30 de abril de 2021

Não espere perfeição

 


Já consolidado na nata do hip-hop brasileiro por suas performances no turntablism, o célebre DJ Cia acaba de liberar “Não espere perfeição”, mais uma de suas produções com direito a um videoclipe super produzido. Dançante e cheia de suingue, a canção traz participações de Cynthia Luz, uma das revelações da nova geração da música negra brasileira, e NP Vocal, do grupo Primeira Mente e também integrante de seu selo Beatloko.


Dentre as inúmeras produções de DJ Cia, que totalizam participações em mais de 100 álbuns musicais, “Não Espere Perfeição” é um marco em sua carreira, pois trata-se do primeiro single de seu primeiro álbum oficial, previamente intitulado “Por Onde Andei”. “Essa obra é fruto de cerca de 30 anos de carreira artística e acredito que representa um amadurecimento musical e artístico que adquiri nessa longa caminhada, o

que inclui não apenas minhas andanças na cultura hip-hop, mas também minhas experiências e aprendizados em outras vertentes.”, define o DJ, produtor musical e empresário, criador do selo Beatloko.

29 de abril de 2021

Scroll Roll

 

Foto: Divulgação

"Scroll Roll" é um aplicativo inventado para o encontro virtual dos personagens-intérpretes do espetáculo, que tem suas apresentações nos próximos dias 29/04 - 20h e 30/04 - 21h pelo Link: www.YouTube.com/EspetáculoScrollRoll, com texto de Antônio Rogério Toscano.

Em português significa “pergaminho” e também se refere ao ato de “rolar para baixo”, com intuito de atualizar o conteúdo do aplicativo no qual o usuário navega virtualmente. Contudo, nem sempre esse "rolar para baixo" tem um fim ou propósito definido, proporcionando uma sensação de falta ao sujeito.  

Esta falta ou ausência, é o disparador do espetáculo, no qual quatro artistas - a atriz Raquel Parras e os atores Danilo Martim, Luiz Felipe Bianchini e Walmick de Holanda – unem-se no desejo de pesquisar as possíveis razões pelas quais comportamentos compulsivos e autodestrutivos se estabelecem como hábitos nos seres humanos e em suas relações virtuais e reais. 

A dramaturgia é construída em formato de um aplicativo de encontro fictício e no avançar de etapas que o aplicativo propõe, que faz com que os usuários se exponham, revelando-se a si e, assim, o app revela a continuidade e descontinuidade entre os distúrbios para que seus usuários recolham as pistas – as migalhas deixadas – e sigam rolando o pergaminho da timeline para baixo, atualizando o conteúdo e passando de fase. O conceito da encenação virtual é realizado coletivamente, porém, a direção de cada intérprete foi feita por outro artista, de modo que cada ator/atriz do trabalho dirige outro ator/atriz.

Na sinopse: Não porque querem, mas porque sentem que necessitam, quatro desconhecidos entram em um aplicativo chamado Scroll Roll. Esse é o gatilho que precisavam para continuar sobrevivendo ao isolamento social. No jogo, pistas e desafios aparecem para que eles avancem de fase. Eles falam sobre si, seus comportamentos, seus segredos, suas compulsões e tudo aquilo que não se deseja que se descubra que alguém procura na busca do Google. 

Para a criação do espetáculo, o dramaturgo Antônio Rogério Toscano tem como referência norteadora a obra do coreano Byung-Chul Han. 

28 de abril de 2021

Conexão Professores

 

Nos próximos dia 30/04, 07/05 e 14/05 de 2021, às 15 horas, a escritora e roteirista premiada Ana Dantas fará um bate-papo com professores do ensino fundamental sobre seus livros infantojuvenis: o recém-lançado “Teté do Abaeté”, bem como “Deixando para trás” e “A adoção de Júlia” pela plataforma zoom. Nesta jornada intitulada "Conexão Professores", a escritora dialogará sobre um dos seus livros por encontro, contando sua trajetória desde a concepção criativa, como surgiu a história de cada livro, curiosidades e afins, bem como as infinitas possibilidades de os professores abordarem as respectivas temáticas junto aos seus alunos. Os professores interessados deverão entrar no link do grupo do Whats app disponível nas redes sociais da autora pelo Instagram ou Facebook no endereço eletrônico @anadantasautora para ter acesso aos zooms no dia do evento. O evento iniciará pontualmente às 15h e terá duração máxima de 40 minutos. A capacidade da sala é de 100 participantes por encontro. O evento é online e gratuito.

A programação do bate-papo informal com os professores, bem como seus respectivos livros e temas são:

Dia 30/04, às 15h – Livro: “A adoção de Júlia”. Tema: Adoção tardia, bullying e roteiros para cinema/TV.

Dia 07/05, às 15h – Livro: “Deixando para trás - Uma história de esperança e futuro para uma criança refugiada”. Tema: Xenofobia, refugiados e bullying.

Dia 14/05, às 15h – Livro:“Teté do Abaeté”. Tema: Superação e analfabetismo.

Atualmente, na literatura Ana Dantas é autora de 8 livros, 6 deles infantojuvenis. Sempre em constante movimento e ebulição criativa, Ana não para de criar e inventar. Além da "Conexão Professores", desde novembro de 2020, a soteropolitana saiu da capital de São Paulo — onde morava — com intuito de conhecer mais a diversidade da cultura e comportamento da sociedade brasileira, numa jornada pessoal e profissional. O objetivo de Ana é, nos próximos anos, morar em algumas regiões do Brasil, enquanto convive com a comunidade local, pesquisa e escreve sobre a população e seu entorno para que depois tais experiências se transponham em literatura ou em roteiros para cinema e TV. O primeiro local que Ana Dantas aportou foi na praia de Mar Grande, em Vera Cruz – BA.

“Mesmo sendo brasileira e tendo viajado a passeio por diversas regiões do Brasil ao longo de minha vida, é muito diferente quando você experiencia o cotidiano de falas, cultura e comportamento de uma região e um povo. Meu olhar deixa de ser turístico para dar lugar a veracidade de inúmeros aprendizados e infinitas possibilidades que possam surgir no decorrer deste caminho. Simples, enriquecedor e motivador. E, assim, vou criando e experimentando histórias e narrativas diversas, deixando um legado único na escrita criativa do nosso país”, diz Ana Dantas.

27 de abril de 2021

Ave, Bixiga!

 

Foto: Divulgação


A Cia. Teatro do Incêndio, que comemora 25 anos em 2021, lança o projeto "Sou Encruzilhada, Sou Porta de Entrada. Sou Correnteza da Vida, Esquina Cortada: Ave, Bixiga!" Integrando a programação, três ações, que contemplam artistas jovens, coletivos, companhias ou grupos de teatro, crianças e adolescentes, estão em andamento sob a forma de ‘chamamento público’, com inscrições abertas até o dia 29 de abril de 2021.

 

São ações formativas de apoio a outros coletivos e de acolhimento de jovens artistas, durante o processo de construção de um espetáculo inédito. Trata-se de "A Aurora É Coletiva" (residência artística), de "Afluentes" (vivência artística) e do "SOL.TE" (projeto de teatro para crianças e adolescentes).

 

"A Aurora É Coletiva – Residência Artística" vai selecionar dois coletivos, companhias ou grupos teatrais para usufruir do espaço físico do Teatro do Incêndio, durante oito meses, para imersão em sua produção e/ou pesquisa estética. A finalidade é apoiar a manutenção e o trabalho continuado dos grupos, companhias ou coletivos, sediados na Cidade de São Paulo, com atividades comprovadas de mais de cinco anos, que não tenham sido contemplados em editais públicos ou privados, exceto referentes à Lei Aldir Blanc. Ambos receberão apoio financeiro, uma ajuda de custo no valor de R$ 5.440,00.

 

"Afluentes - Vivência Artística" vai contemplar 10 jovens artistas para imersão e participação no novo projeto, durante 17 meses. Ao longo do processo, o grupo passará pela produção, pesquisa, ensaios e temporada de um espetáculo inédito, além de participar da continuidade de outros projetos permanentes da companhia. O candidato deve se interessar por pelo menos três áreas teatrais, entre atuação, produção, figurino, cenografia, iluminação, adereços, direção, sonoplastia, maquiagem, formação, música, dança, vídeo e fotografia. Os contemplados receberão ajuda de custo mensal no valor de R$ 408,00.

 

Com nome emprestado de um poema de Leminski, o "SOL.TE", projeto idealizado e coordenado pela arte-educadora Gabriela Morato, é uma ação permanente e gratuita de teatro para crianças e adolescentes. São duas turmas de 35 participantes - 6 a 12 anos e 13 a 17 anos - com aulas aos sábados, das 11h às 12h e das 13h às 14h, respectivamente, que vão de maio a novembro.


Para mais informações e inscrições até 29/4/2021, favor acessar o link: https://www.teatrodoincendio.com/ave-bixiga.

26 de abril de 2021

Teatro Lambe Lambe - Fases da Vida


Foto: Divulgação

Cia Fuxico de Teatro fará uma curta temporada de apresentações do projeto “Teatro Lambe Lambe - Fases da Vida”. São três caixas, três histórias e três minutos para contar um segredo ao pé do ouvido.  Logo após o espetáculo a cia disponibiliza um pequeno tutorial de como construir uma caixa lambe lambe junto com um bate papo. Os espectadores poderão assistir aos três espetáculos gratuitos através do google meet, basta se cadastrar pelo link e escolher o melhor dia para assistir 

O link está disponível nas redes sociais da Cia, bem como na agenda da Secretária de Cultura de Santo André - SP. A temporada acontece nos dias 27 e 30 de  Abril, e, 04, 07, e 11 de Maio sempre às 19:30.  

23 de abril de 2021

Helena Ignez

 

Foto: Leo Lara

Atriz e diretora, Helena Ignez será homenageada na cerimônia de encerramento do Festival Digital Curta Campos do Jordão - FDCCJ como Personalidade do Cinema Brasileiro em 2021. O evento acontecerá de modo virtual pelo site www.festivaldigitalcurtacj.com.br, no dia 28 de abril de 2021 às 19 horas, ocasião em que serão revelados os vencedores das Mostras Competitivas do festival nas diversas categorias.


Helena Ignez com mais de 60 anos de atuação nas artes cênicas e cinematográficas, já realizou mais de 40 filmes como atriz e diretora. Foi homenageada na Ásia, na Europa e no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Helena é destaque como diretora nos seguintes filmes: Reinvenção da Rua; A Miss e o Dinossauro - Bastidores da Belair; Canção de Baal; Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha; Feio, Eu?; Poder dos Afetos, selecionado para o 67º Festival del Film Locarno, em 2014; Ossos; Ralé, exibido no 34º Filmfest Munchen, em 2016; A Moça do Calendário, com roteiro original de Rogério Sganzerla; e seu mais recente longa-metragem Fakir, documentário premiado como Melhor Filme pelo Júri Popular do 9º CineFantasy 2019 e Melhor Filme Longa-Metragem pelo Júri Oficial do 1º Festival As Amazonas do Cinema 2020.

22 de abril de 2021

Collateral Beauty

 


O drama "Collateral Beauty" ou "Beleza Oculta" (2016) tem uma excelente ideia composta com uma história bem estruturada. Os personagens são interessantes e bem construídos. As pistas falsas são bem plantadas. Os diálogos maravilhosos, por vezes, se tornam impactantes. Há de se ficar atento para as excelentes atuações.

Em "Beleza Oculta", após uma tragédia pessoal, Howard (Will Smith) entra em depressão e passa a escrever cartas para a Morte, o Tempo e o Amor - algo que preocupa seus amigos. Mas o que parece impossível, se torna realidade quando essas três partes do universo decidem responder. Morte (Helen Mirren), Tempo (Jacob Latimore) e Amor (Keira Knightley) vão tentar ensinar o valor da vida para o protagonista.

Assim como seu personagem, Will Smith perdeu um ente querido, enquanto pesquisava sobre o papel que iria interpretar. Ou seja, atuar no longa foi extremamente terapêutico para o ator. Outra curiosidade é que as cenas da agência de publicidade foram filmadas em um escritório da agência de publicidade localizado em Wieden Kennedy, em Nova York. Assista o trailer!

21 de abril de 2021

A menina que saiu de casa para saber o que era o medo

 

Foto: Daiane Baumgarther

Conhecida por seu trabalho com o horror gótico, a atriz, bonequeira, marionetista e puppeteer Daiane Baumgartner criou uma versão empoderada do conto “O menino que saiu de casa para saber o que era o medo”, dos Irmãos Grimm, agora chamado de “A menina que saiu de casa para saber o que era o medo”. A temporada online acontece nos dias 23, 24 e 25 de abril, às 17h, no canal do YouTube @DaianeBaumgartner.

O espetáculo infantil conta a história de uma adolescente de 16 anos que, por não ter medo de nada, passa a ser vista como bruxa, acreditando que é uma pessoa má. A jovem resolve, então, aventurar-se pelo mundo para mostrar que tem medo sim e não pratica maldade. Em suas andanças, depara-se com lugares como florestas sombrias, cemitérios abandonados e castelos mal-assombrados.

Para potencializar a narrativa e ainda estimular a imaginação do público, Daiane decidiu investigar diversas linguagens, como Teatro de Sombras feito com retroprojetor, Cinema Mudo e quadrinhos. A união desses elementos cria uma atmosfera soturna, que explora a dualidade entre o claro e o escuro.

E, ao longo da trama, imagens em movimento complementam a ação, bem como balões de fala cheios de onomatopeias. Sem contar a trilha sonora criada por Jomo Faustino exclusivamente para o espetáculo.

20 de abril de 2021

Inkiri Om

 

Foto: Divulgação

A compositora e cantora Maria Rita Stumpf lança seu terceiro álbum em formato de vídeo, no show Somos Um com a participação de Paulo Santos (Uaktí) e Michelle Abu na percussão, Matheus Câmara - conhecido por seu projeto eletrônico como Entropia Entalpia -na guitarra, baixo e programações, Mayra Viner no violoncelo e Felipe Faraco nos teclados e baixo. A filmagem foi realizada no Estúdio dos Lagos, dirigida e editada por Dennis Phillipps. Na exibição será lançado ainda um clipe inédito do fotógrafo colombiano Daniel Ronderos para o Hai Kai das Borboletas. 

As transmissões serão gratuitas. Confira o calendário!

22 de abril, quinta-feira, às 21h – Teatro Alfa YouTube/FB

youtube.com/teatro alfa e https://pt-br.facebook.com/teatroalfa

24 de abril, sábado, às 21h – Maria Rita Stumpf e Antares SP/ FB e YouTube

facebook.com/mariaritastumpf/  youtube.com/mariaritastumpf

facebook.com/antarespromocoes youtube.com/antarespromocoestv

19 de abril de 2021

Fêmea

 

Foto: Antonio Simas Ribeiro

Com o objetivo de refletir sobre o que é ser mulher nos dias de hoje, a Cia do Despejo fez uma ampla pesquisa em teatro gestual e dança para desenvolver o espetáculo “Fêmea”, que ganha exibições online pelo YouTube ou o Facebook de vários grupos e instituições entre os dias 21 e 25 e 28 a 30 de abril, sempre às 20h.

A obra, dirigida por Carmem Soares, é construída a partir dos corpos femininos e suas interações com diversos objetos-símbolo associados à figura da mulher. Essa fisicalidade foi criada por meio do estudo da motricidade de animais usados para adjetivar negativamente as mulheres, como porca, galinha e vaca. As movimentações incorporadas afloram as distorções existentes entre a maneira como são comparadas, vistas, tratadas e seus corpos reais presentes. 

Serviram como influências dramatúrgicas a escritora Carolina Maria de Jesus e sua obra "Quarto de Despejo"; o livro “Presos que menstruam: a brutal vida das mulheres - tratadas como homens - nas prisões brasileiras”, da jornalista Nana Queiroz, e os documentários “Estamira”, de Marcos Prado, e “Meninas”, de Sandra Werneck.  Além de referências autobiográficas da equipe de criação.


Para dar o tom do espetáculo, a música é executada ao vivo e explora sonoridades afro-brasileiras em composições autorais. As potentes vozes femininas se juntam aos instrumentos melódicos e percussivos, como a alfaia, o djembe, o violão e o agogô. Há também a constante exploração de sons de elementos da natureza e dos arquétipos animais, como água, lama, madeira, grunhidos de porcos, sinos de vacas e sonoridades do mangue.

Mais informações no Facebook e Instagram: @ciadodespejo

16 de abril de 2021

Amor/Manifesto

Foto: Divulgação

De 23 a 25 de abril,  sexta-feira e sábado, às 20h00, domingo às 18h00, acontece a temporada virtual de estreia do espetáculo “Amor/Manifesto” do Coletivo AMAPOLA de Teatro e Poesia Urbana, que será transmitida gratuitamente através do canal do grupo no Youtube (https://www.youtube.com/channel/UCL4IlHlxRSXOId-Lc60LAlA)


Com direção geral de Lilian de Lima e dramaturgia de Lis Ricci, o espetáculo conta com a Adaptação e Direção Audiovisual de  Tico Dias e Binho Cidral, mesclando elementos de Cinema e Teatro, vislumbrando uma experiência digital interessante para o público jovem.  O roteiro é assinado pelos quatro artistas, Lis Ricci, Lilian de Lima, Binho Cidral e Tico Dias. 


Inspirada na famosa fábula “A Cigarra e A Formiga” a montagem questiona em que momento da vida somos um ou outro, e traz essa reflexão para a complexidade do momento atual, refletindo sobre como o cotidiano nos contagia e cega, ou quando o amor e o afeto nos despem e trocam nossa pele. 

15 de abril de 2021

ENTREtelas

 

Foto: Divulgação

Como parte das comemorações de seus 25 anos de existência, o Caleidos Cia. de  Dança realiza em abril o Projeto “ENTREtelas”, que vai realizar 25 apresentações online do espetáculo “COREÔ Online” para professores e comunidade das Redes Públicas de Ensino no Estado de São Paulo; produção e divulgação virtual de material artístico-pedagógico sobre dança e ensino para professores e alunos, manutenção da Cia de dança e do espaço Caleidos.

O desafio para a versão online do espetáculo COREÔ foi manter nas telas sua característica de apresentar a dança por meio de jogos e ao mesmo tempo colocar o jogo na cena.

Em sua versão original/presencial o espetáculo compartilha cenicamente com o público jogo que, ao longo dos 20 anos da Cia, vêm sendo desenvolvidos tanto para o aprendizado da Linguagem da dança/Laban quanto para a construção cênica dos espetáculos interativos do Caleidos. Em cena, os bailarinos compartilham com o público propostas que podem ser jogadas ou assistidas, criando cenas de dança em tempo real a partir de jogos que proporcionam dança.

14 de abril de 2021

A Pequena Semente do Tempo

Foto: Edson Prudêncio

De 15 a 18 e de 22 a 24 de abril será exibida a peça "A Pequena Semente do Tempo" no youtube da companhia Navega Jangada (https://www.youtube.com/user/navegajangada). O texto e a direção é de Talita Cabral. 

 

Na sinopse, Julieta é uma menina de 7 anos, brincalhona, arteira e curiosa como qualquer criança de sua idade. Seu avô Nono é um senhor sábio, contador de histórias, e grande amigo de um tal de... tempo.

 

Os dois tem algo em comum: aproveitar esse tal tempo, mesmo que de formas diferentes. Essa relação de amizade e companheirismo entre os dois, faz com que possam embarcar em um mundo lúdico de histórias contadas através da manipulação de objetos, roupas, tecidos, mamulengos e sombras. Essas histórias ganham vida no tempo ágil de Julieta através das “janelas da imaginação”.  Assista ao clipe do espetáculo.





 

13 de abril de 2021

Ireti

 

Foto: Duda Viana

Estreia a videoarte online “Ireti”, inspirada no espetáculo de mesmo nome. A obra é uma crítica à necropolítica brasileira e às violências sofridas pelas mulheres negras no Brasil. O texto ficou em 4º lugar no edital de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos, realizado pelo CCSP – Centro Cultural São Paulo em 2019.

As cenas foram gravadas sem plateia e o resultado será transmitido entre os dias 15 e 18 de abril, 13 a 16 de maio, 19 a 22 de junho e 17 a 19 de julho, sempre às 20h, pelo canal da Cia. Mungunzá de Teatro no YouTube.

A montagem, que tem dramaturgia de Ingrid Alecrim e direção de Thaís Dias, é inspirada na mitologia Iorubá, sobretudo na figura de Nanã Buruku, orixá que cedeu a lama do seu domínio para a criação dos corpos humanos. Ela também é responsável pela desencarnação, uma vez que exige de volta a matéria criadora da vida.

“O texto surgiu da ideia persistente de que o Brasil (conforme nominado após a colonização) foi parido e aleitado por mulheres indígenas, africanas e afrodescendentes. “Nosso ‘mundo’ é moldado através das mãos dessas mulheres e, muitas vezes, contra suas vontades. Na colonização, tudo o que é frutífero ficará arrasado: a terra e suas preciosidades, o corpo feminino e sua capacidade de gerar os povos miscigenados, que já nascem sob dominação”, revela a dramaturga Ingrid Alecrim.

12 de abril de 2021

Que fim levou Carlotinha?

 

Foto: Deborah Schcolnic

“Que Fim Levou Carlotinha?” será apresentada ao vivo e gratuitamente nos dias 12, 13 e 14 de abril com sessões às 19h e 21h no canal do ator Arnaldo D’Ávila, no Youtube: www.youtube.com/arnaldodavila.


Uma senhora, supostamente sequestrada, aguarda o homem que a raptou voltar do mercado com amêndoas para que ela lhe prepare um bolo, já é tarde da noite, não tem mais metrô e ela está assustada. Enquanto isso, conversa com um gato de porcelana. O texto flerta com a comédia e o teatro absurdo. 


As personagens nos surpreendem constantemente com questionamentos e um certo suspense que pretende instigar o espectador através de situações absurdas.


A direção da peça está a cargo de Cida Almeida, especialista na preparação de atores através das Máscaras Teatrais, com ênfase na Linguagem do Clown, se sentiu muito à vontade para conduzir a encenação, principalmente na cena do gato Ferdinando, onde pode aplicar toda sua técnica. Mesmo nas personagens que não usam máscaras, a direção buscou aproximar as interpretações da linguagem clownesca com as técnicas de palhaçaria e da menor máscara de todas, que é o nariz de palhaço. 


“Que fim levou Carlotinha? é uma comédia que não foi feita para gargalhar, mas para sorrir, divertir e refletir” afirma Cida Almeida. “O espetáculo caminha entre o absurdo e a árdua, porém bela, tarefa de se revelar a interpretação do artista fabulador, que se impõe ao trazer o seu olhar sobre as pequenas personagens da vida cotidiana: sombras que passeiam anonimamente em uma noite qualquer de uma metrópole”, completa. 

9 de abril de 2021

Alteridade

 

Foto: Divulgação

Em "Alteridade", a voz de uma mulher estuprada e sua trajetória de restabelecimento são o ponto de partida para a discussão sobre a ética que nos rege. O espetáculo é o jogo cênico entre as artistas. O teatro on-line e o texto homônimo de Maria Giulia Pinheiro.

Durante sete unidades dramáticas denominadas “círculos”, ela narra a violência a que foi submetida, a tentativa de se restabelecer, a notícia da gravidez, a opção do aborto, a culpa, a ilegalidade de escolher, a dissociação entre lei e corpo e o rompimento com a velha mitologia patriarcal. A voz dessa mulher perpassa as diversas camadas da Sociedade do Estupro e vai, pelo arquétipo de Alteridade, encontrando aberturas para a reconstrução de si.

 

Ela (Elas, Nós?) tenta se restabelecer, encontrar um jeito de se sentir bem no mundo, um espaço seu. Ela vive a dor do trauma, colocando pra fora a violência que viveu, e nessa experiência, acaba rompendo com a velha lógica patriarcal na qual vivia. Um assunto essencial, em um país que tem 50 mil casos de estupro por ano.


Estreia dia 16/04 com apresentações nos dias 16,17, 18, 23,24 e 25 de abril. Sextas e sábados às 20h e domingos às 18h. Na plataforma Sympla.

8 de abril de 2021

Festival Afrikanse

Foto: Divulgação

Entre 13 e 18 de abril será realizado, via plataforma online, o Festival Afrikanse, que levará ao público giras de conversa, vivências artísticas e transmissão de sarau com personalidades do Brasil, Angola, Cabo Verde e Togo, entre outros países. 


Celebrar, divulgar e valorizar a cultura de matriz africana. Norteados por essas premissas, o evento busca gerar protagonismo ao legado ancestral e diaspórico tanto nas atrações para o público quanto nos bastidores do evento, totalmente conduzido por profissionais negros e balizado por um intenso trabalho de mapeamento e conexão entre artistas e pensadores. “Há um contexto político na realização e seleção dos artistas e dos demais profissionais que participam do festival”, conta Rita Teles.

 

A abertura dessa conexão África + Brasil será marcada pela bênção das Mamas, que, em gira de conversa, destacará as figuras femininas na cultura de matriz africana e contará com a participação de presenças notáveis, como Nega Duda (Brasil), Melanito Byouz (Camarões), Dona Jacira (Brasil) e Dona Engracia (Angola). 

 

A moda é assunto da gira “Estética e Resistência”. A atividade literária será tema da gira de conversa “Narrativas Literárias”. O penúltimo dia da programação está reservado para uma vivência entre criadores de tendências e influenciadores sobre novas formas de pensar e revisitar as diversas culturas das áfricas na diáspora contemporânea com a participação de Mister Prav (Benin), Ndeye Fatou Ndiaye (Brasil-Senegal) e Vensan Iala (Guiné Bissau).

7 de abril de 2021

Terra em Trânsito

 

Foto: Divulgação

A situação chave de "Terra em Trânsito" (versão 2021) se mantém a mesma de 15 anos atrás: uma atriz (Fabiana Gugli) enclausurada no camarim com seus delírios, momentos antes de entrar em cena para cantar Liebestod, sua ária em Tristão a Isolda, conversando o tempo todo com um cisne judeu. Para a experiência com a “nova linguagem” teatro-cinema, o autor e diretor Gerald Thomas reformulou a dramaturgia para o novo contexto político, econômico e cultural, realidades diferentes da montagem original.

A dramaturgia de Thomas é sempre um desabafo a respeito do que acontece no mundo, em política, economia, cultura e trivialidades, do momento social da peça.

A proposta de Gerald Thomas para a versão teatro-cinema de "Terra em Trânsito" é transpor o olhar da câmera para o olhar do espelho que encara a protagonista. Neste sentido, é uma filmagem estática, inanimada, porém de forma alguma desprovida de sentido. A esse respeito da opção de Thomas, Leon Barbero, diretor de filmagem e edição, diz que “a delimitação imposta pelos quatro cantos do quadro imprime o tom claustrofóbico da obra e coloca o espectador no papel de julgador. Afinal, o espelho é o julgamento primordial, aquele que nos mostra o que realmente somos.”

"O Terra de 2021 dialoga com o momento que vivemos. Estamos há um ano confinados dentro da casa, enlouquecendo aqui dentro sobre o mundo lá fora. Em 2006, estava no palco, com plateia, luz e cenário. Agora, tudo foi adaptado para o espaço íntimo da minha casa, adereçado com memorabilia e objetos da minha trajetória teatral. Estou exposta, sem truques, nem artifícios e o texto para mim nunca fez tanto sentido: misturando a vida com a arte, a sala da casa com o camarim da diva, uma atriz/personagem que foi substituída ou esquecida. A grande sacada desta nova experiência, foi transformar o espectador no Big Brother dentro do camarim. É através do espelho, no jogo de espelhos, que tudo acontece, agora dentro de uma tela", declara Fabiana Gugli.

O espetáculo estreia dia 10 de abril de 2021, às 20h. A temporada acontece nos dias 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de abril, sábados e domingos, 20 horas; a partir de 1º de maio, a peça ficará disponível por 24h, todos os dias, até 31 de maio. A transmissão gratuita será pela plataforma digital YouTube, com acesso exclusivo pelo link bit.ly/terraemtransito.

6 de abril de 2021

Fantasporto

 
Foto: Divulgação

 

Em abril e maio de 2021, acontece o Fantasporto que terá a exibição do filme "O Cemitério das Almas Perdidas" protagonizado por Renato Chocair e dirigido por Rodrigo Aragão, mestre do terror.

 

Chocair interpreta Cipriano, um jesuíta corrompido pelo mal. “É um momento muito importante da minha carreira poder interpretar meu primeiro vilão no cinema e com um personagem tão rico e complexo”, conta Chocair.  Confira o trailer!



2 de abril de 2021

O Menino e a Cerejeira

 

Foto: Eduardo Petrini

Adaptado da obra do filósofo, escritor pacifista e líder budista japonês, Daisaku Ikeda, sob direção e dramaturgia de Stella Tobar, o espetáculo infantil "O Menino e a Cerejeira" faz temporada comemorativa online de 3 a 18 de abril, aos sábados e domingos, às 16h, pelo Youtube.


“Existe um princípio da filosofia oriental que fala na possibilidade de transformar o veneno em remédio. Acredito que é isso o que estamos fazendo na prática, com a oportunidade de levar a mensagem de esperança da peça em formato digital para mais e mais pessoas. O espetáculo fala de resiliência para superar as adversidades. ‘ Depois do inverno, sempre vem a primavera’, ensina o senhor da cerejeira ao menino Taiti, na peça. Acredito que estamos enfrentando um rigoroso inverno pandêmico e suas consequências terríveis. Mas também, em meio a esse caos, precisamos evidenciar a coragem e a humanidade para resistir, pois a primavera da cura e de tempos melhores virá.”, reflete Stella Tobar. 


Na história, em um cenário pós Segunda Guerra Mundial, os japoneses buscam alternativas para viver melhor. De um lado, um senhor já idoso cuida da única cerejeira sobrevivente aos bombardeios. Do outro, um garoto triste, Taiti, tenta superar a perda do pai na guerra. Assim, surge uma amizade mais forte do que qualquer conflito, que levará o menino a encontrar sua força e coragem para trazer a luz da esperança para todos da aldeia. 


"O Menino e a Cerejeira" utiliza elementos da cultura oriental para conversar diretamente com o público por meio da arte. O cenário é composto por taikôs (tambores do Japão), painéis e bonsai, que ajudam a compor o enredo de forma lúdica e vibrante. Com diálogos sinceros e uma trilha sonora original, a peça ensina a toda a família sobre esperança e amizade, deixando a promessa de um mundo mais justo e humano. 

1 de abril de 2021

VerDe Perto, o musical ecológico

 

Foto: Eugenio Goulart

VerDe Perto, o musical ecológico traz canções que abordam temas como ecologia, reciclagem e preservação da natureza. As músicas, tocadas ao vivo, têm arranjos que passam por diversos ritmos como baião, maracatu, pop, rap e o rock. Personagens, histórias e coreografias - conduzidos pela personagem Júlia - reforçam os argumentos das canções, recheadas de curiosidades sobre a natureza, que ressaltam a necessidade de cuidarmos do planeta.

 

O roteiro do espetáculo é formado por “Pet Repet”, “Árvore”, “Lixo na Rua”, “Água”, “Tamanduá” e “Rio Tietê”. Todas as músicas foram compostas por Renata, sendo as duas últimas em parceria com Sonekka. O espetáculo, radicalmente ecológico, trata o tema com leveza e muito bom humor, cativando os pequenos espectadores pela graça e originalidade dos poemas cantados. 

 

A temporada do espetáculo infantil acontece nos dias 3, 4, 8, 10, 11 e 17 de abril de 2021. Horários: sábados e quinta (às 17h), domingos (às 11h). Grátis. Assistir no https://www.facebook.com/VerDePertoMusical