31 de agosto de 2020

A Vida das Bonecas Vivas

Foto: Divulgação

O espetáculo de dança-teatro "A Vida das Bonecas Vivas", concebido e dirigido por Dan Nakagawa, tem estreia online marcada para o mês de novembro. Três lives relacionadas à montagem serão realizadas em agosto, setembro e outubro, pelos perfis @nakagawadan e @avidadasbonecasvivas no Instagram.

 

A primeira acontece hoje, dia 31 de agosto às 19 horas. No encontro, Dan Nakagawa fala sobre O Processo de Criação e Construção de um Espetáculo de Dança-teatro, tendo o dramaturgista Lucas Vanatt como mediador. As datas das próximas lives - Desafios de um Bailarino em Tempos de Pandemia e Perfomances da Dança - serão divulgadas oportunamente.

 

O espetáculo – que tem temporada presencial prevista para março de 2021 - é inspirado nas Living Dolls, uma comunidade global de homens que se vestem com máscaras, roupas de silicone e seios protéticos a fim de se transformarem em bonecas vivas. Surgido nos anos 80, atualmente o movimento tem mais adeptos na Alemanha, Reino Unido e EUA. A montagem investiga questões existenciais, de identidade, filosóficas e artísticas na construção psíquica da personalidade em busca de um duplo, como forma de transcender a própria existência. E, pelas sutilezas, tensões cênicas e subjetivas, revela a maneira como a instauração dessa nova persona afeta a identidade e, por consequência, a dança do corpo transformado.

 

Na sinopse/espetáculo, um homem de meia idade, em uma crise profunda de existência, decide viver uma nova experiência e contrata os serviços de uma inusitada agência japonesa, chamada La Buena Vista, que proporciona ao homem uma nova realidade: uma nova família, novos amigos, um novo amor e um novo nome: Margareth. Ele, então, decide renascer no corpo de uma boneca viva, em um outro planeta chamado A Outra Terra, inspirado numa Tóquio futurista. Nesse planeta, ela vive toda a felicidade que esse simulacro de vida pode oferecer. A fantasia vivida é plástica, assume a poesia da dança e do musical até que a realidade esquecida venha encontrar Margareth na forma de seu duplo. Frente a frente com sua parte mais sombria, Margareth deve fazer a sua escolha.

28 de agosto de 2020

Tall girl

 


A película americana "Tall Girl" ou "Crush à altura" (2019) é ordinária. Tem uma história pouco relevante, cenas óbvias e personagens clichês. O dilema da protagonista se faz claro desde as primeiras cenas. O filme realmente não surpreende.

Na história, Jodi (Ava Michelle) é uma menina adolescente cheia de inseguranças por ser a pessoa mais alta de sua escola. Porém, quando o aluno de intercâmbio sueco, Stig (Luke Eisner), chega na sua classe, ela finalmente tem a chance de namorar um garoto mais alto que ela. Entre muitas confusões e com a ajuda de seus amigos e sua irmã mais velha, Jodi vai aprender que é muito mais do que sua aparência. Assista ao trailler!


27 de agosto de 2020

Bird Box

 


Nos primeiros segundos de "Bird Box" ou "Caixa de pássaros" (2018) a película já diz para que veio. Com uma direção tensa, cumprindo o papel do gênero proposto, e juntamente com a fotografia apresentam-se a atmosfera do filme. A narrativa prende a atenção do inicio ao fim e há bons diálogos. No final, se o espectador estiver envolvido com o drama da protagonista consegue se emocionar com o resultado de sua trajetória.

Na trama, Malorie (Sandra Bullock) e seus filhos estão em um mundo pós-apocalíptico e precisam chegar em um refúgio para escapar do Problema, criaturas que ao serem vistas fazem pessoas se tornarem extremamente violentas. De olhos vendados para não serem afetados, a família segue o curso de um rio para chegar à segurança. Confira o trailer!


26 de agosto de 2020

The Two Popes

 


Com uma história cansativa e um roteiro enfadonho, "The Two Popes" ou "Dois Papas" (2019) tem direção do brasileiro Fernando Meirelles. O roteiro tem nuances fortes de trabalho escolar: jogou-se um monte de histórias e se esqueceram do foco. A película é longa e os flashbacks são pura perda de tempo. Os personagens não conquistam a audiência: Nem individualmente, pior ainda na dinâmica de relação entre os dois. A fotografia é bem feita. A direção no inicio é boa, mas vai perdendo sua vivacidade à medida que a trama avança. Porque será?

Na narrativa, o cardeal argentino Jorge Bergoglio (Jonathan Pryce) está decidido a pedir sua aposentadoria, devido a divergências sobre a forma como o papa Bento XVI (Anthony Hopkins) tem conduzido a Igreja. Com a passagem já comprada para Roma, ele é surpreendido com o convite do próprio papa para visitá-lo. Ao chegar, eles iniciam uma longa conversa onde debatem não só os rumos do catolicismo, mas também afeições e peculiaridades da personalidade de cada um. Confira o trailer!


25 de agosto de 2020

Diana


O drama biográfico "Diana" (2013) tem uma boa construção de personagens e eles chegam a ser envolventes até determinado ponto da trama. A película não chega a ser o supra sumo do cinema, apesar de o recorte da história estar honesto. A direção e fotografia são medianas e o figurino, dada a personagem em questão, é pobre. Contudo, para quem gosta de filmes de princesas e das futricas da realeza, certamente, irá se divertir.

Na trama, prestes a se divorcia de Charles, a princesa Diana (Naomi Watts) divide seu tempo entre a solidão da vida no palácio em que vive e os compromissos que possui com diversas entidades beneficentes. Um dia, ao saber que um amigo foi operado às pressas, ela vai até o hospital em que está internado e lá conhece o doutor Hasnat Khan (Naveen Andrews). Diana logo fica encantada pelo fato dele não a tratar como uma princesa, apesar de saber quem ela é. Não demora muito para que iniciem um relacionamento, mantido às escondidas devido ao desejo de Hasnat em ter uma vida reservada. 

Aqui algumas curiosidades da película rodada no segundo semestre de 2012, na Inglaterra: a atriz Jessica Chastain chegou a ser confirmada no papel da Lady Di, mas acabou substituída por Naomi Watts. O cirurgião paquistanês Hasnat Khan é descrito no livro "As Crônicas de Diana", de Tina Brown. Segundo dizem, ele era o grande amor da vida da princesa Diana. Confira o trailer!


 

24 de agosto de 2020

REFINARIA.DOC

 

Foto: Divulgação

Até o dia 29 de agosto, sempre às 20h, acontece o REFINARIA.DOC, uma mostra de documentários. Os eventos acontecem no Facebook e Youtube da Refinaria Teatral e integram o projeto Teatro, uma pátria habitável. 

 

Programação da Mostra:


Vida em aldeia (foto) – dia 25 de agosto, terça-feira

A terceira vertente chamada de Vida em aldeia, apresenta uma parte do processo do intercâmbio que alguns integrantes do grupo participaram em três diferentes aldeias de São Paulo, abrindo um panorama da pesquisa que alimentou o projeto “Teatro, uma pátria habitável”.

Ficha técnica: Direção artística e roteiro: Ana Szcypula e Daniel Szcypula/ Chefe de edição, edição e finalização: Daniel Szcypula/ Captação de imagens: Ana Szcypula, Daniel Alves Brasil, Matheus Ferracioli.

 

Um diário anacrônico – dia 29 de agosto, sábado

O documentário que fecha a mostra, Um diário anacrônico, retrata resumidamente alguns momentos, fragmentos, através de partes de ensaios, entrevistas, preparações e treinamentos de 10 anos de caminhada do grupo, desde 2008 até 2018.

Ficha técnica: Direção artística e roteiro: Ana Szcypula e Daniel Alves Brasil / Chefe de edição, edição e finalização: Daniel Szcypula/ Captação de imagens: Acervo do grupo.

21 de agosto de 2020

Como nossos pais


A película brasileira "Como os nossos pais" (2017) já nos convida a adentrar ao drama familiar logo na primeira cena com um belo almoço e uma chuva repentina. Conflitos pré-estabelecidos, crescentes e contínuos desde o princípio, bem como direção assertiva trazem a narrativa orgânica e estruturada por toda a obra. Além desses elementos, não podemos deixar de notar as excelentes interpretações de Maria Ribeiro e Clarisse Abujamra. Os diálogos são notáveis, há de se observar em detalhes.

Na trama, Rosa (Maria Ribeiro) é uma mulher que se encontra em uma fase peculiar de sua vida, marcada por conflitos pessoais e geracionais: ao mesmo tempo em que tem que desenvolver sua habilidade como mãe de suas filhas, manter seus sonhos, seus objetivos profissionais e enfrentar as dificuldades do casamento, Rosa também continua sendo filha de sua mãe, Clarice (Clarisse Abujamra), com quem possui uma relação cheia de confrontos.

O brasileiro foi um grande vencedor do Festival de Gramado 2017, levando 6 Kikitos, incluindo o de melhor filme. Como curiosidade, participou do Festival de Vitória 2017 e foi exibido em outros dez países: França, Grécia, Bélgica, Luxemburgo, Turquia, Suíça, Polônia, Holanda, Tailândia e Espanha. A produção brasileira também foi elogiada durante o Festival de Berlim. Confira o trailer, se anime e prestigie o cinema nacional!

20 de agosto de 2020

O Discurso da Estupidez

 

Foto: Divulgação

No dia 1º de setembro, às 20h, o Instituto  Vox de Pesquisa  em Psicanalise realiza o Debate Sobre o Livro ‘O Discurso da Estupidez’, de Mauro Mendes Dias, com participação do autor. O evento, online, integra Seminário Psicanálise e Política, realizado pelo instituto, e conta com participação dos debatedores: Conrado Ramos (Fórum do Campo Lancaniano - SP), Daniele Sanches (Instituto Vox) e Luiz Eduardo Moreira (Instituto Vox). O debate - gratuito e aberto ao público - acontece pela plataforma Zoom. As inscrições devem ser feita pelo site www.voxinstituto.com.br/inscricao-para-eventos.

 

O livro "O Discurso da Estupidez" surgiu como efeito do trabalho de pesquisa que o autor vem realizando, há alguns anos, sobre a voz na psicanálise, levado adiante no Instituto  Vox de Pesquisa  em Psicanalise, do qual é diretor. A pesquisa o levou a autores que falam sobre a estupidez, na qual ele reconhece uma nova modalidade de fascismo que se vale de meios antipolíticos para atingir propósitos, tendo o ódio como principal agente de destruição. “O discurso da estupidez vai contra qualquer avanço político, tocando a parte mais animal do homem. Encontra-se diretamente ligado à possibilidade de viver o ódio, seja a pessoa de direita ou de esquerda, para mudar a realidade a partir da destruição do que é instituído. O sentimento de ódio é a paixão mais primitiva que nos constitui como humanos”, acompanhando Freud, afirma o autor.

 

Esta publicação, como extensão do  trabalho sobre a voz, desenvolvido pelo psicanalista, avança sobre o que Mauro Mendes Dias nomeou como ‘vociferação’, em um sentido diferente do vocábulo em nossa língua, que designa gritaria, falar colericamente, aos brados. “Forjei esse conceito com o objetivo de mostrar como cada um de nós pode se tornar cativo de discursos, os quais introduzem como efeito a retirada de cena da voz própria”. O que ele nomeia como voz própria é o  efeito de uma dupla operação: “introduzir uma significação diferenciada ao discurso que se recebe, tanto quanto a realização de  ações que se comprometam com a verdade, em minha leitura com a presença da psicanálise”.

19 de agosto de 2020

Documenta Pantanal

Foto: Luciano Candisani

O ‘Documenta Pantanal’ marcará presença na edição da SP-Arte Viewing Room – versão on-line do Festival Internacional de Arte de São Paulo –, que ocorrerá entre 24 e 30 de agosto. A iniciativa será representada pelos fotógrafos Araquém Alcântara, João Farkas e Luciano Candisani, que disponibilizarão imagens de seu acervo, capturadas em solos pantaneiros.

Com vasto acervo produzido desta que é a maior área alagada do planeta em extensão contínua, os citados artistas terão seus trabalhos expostos na plataforma virtual da SP-Arte (https://www.sp-arte.com/), que disponibilizará visualização das imagens em um link especial da iniciativa a partir de sua data de estreia. As obras poderão ser admiradas e adquiridas por colecionadores de arte do mundo todo até o início do mês de dezembro. No total, cada um deles levará cinco fotografias para a plataforma.

 

De acordo com a produtora Mônica Guimarães, organizadora do Documenta, a participação desses três profissionais contribui para ilustrar e exemplificar como a fotografia é importante na criação de um pensamento que estimule a preservação, ainda mais em período tão delicado para a região, que sofre com a maior das queimadas das últimas décadas. “O olhar sensível de cada um deles para as variadas facetas da região pantaneira expõe, além da exuberante natureza desse ecossistema, sua fragilidade e chama a atenção para a necessidade de sua urgente conservação”, diz.

18 de agosto de 2020

Beira de folha

 

Foto: Divulgação

Consuelo de Paula e João Arruda - cantores, compositores e instrumentistas - lançam "Beira de Folha", trabalho musical cujas canções nasceram de uma troca entre imagens e poemas. Consuelo criou letras a partir de imagens propostas por João, que finalizou as obras compondo as melodias, de forma sincrônica e orgânica. O show de lançamento acontece no dia 21 de agosto, sexta-feira, no Youtube/c/beiradefolha, às 20 horas.

 

O projeto inclui um livro, organizado por Alik Wunder, com fotografias e imagens da Série Fitografias da artista visual Marli Wunder, que é também encarte do disco. Foi criado o site Beira de Folha (beiradefolha.com) que traz vários conteúdos extras: quatro áudio-poemas, música inédita (“Árvore-seriema”), vídeos dos artistas tocando e cantando, com imagens captadas da natureza que inspirou toda a obra, e o show de lançamento, que foi gravado na sala do estúdio de João Arruda, em Campinas, com cenário assinado por Marli e Alik.

 

A maioria das imagens que inspiraram as músicas de Beira de Folha são fotografias de João e Alik tiradas no sítio Arvoredo, antes mesmo de existir nele uma moradia. O Arvoredo fica em Pocinhos do Rio Verde, no Vale da Pedra Branca, em Caldas, Minas Gerais. “Esse lugar nos brinda com uma natureza mágica que permeia todo esse nosso trabalho”, afirma o compositor.

 

A gravação de Beira de Folha ocorreu em 15 dias, durante a quarentena. João Arruda comenta que o disco chega em um momento particular, como um respiro durante pandemia do coronavírus. “Uma obra musical ligada à vida, com esse cheiro de mato, parece um alento diante do confinamento”, comenta. “Nosso canto é uma louvação à natureza desse lugar onde eu vivo. Enquanto a floresta no Vale da Pedra Branca teima em verdejar e suas águas teimam em correr, percebemos o contraste vindo das pedreiras, o impacto e a ameaça das mineradoras. Nosso canto é a nossa voz que procura pelo olhar amoroso das pessoas, em busca de preservar a natureza deste e de outros lugares”, finaliza João Arruda.

17 de agosto de 2020

7 Leituras

 


O Sesc 24 de maio lançou o projeto 7 Leituras em versão digital. De agosto a fevereiro e sempre na primeira terça-feira de cada mês serão lançados vídeos destacando representativos textos da dramaturgia mundial em diálogo com o cenário atual de distanciamento social. As 7 Leituras, 7 Autores 7 Diretores, Concepção e Direção Geral de Eugênia Thereza de Andrade - impedidas de atuarem no Teatro se apresentarão via on-line numa experimentação onde comparece uma edição para evitar a fragmentação que é do próprio veículo virtual.

 

As "7 Leituras" com seus “Diálogos do Isolamento” em formato de vídeo, estarão disponibilizadas no canal de youtube do Sesc 24 de Maio, até voltarem ao palco. As próximas série de vídeos de aproximadamente 30 minutos acontecerão em 01/09, 06/10, 03/11, 01/12, 05/01 e 02/02. O local? Youtube do Sesc 24 de Maio

14 de agosto de 2020

Diecisiete



Com uma ideia original fascinante, a película espanhola "Diecisiete" ou "Dezessete" (2019) conta com excelentes interpretações, principalmente do ator Biel Montoro. Além disso, podemos notar claramente a bela construção de personagens e diálogos criativos. O roteiro é bem estruturado com uma história familiar singular que surpreende a cada momento. A trilha sonora é assertiva. A fotografia é radiante. Ou seja, uma delícia de filme com um final notável.

Na trama, como parte do programa de reabilitação de um centro de detenção juvenil, Hector (Biel Montoro), de 17 anos, cria um vínculo inquebrável com um cão tão tímido e distante quanto ele. Quando o cão de terapia é adotado de repente e não volta, Hector escapa para procurá-lo. E assim, Hector parte para uma incrível jornada na companhia de seus familiares e animais. Desfrute o trailer!


13 de agosto de 2020

Let It Snow



A película americana "Let It Snow" ou "Deixe a neve cair" (2019) tem uma narrativa leve e descompromissada, cumprindo o seu objetivo de entreter. Em termos de roteiros, encontramos bons personagens. A trilha sonora é boa, vale o tempo prestar atenção. A direção de arte é efetiva. É um filme, no geral, mediano.

Na trama, uma forte nevasca atinge a cidade de Gracetown na véspera de Natal e a transforma em um inesperado refúgio romântico. Um trem retido no meio do nada, uma corrida com os amigos no frio congelante e lidar com a tristeza da perda do namorado ideal. Três histórias de amor distintas que se conectam entre si. Confira o trailer!




12 de agosto de 2020

Meus 15 anos



Apesar dos personagens clichês e soluções do roteiro previsíveis, a comédia brasileira "Meus 15 anos" (2017) tem uma protagonista com dilemas próprios da idade. A narrativa tem falhas. Uma delas é a falta de emoção que, por vezes, não convence, a exemplo no caso da pista da morte da mãe da protagonista que torna-se um conflito forçado e algo solto. Contudo, como comédia, a trama cumpre sua função, mesmo que de maneira flat.

Na sinopse, aos 14 anos de idade, Bia (Larissa Manoela) descobre que vai ganhar uma grande festa de 15 anos. Mas tem um problema: a garota sonhadora e apaixonada por música não tem muitos amigos para convidar ao evento, por ser pouco popular na escola. Ela conta com a ajuda do único grande amigo, Bruno (Daniel Botelho), e do pai Edu (Rafael Infante) para consertar a situação. Assista o trailer!

11 de agosto de 2020

EntreMeios


Foto: Alessandra Fratus

A série de lives "EntreMeios", conduzida pelo cantor e compositor Zé Guilherme, continua no mês de agosto, sempre ao vivo, em sua página no Instagram - @zeguilhermeoficial, às terças-feiras, às 21 horas.

 

Os próximos convidados são: Lili Molina (Música e Produção Executiva), Serginho Rezende (Música e Publicidade) e Luciana Grillo (Música e Teatro), respectivamente nos dias 11, 18 e 25 de agosto.

 

EntreMeios é um projeto de Zé Guilherme que contempla artistas e profissionais de várias áreas a fim de discutir assuntos diversos. O bate-papo virtual já recebeu o estilista Ton Moreira, o empresário da noite Tiaguinho Santo, a cantora/poeta Ana Luiza, a escritora/atriz Monika Jordão, o compositor/poeta Davi Aquino, o músico Cezinha Oliveira e o cantor/ator Mario Tommaso.

10 de agosto de 2020

O Que Não Vai Faltar É Abraço


Foto: Divulgação

O cantor e compositor Marco Vilane lança o single “O Que Não Vai Faltar É Abraço”, parceria com Alex Sant’anna, cujo vídeo no YouTube já soma mais de 93 mil visualizações, em duas semanas no ar. A produção musical é assinada por Vilane e Webster Santos.

 

Realizada durante a quarentena, devido à pandemia do novo coronavírus, a gravação reúne mais de 40 artistas. São 29 vozes de nomes da cena musical contemporânea e 10 instrumentistas, além de técnicos profissionais.

 

“Quando iniciou o período de quarentena, afastei-me um pouco das redes sociais e sumiu de mim a vontade de escrever, cantar, compor... Fui buscando o encaixe possível dentro do novo modelo”. Vilane conta que seu silêncio durou três semanas e logo surgiram os primeiros rabiscos de “O Que Não Vai Faltar É Abraço”, os quais enviou ao parceiro Alex Sant'anna, e a canção nasceu a partir de trocas pelo WhatsApp. “A ideia da produção coletiva veio a seguir, como um abraço maior, uma corrente, uma grande roda. E a adesão dos artistas convidados foi praticamente unânime”, conta ele.

 

Marcelo Villanova assumiu a direção, edição e montagem do videoclipe que traz todos os cantores, cada um em sua casa, onde captaram suas próprias imagens. Cenas lúdicas em atividades cotidianas se alternam com outras, cantando ou tocando algum instrumento, enquanto a emoção vem em coro no refrão: “Quando isso tudo passar / o que não vai faltar é abraço”. Nas redes @marcovilane.

7 de agosto de 2020

O Teatro e a Peste


Foto: Divulgação

Com direção de Wolfgang Pannek, a Taanteatro Companhia está lançando “O Teatro e a Peste” (Antonin Artaud’s The Theatre and the Plague), uma leitura cinematográfica do ensaio “O Teatro e a Peste” do poeta francês Antonin Artaud (1896-1948) em tempos de pandemia. O projeto conta com a colaboração de 14 artistas e acadêmicos de cinco continentes.

Em "O Teatro e a Peste", o primeiro, hoje profético-icônico texto de seu livro mais conhecido, “O Teatro e seu Duplo”, originalmente apresentado como palestra em 6 de abril de 1933, na Sorbonne, Artaud desenvolve os fundamentos do Teatro da Crueldade, estabelecendo uma analogia entre a ruptura da ordem civilizacional provocada pela “peste” e as “paixões convulsivas” desencadeadas pela virulência de sua poética teatral transgressora.

O texto artaudiano foi dividido em 8 segmentos distintos (por sua vez divididos em sub-segmentos), cada um com enfoque temático específico. Cada artista colaborador/a aceitou o desafio de desenvolver uma dramaturgia audiovisual (e gravar o texto de Artaud em seu respectivo idioma), correspondente ao segmento a ser abordado. A única indicação de trabalho dada aos artistas consistia em realizar uma leitura cinematográfica do texto de Artaud à luz de suas experiências subjetivas em suas respectivas localizações geográficas, e sob às condições da limitação de circulação e do distanciamento social em tempos de pandemia.

Desse processo de trabalho, gravado com câmeras digitais, telefones celulares ou Ipads, resultou um conjunto de 18 filmes, com duração entre 4 e 11 minutos cada, e atualmente disponibilizados no website do projeto: https://oteatroeapeste.wixsite.com/taanteatro.

6 de agosto de 2020

As Palavras da Nossa Casa


Foto: Divulgação

Sucesso de público na Casa das Rosas, o espetáculo imersivo “As Palavras da Nossa Casa”, do Núcleo Teatro de Imersão, teve sua temporada interrompida por conta da pandemia de Covid-19. Por isso, o grupo decidiu reambientar o texto e explorar os recursos oferecidos pela internet para criar uma versão online e bem diferente da peça. A temporada digital acontece pela plataforma Zoom até o dia 30 de agosto, com sessões aos sábados, às 21h, e aos domingos, às 20h.

 

A dramaturgia da peça foi escrita por Adriana Câmara, que também assina a direção, e Glau Gurgel a partir de vários filmes do cineasta sueco Ingmar Bergman (1918-2007). “A principal referência é ‘Sonata de Outono’ (1978), mas também fazemos referências a ‘Através de um Espelho’ (1961), ‘Gritos e Sussurros’ (1972), ‘Morangos Silvestres’ (1957) e ‘Face a Face’ (1976)”, revela a diretora. 


Com a proposta de criar uma experiência que fosse a mais imersiva possível para quem assiste pela plataforma de conferências Zoom, foram feitas algumas mudanças na trama: a história, que anteriormente era ambientada nos anos de 1960, passou a ser situada nos dias de hoje; o figurino também ganhou ares contemporâneos; e a pandemia do novo coronavírus se tornou parte da narrativa.


Na trama, o espectador acompanha uma reunião virtual no próprio Zoom entre a famosa cantora lírica Charlote (interpretada pela atriz Gizelle Menon), sua filha única Eva (Adriana Câmara) e seu genro Victor (Glau Gurgel). As duas não se veem há muito tempo e guardam muitas mágoas do passado, como o fato de Eva ter precisado lidar com a perda de seu único filho sem o apoio de Charlote, que tentava administrar as demandas de sua carreira internacional.  As vendas online do espetáculo acontece pelo link: www.sympla.com.br/nucleoteatrodeimersao

5 de agosto de 2020

Me Ajuda a Olhar


Foto: Divulgação

O projeto "Me Ajuda a Olhar" é composto por três espetáculos online, criados e ensaiados durante a quarentena, que são apresentados no mês de agosto pelo Zoom: a reestreia de "Acorda, Gabi!" e a estreia de dois novos trabalhos "Já pra cama, Theo!" e "Se enxerga, Alice!" 


Me ajuda a olhar nasceu da ideia (de Flávia Garrafa e Kuka Annunciato) de levar ao público trabalhos teatrais feitos pelo elenco da Equipe e sobre temas que são constantes no universo dos alunos. O Trabalho, que era para ser realizado no presencial, devido a pandemia , foi desenvolvido a partir da experiência de suas aulas online de teatro em 2020. Os espetáculos são voltados para o público infantil e jovem e os temas permeiam a pressão do cotidiano, a crise com o corpo e  o fascínio e a repulsa causados pelo medo e as relações familiares e sociais em tempos de pandemia. 


“A ideia do teatro online veio da vontade de provarmos para nós mesmos que seria possível continuar fazendo teatro das nossas casas e assim mostrar para os nossos alunos que não existem barreiras para fazer arte. Basta ter iniciativa e criatividade. Entendemos, então, que não só o teatro online é possível, como ele também pode ser usado como respiro e ferramenta de discussões saudáveis para o âmbito escolar. As cenas online, assim como no teatro presencial, são feitas ao vivo. Portanto tudo o que o público vai ver, estará acontecendo naquele exato momento e dessa maneira o teatro continuará com seu frescor. O teatro feito de maneira virtual nos oferece outras opções que não tínhamos no presencial como, por exemplo, inserir um vídeo no meio da peça que tenha conexão com a linguagem utilizada nela”, explicam Flávia e Pedro. 


ACORDA, GABI! - Dias 09, 16 e 23/08 às 18h30

A Gabi explodiu! 

Também, pudera… Tanta pressão! 

O terceiro ano de ensino médio, a pandemia, a preocupação com seu corpo, a pressão para fazer as coisas, as provas, as aulas online, a tristeza batendo à porta, a opinião dos outros. Tudo isso foi demais pra ela! Agora, explodida e espalhada aos pedacinhos, Gabi precisa se juntar de novo para voltar a ser quem ela era. Mas será que isso é possível?


JÁ PRA CAMA, THEO!  

Dias 09, 16 e 23 às 15h30

Quem nunca encontrou um monstro embaixo da cama? Theo é um menino de 5 anos que adora histórias apavorantes. Adora, mas morre de medo! Como se não bastasse ter que lidar com a sua fértil imaginação, as conversas de adultos que não pode participar, o nascimento da sua irmãzinha, para completar, apareceu um zumbi que diz ser o dono do seu quarto. Agora, Theo terá de enfrentá-lo para ter seu quarto de volta e o pavor não engoli-lo de vez. Para isso, ele vai precisar entender de onde vem os seus medos e como dominá-los. Será que alguém pode ajudar o Theo? Apostando em cenas lúdicas e mergulhando no universo dos rabiscos infantis, a Equipe Flavia Garrafa traz a tona uma questão importante na vida das crianças (e de todos nós): o medo. 


SE ENXERGA, ALICE! 

Dias 07, 14, 21 e 28 de agosto às 19h

Alice não aguenta mais se olhar no espelho, ela está em guerra com o seu reflexo. Um dia, ao gravar um vídeo no celular, ela não aguenta de raiva e manda sua imagem embora para sempre. O problema é que agora ela vai ter que lidar com as imagens que ela criou, que não são nada generosas com ela. Alice acaba entrando em uma caminho perigoso do mundo da estética, onde ela não sabe mais quem ela é realmente e quem ela está criando para se auto sabotar. Será que a verdadeira imagem da Alice vai voltar? 

4 de agosto de 2020

Trilogia da Solidão

Foto: Divulgação

Com a "Trilogia da Solidão" online, a Cia. Satélite apresenta ao vivo três monólogos dirigidos por Dionisio Neto (Carandiru, A favorita, A dona do Pedaço) com um tema em comum: a solidão humana. Os personagens tentam se comunicar com os seus interlocutores para que o diálogo se estabeleça. "O Belo (e a fera)", com Giovanna Velasco, livremente inspirada na obra de Jean Cocteau, abre a temporada da Companhia Satélite. Em um quarto de hotel, a atriz e cantora Ella conversa sobre o amor com seu marido Maurice sem obter resposta. Especialmente dirigidas para o teatro Digital (linguagem híbrida do teatro, cinema e internet), as três peças são apresentadas ao vivo em locações. Em três estilos distintos: o expressionismo (Carta ao pai), o realismo (Os sofrimentos do jovem Werther) e o surrealismo (O belo (e a fera) as peças propõe uma comunicação com o público a partir do teatro através da tela dos computadores, tvs e celulares.

 

“O teatro digital é um produto audiovisual híbrido de teatro, cinema, tv e internet. Para a Trilogia da Solidão Online optei por fazer três planos-sequência. Partimos do teatro para criar uma obra de mãos dadas com ele. O teatro, tradicionalmente falando é apresentado em palcos, ao vivo, com plateia presente fisicamente. Cada espectador tem um plano geral a sua frente e seus olhos são suas câmeras. Não há interface entre o emissor e o receptor, salvo quando há a incorporação dos recursos audiovisuais em cena. Há muitos recursos tecnológicos e plataformas surgindo para, cada vez, mais integrar as artes. Não creio que o teatro digital substituirá o teatro tradicional, que é insubstituível. Trata-se de uma nova linguagem que está tomando forma aos poucos. Nas peças clássicas da trilogia eu adaptei as linguagens. Em O belo (e a fera), a peça foi criada originalmente para este formato.”,declara Dionisio.


O BELO (e a fera): Na sinopse, ao voltar de um show, a cantora e atriz Ella espera seu marido Maurice em seu quarto. Rodeada por delírios surrealistas, como em um pesadelo, ela tenta desesperadamente comunicar-se com ele, que mantem-se calado no pouco tempo em que fica com ela. Ela, só com sua gripe, destruída emocional e fisicamente, toma uma decisão que mudará seu destino para sempre.

3 de agosto de 2020

Sonhos em Tempos de Guerra


Foto: Divulgação

Em agosto, a República Ativa de Teatro realiza o projeto "Sonhos em Tempos de Guerra", contemplado pela 32ª Edição do Programa de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo. As ações, que envolvem exibições de espetáculos, debates e o lançamento de um documentário, ocorrerão na página do Facebook da companhia (facebook.com/RepublicaAtiva). Grátis!

Se programe:

04/08 (Terça-feira) às 19h - Debate “O Crítico e o Artista” com Bia Rosenberg (Jurada do Prêmio FEMSA) e Mônica Rodrigues (Folha de SP).

 

06/08 (Quinta-feira) às 19h - Debate “A criança em um ambiente de disputa” com Renata Americano (Pedagoga) + Simone Ottoni (Psicóloga).