h

Grátis. Duração: 40 minutos. Classificação: Livre (indicação a partir de 4 anos).

Transmissão: Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas

7 de junho de 2021

Corpórea Companhia de Corpos

 

Foto: Noelia Najera

De 08 a 11 de junho, a Corpórea Companhia de Corpos realiza o lançamento de seu novo projeto “Fomentar Trajetórias: Movimentos Femininos em Recintos Femil(s)” que prevê ações até o final do ano, um conjunto de vivências que constituirão a base da nova criação artística do coletivo.  


Abrindo a programação do projeto, o coletivo realiza uma série de lives com importantes nomes da luta antirracista, igualdade étnica, racial e de gênero. A transmissão será gratuita e pode ser acessada pelo site da Companhia: www.corporeacompanhiadecorpos.com.


A série de encontros virtuais começa amanhã às 17h, com a participação de Preta Ferreira, multiartista, abolicionista penal e ativista pelo direito à moradia no MSTC - Movimento Sem-Teto do Centro, com o tema “CORPO-OCUPA - Um grito pela liberdade”.


Na quarta-feira, dia 09 de junho, às 16h, com o tema “Corpo Quilombo, transmigração e transatlanticidade” , o coletivo recebe como convidado o antropólogo, poeta e militante Alex Ratts, autor de várias obras sobre as questões étnico-raciais no Brasil.


No dia 10 de junho às 17h, a convidada é a cantora, compositora e uma das mais importantes intérpretes de samba da música popular brasileira, Leci Brandão. O encontro tem como tema “Multi Mulher: Corpo-território-samba”.


E na sexta-feira, dia 11 de junho, às 18h, a arte educadora, cantora e atriz, Joice Jane, que atua na luta por uma política pública que acolha todas as pessoas, participa do encontro para falar sobre o tema “Negritude, territorialidade e infância: Encruzilhar para encantar”.