30 de outubro de 2020

ExReality

Foto: Divulgação

A ExCompanhia de Teatro apresenta, entre 06 de novembro e 05 de dezembro, a experiência cênica inédita "ExReality". Em formato único criado pelos artistas Gustavo Vaz, Bernardo Galegale e Gabriel Spinosa, trata-se de um experimento artístico-social onde tudo pode acontecer. Três integrantes do grupo – Bárbara Salomé, Johnnas Oliva e Thiago Andreuccetti – irão transmitir ao vivo, ininterruptamente, as telas de seus smartphones e o que for capturado por suas câmeras e microfones, durante 9 dias consecutivos. Eles participarão de um reality-show que busca encontrar o sentido da vida e terão sua vida online exposta, participando de desafios e concorrendo a um prêmio no final.

O público terá a oportunidade de participar efetivamente dessa narrativa, interagindo com os três artistas do grupo, tornando-se, assim, também personagens da experiência. Ao adquirir seu ingresso pela internet, o público terá acesso a uma plataforma exclusiva que apresentará em tempo real e ao vivo a tela dos celulares dos três participantes do ExReality, onde poderão ver todos os registros, comandos, ligações, mensagens trocadas, pesquisas na internet, navegações em aplicativos, entre outros inúmeros hábitos da utilização de celular. Ainda, através de enquetes exclusivas na plataforma, o público definirá rumos importantes da trama, escolhendo inclusive algumas ações futuras a serem executadas pelos artistas. Por fim, o público, em alguns momentos, poderá até mesmo receber ou enviar objetos para os atores participantes da experiência e, quem sabe, encontrá-los ao vivo.

Ao longo dos 9 dias, o programa ExReality será comandado por um apresentador – Daniel Warren - que trará diariamente e também ao vivo, sempre às 21h30, um resumo com os principais eventos da experiência, além de ser o regente do jogo rumo ao programa final que irá definir o grande vencedor.

O desenrolar dessa forma inusitada de reality abre espaço para o imprevisível: afinal, que novos mundos surgirão a partir de relações estritamente virtuais? É possível construir sentidos dentro do isolamento que as telas nos impõe? O que descobriríamos se tudo o que fazemos em nossos smartphones - o lugar onde hoje existimos e nos relacionamos continuamente - fosse exposto 24 horas por dia na internet? Estaria no conteúdo produzido nestes aparelhos a chave para vislumbrarmos o que nos tornamos, para onde vamos e o que seremos num futuro próximo?

29 de outubro de 2020

O Vendedor de Sonhos

Foto: Divulgação

Peça baseada no romance mais vendido do escritor Augusto Cury, "O Vendedor de Sonhos" retoma temporada em São Paulo, no Teatro Fernando Torres, até o dia 29 de novembro. A adaptação do best-seller para o palco é de Augusto Cury, Erikah Barbin e Cristiane Natale (que também assina a direção). 

O ator Mateus Carrieri, que compõe o elenco original, está participando do reality show A Fazenda, da TV Record. Por este motivo, o seu personagem será substituído por tempo indeterminado pelo ator Adriano Merlini.

A trama conta a história do personagem Júlio César (Adriano Merlini), que tenta o suicídio e é impedido de cometer o ato por intermédio de um mendigo, o Mestre (Luiz Amorim), que lhe vende uma vírgula, para que continue a escrever a sua história. Juntos encontram Bartolomeu, um bêbado boa-praça que decide unir-se a eles na missão de vender sonhos e de despertar a sociedade doente. Mas a revelação de um passado conflituoso do Mestre pode destroçar a grande missão do Vendedor de Sonhos.

O livro O Vendedor de Sonhos já foi traduzido para mais de 60 idiomas e também virou filme – e é a primeira obra de Augusto Cury receber uma adaptação para o teatro. “Ver os atores interpretando no palco os personagens que eu construí nas mais diversas situações estressantes em que eles passaram, levando o espectador a fazer uma viagem para dentro de si mesmo para encontrar o mais importante endereço que poucos encontram, o endereço em sua própria mente, é de fato um grande prazer”, conta Cury.

28 de outubro de 2020

Stories

 

Foto: Divulgação

Escrita originalmente para o teatro no Núcleo de Dramaturgia do SESI/2019, o experimento cênico "Stories", de Camilla Rollemberg, será lançado via Streaming no dia 30 de outubro, às 21h, na plataforma Youtube, e ficará disponível para acesso, mediante contribuição voluntária, até 15 de novembro. No período da temporada, às sextas, sábados e domingos, às 21h, os artistas envolvidos no projeto farão lives, no Instagram, em seus perfis e no perfil @storiesemcena, com debates, performances, cenas inéditas, recital, música e dança ao vivo.

 

Com direção de Liviah Prestes e Thiago Sacramento, o elenco é composto por atores de São Paulo, Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro e Mato Grosso. São eles: Stephanie Lourenço, Aline Abovsky, Camilla Rollemberg, Carol Marafiga, Dani D’eon, Laura Paro, Marcelo Selingardi, Márcio Braz, Miriam Palma, Thiago Brianti e Thiago Winter.

 

Com mais de 20 personagens, Stories é o retrato tragicômico da vida fragmentada de Joana, presa em sua casa pela pandemia, à tela do celular e aos desejos de todos que a rodeiam, e que exigem dela com cada vez mais intensidade e velocidade. Adaptar o texto para as nossas atuais circunstâncias não foi uma tarefa que exigiu grandes mudanças, uma vez que a vida da personagem principal, Joana, antes mesmo da pandemia, já era quase inteiramente virtual.

 

“Através de seu cotidiano fragmentado e digital, tal como se vê hoje em dia por meio dos Stories no Instagram de amigos e personalidades que seguimos, podemos testemunhar as antigas e atuais demandas sobre o feminino (casar, engravidar, manter-se jovem e bela, zelar pela família e amigos, ser bem sucedida profissionalmente), que com os anos apenas se acumulam e se fazem pressionar ainda mais pela tecnologia, e pela expectativa social de que a mulher esteja sempre pronta a servir e satisfazer a todos, sem muitas vezes encontrar espaço para escuta e satisfação pessoais”, conta a dramaturga Camilla.

27 de outubro de 2020

Anne Bogart

 

Foto: Arquivo pessoal

O diretor teatral Fabiano Lodi entrevista, no dia 29 de outubro às 19h, a diretora norte-americana Anne Bogart, aclamada internacionalmente pelo trabalho na SITI Company e pelo uso da técnica dos Viewpoints em seus processos criativos. Esta é a primeira vez que Bogart concede uma entrevista pública, em vídeo, no Brasil.

 

O evento dá sequência a uma série de lives sobre Viewpoints e Método Suzuki, conduzidas por Fabiano Lodi, nos meses de agosto e setembro. A live, gravada em inglês, tem transmissão pela plataforma Zoom com legendas em português. Os interessados devem fazer inscrição grátis pelo canal Mais Cultura no site da Poiesis. As vagas serão disponibilizadas por ordem de inscrição (aqui).

 

Com uma extensa e premiada trajetória, Bogart promete compartilhar suas experiências como diretora teatral em diferentes contextos, enfatizando a relevância das práticas teatrais de treinamento, bem como as ações artísticas e formativas realizadas pela SITI Company (Saratoga International Theater Institute), companhia teatral fundada em 1992, nos Estados Unidos, em parceria com o diretor japonês Tadashi Suzuki.

 

A visibilidade conquistada por Anne Bogart com os espetáculos que dirigiu - mesmo antes de fundar a companhia - se dá, em grande parte, pela articulação da técnica dos Viewpoints. Criada originalmente, nos anos 1970, com o nome Six Viewpoints pela coreógrafa Mary Overlie, falecida em junho de 2020, essa técnica desenvolve qualidades artísticas que misturam referências de diferentes linguagens (especialmente dança e teatro) para que a criação nas artes da cena aconteça de forma colaborativa. 

26 de outubro de 2020

Matriarcas: Mulheres de Raça e de Cor

 

Foto: Divulgação

André Sampaio lança “Matriarcas: Mulheres de Raça e de Cor” pela Riemma Editora. Com ilustrações de João Victor Sampaio, o livro faz um mergulho no estudo da tradição oral na construção cultural no Brasil, já que durante muitos anos a oralidade foi utilizada como perpetuadora e disseminadora da história e da cultura afro-brasileira e brasileira. O autor elegeu três autoras significativas da cultura afro-brasileira: Mãe Beata de Yemonjá, Conceição Evaristo e Fabiana Cozza


A primeira, já falecida, autora de “Caroço de Dendê”, um grupo de minicontos que lembram as fábulas de Esopo e de La Fontaine, só que nos moldes africanos. Mãe Beata de Yemonjá é uma “Griot” (pessoa que preserva e transmite conhecimentos, histórias, canções e mitos de seu povo).

Já com Conceição Evaristo, o livro aborda o romance “Ponciá Vicêncio”, uma história comovente sobre uma menina/mulher que busca a sua própria identidade dentro de uma sociedade marcada pelo ranço colonial. Ponciá Vicêncio lembra todas as mulheres negras do Brasil, que lutam diariamente por um espaço justo dentro da sociedade.  

E por fim, o livro traz Fabiana Cozza, cantora e autora que ultrapassa os limites impostos pelo social, provando que ser brasileiro é fazer parte de inúmeras culturas distintas. Fabiana transita pelas rodas de samba da mesma maneira elegante que desfila pelos corredores acadêmicos do Brasil. Fabiana é o resultado da luta constante de gerações afro por uma real democracia.

O livro ainda traz um capítulo teórico que antecede a análise das três autoras. Propõe-se então um mergulho na História, na Sociologia, na Filosofia, na Literatura, na Antropologia e na Teologia para a busca pelo entendimento do universo em que cada autora se encontra. Para isso, o autor lança mão das teorias de Paul Zumthor, Walter Benjamin, Stuart Hall e Hommi Bhabha, entre outros.  


O lançamento acontece no dia 29 de outubro às 19h na Casa de Cultura Os Capoeira
Rua Belmiro Braga, 186 - Pinheiros - São Paulo. Serão recebidos grupos divididos nos horários: 19h às 20h; 20h às 21h; 21h às 22h. 

23 de outubro de 2020

Friends With Benefits

 


A trama de "Friends With Benefits" ou "Amizade colorida" (2011) é orgânica. Existe uma excelente construção de personagens e o roteiro é bem estruturado. Além disso, tem ritmo, humor e bons diálogos. A direção é dinâmica e o filme como um todo prende a atenção da audiência.

Na narrativa, Jamie (Mila Kunis) é uma jovem recrutadora de Nova York que convence um cliente em potencial (Justin Timberlake) a deixar seu emprego em Los Angeles para trás e aceitar um emprego na Big Apple. Ele aceita a proposta e logo os dois se tornam bons amigos. Um dia, após assistir um filme na casa dela, surge o papo do quanto a carência sexual incomoda ambos. Eles fazem um pacto de que terão apenas sexo, sem qualquer envolvimento emocional. Só que, aos poucos, a intimidade faz com que eles se tornem cada vez mais próximos e interessados um no outro.

O título original "Friends of Benefits" foi motivo de uma pequena polêmica entre os estúdios Screen Gems Inc. e Paramount Pictures. Um projeto chamado "Fuckbudies" iria mudar seu título para "Friends with Benefits", mas a Screen Gems já tinha registrado o nome primeiro, restando para o estúdio perdedor a opção de adotar "No Strings Attached", lançado no Brasil como "Sexo sem compromisso" (2011), estrelado por Ashton Kutcher e Natalie Portman. Confira o trailer!


21 de outubro de 2020

Cara Palavra

 

Foto: Divulgação

Um sarau poético performático com foco na poesia feminina contemporânea com dramaturgia e direção de Pedro Brício e protagonizado pelas atrizes Andreia Horta, Bianca Comparato, Débora Falabella e Mariana Ximenes é "Cara Palavra", espetáculo online que estreia dia 24 de outubro no Teatro Porto Seguro e será transmitido de forma remota.  


No teatro, estará somente a atriz Débora Falabella. Através de entradas virtuais, as atrizes e os músicos Chuck Hipolitho e Thiago Guerra se apresentam de dentro de seus apartamentos. Andreia do Rio de Janeiro, Mariana de São Paulo e Bianca da Califórnia. Em todas as apresentações, uma poeta contemporânea brasileira é convidada para integrar o espetáculo. 


O projeto "Cara Palavra" nasceu antes da quarentena do desejo das atrizes de realizarem algo juntas. O músico Chuck Hipolitho sugeriu a ideia de um espetáculo envolvendo música e palavra, o que instigou as artistas. Durante a pandemia, se juntaram a Gustavo Giglio e Gianluca Misiti e produziram vídeos postados semanalmente no Instagram @cara.palavra, com uma curadoria de textos variados, que vai de poesias de autoras brasileiras, letras de música, discursos políticos, até sonetos, acompanhados por música. 


Pedro Brício foi convidado para fazer a costura dramatúrgica e direção do projeto, que os artistas-criadores chamam de sarau poético performático. A ideia era montar o espetáculo para os palcos, mas, com a pandemia, foi adaptado para uma temporada no Teatro Porto Seguro, mesclando presencial, virtual e transmissão digital.


Vendas exclusivamente on-line no sitehttp://www.tudus.com.br.

19 de outubro de 2020

The Beguiled

 


O roteiro de "The Beguiled" ou "O estranho que nós amamos" é bem estruturado e a história tem pontos de viradas precisos e muitas reviravoltas. Os personagens são bem construídos, assim como a ambientação da época em que o filme passa. A direção é excelente.

Na narrativa, Virginia, 1864, três anos após o início da Guerra Civil. John McBurney (Colin Farrell) é um cabo da União que, ferido em combate, é encontrado em um bosque pela jovem Amy (Oona Laurence). Ela o leva para a casa onde mora, um internato de mulheres gerenciado por Martha Farnsworth (Nicole Kidman). Lá, elas decidem cuidá-lo para que, após se recuperar, seja entregue às autoridades. Só que, aos poucos, cada uma delas demonstra interesses e desejos pelo homem da casa, especialmente Edwina (Kirsten Dunst) e Alicia (Elle Fanning).

O filme foi selecionado para o Festival de Cannes em 2017. A inspiração para o longa-metragem foi, em verdade, uma adaptação do livro The Beguiled, de Thomas Cullinan, publicado em 1966. Atente-se a cena que Nicole Kidman esfrega Colin Farrel. Ela teve que ser refeita várias vezes devido à busca pela iluminação ideal para a cena. Sofia Coppola queria que Kirsten Dunst perdesse peso para viver seu papel na trama, mas a atriz se recusou a passar por dietas e séries de exercício físicos, já que ela se submeteu a tais medidas para estrelar em Woodshock (2017). Confira o trailer!

16 de outubro de 2020

Inside Out

 


Para fechar a semana do Dia das crianças, indico a animação "Inside Out" ou "Divertida Mente" (2015). A animação é encantadora e tem uma excelente construção de personagens e mundo. A história é repleta de significados, emociona e prende a atenção da audiência do inicio ao fim. Uma delícia para entreter adultos e crianças.

Na trama, Riley é uma garota divertida de 11 anos de idade, que deve enfrentar mudanças importantes em sua vida quando seus pais decidem deixar a sua cidade natal, no estado de Minnesota, para viver em San Francisco. Dentro do cérebro de Riley, convivem várias emoções diferentes, como a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojinho e a Tristeza. A líder deles é Alegria, que se esforça bastante para fazer com que a vida de Riley seja sempre feliz. Entretanto, uma confusão na sala de controle faz com que ela e Tristeza sejam expelidas para fora do local. Agora, elas precisam percorrer as várias ilhas existentes nos pensamentos de Riley para que possam retornar à sala de controle - e, enquanto isto não acontece, a vida da garota muda radicalmente.

Algumas curiosidades: Os roteiristas consideraram até 27 emoções diferentes, mas decidiram por cinco (Alegria, Tristeza, Nojinho, Medo e Raiva) para tornar o filme menos complicado. Quando uma Emoção interage com o console principal, o local é tingido com a respectiva cor da Emoção. E, por fim, mas não menos importante, este é o primeiro longa-metragem da Pixar, onde o departamento de câmera começou a modelar as lente definas para serem usadas como ferramentas virtuais, neste caso, a Cooke S4 e o Arri / Zeiss Ultra Primes. Eles filmaram com lentes de distorção em cada tomada, e importaram os dados no sistema específico. Os Cookes foram usados para fotografar o mundo real, os Ultra Primes para a mente. Confira o trailer!

15 de outubro de 2020

Ser José Leonilson

 

Foto: Leekyung Kim

O espetáculo teatral “Ser José Leonilson” é uma costura poética entre a vida e obra do artista plástico José Leonilson (1957-1993) e a biografia de Laerte Késsimos.  Originalmente desenhado para os palcos, o espetáculo idealizado por Késsimos é dirigido por Aura Cunha, com dramaturgia de Leonardo Moreira, música original de Marcelo Pellegrini, cenário de Marisa Bentivegna e iluminação de Aline Santini.


Elaborado a partir de depoimentos (artísticos e biográficos) do artista plástico brasileiro e registros sonoros feitos pelo próprio Laerte durante o processo de criação e pesquisa, o público acompanha as inquietações dos dois artistas: a feitura artística como um autorretrato, a casa de infância como um ambiente de domesticação, a sexualidade como campo de batalha, as pontes amorosas como uma travessia e a doença como uma reconciliação com a nossa finitude.


Em tempos de teatros fechados e programações interrompidas, o espetáculo teatral "Ser José Leonilson", que teve sua estreia em teatros da cidade de São Paulo em 2019, ganha a segunda temporada da versão audiovisual, apresentada ao vivo e transmitida pela internet de 15 de outubro a 19 de novembro, quintas-feiras, às 20h30, pelo ZoomIngressos: Grátis ou Contribua com quanto puder. É necessário retirar ingresso pelo www.sympla.com.br .

14 de outubro de 2020

Luiz-Ottavio Faria

 

Foto: Divulgação

Nos dias 14, 16 e 18 de outubro, Luiz-Ottavio Faria interpreta Stromminger da ópera "La Wally" no Teatro São Carlos de Lisboa. A Direção Musical é de António Pirolli. A música da ópera é de Alfredo Catalani, com libreto de Luigi Illica. "La Wally" é um drama musical em quatro atos que será executado em forma de concerto.

 

Na sinopse, a paixão de uma jovem pelo filho do inimigo do pai (Stromminger) e a recusa de aceitar um casamento arranjado. Link do Teatro São Carlos: https://tnsc.pt/teatro-nacional-de-sao-carlos-sala-principal-la-wally-14-e-16-out-2020-20h-18-out-2020-16h/


A última vez que o baixo brasileiro, radicado nos Estados Unidos, esteve no Brasil foi em julho do ano passado para interpretar Sparafucile, na ópera Rigoletto de Verdi, sob a regência de Roberto Minczuk e a direção de Jorge Takla, no Theatro Municipal em São Paulo. Essa montagem foi realizada em outubro, no Teatro Solis de Montevideo, no Uruguai, sob regência do maestro uruguaio Martin Jorge. Em janeiro de deste ano esteve em Omã, na Península Arábica, interpretando Sarastro, personagem da ópera A Flauta Mágica de Mozart. A direção musical e regência  foi do suíço Diego Fasolis e a direção cênica, do italiano Davide Livermore, assessorado pelo brasileiro Allex Aguilera.


As redes sociais do artista são: 

Site: http://www.ottavio-faria.com/
Facebook: @LuizOttavioFariaBass
Instagram: @luizottaviofariailbasso

13 de outubro de 2020

Skyne

 

Foto: Divulgação

Uma fusão entre o rock e a MPB. Essa é a definição dos próprios músicos para a sonoridade da banda Skyne, formada por Perí (voz e letras), Eddie (bateria), Gê Ruiz (baixo), Jessica Macedo (libras) e Diney (guitarra). O single de estreia é a versão do clássico "Quando a chuva passar", interpretada originalmente por Ivete Sangalo. Com sonoridade moderna, produzida pelo selo Daga Music House e com distribuição DITTO MUSIC, a banda se prepara para lançar, além deste, mais dois singles com videoclipes em suas redes sociais.

“Falar de amor é falar de luta. Nada mais na contramão do que falar de paz e de amor em tempos como esses”, diz Perí. “Foi para isso que resolvemos montar a Skyne. A gente busca temas transformadores, que gerem reflexão. É preciso sensibilizar a sociedade, valorizar mais as lutas de cada um. O rock tem a energia que atinge o coração das pessoas. Como o mundo está, é preciso buscar alívio e, ao mesmo tempo, força para seguir em frente... e usar essa energia para nossa evolução individual também. A transformação social vem do individual.” 

"Quando a chuva passar" foi a música que a banda encontrou para desenvolver seu estilo.  “Uma música super elegante e poética, que fala sobre resiliência e compreensão. É sobre tolerância, empatia e sobre um futuro próspero, próximo e possível. Tem tudo a ver com os dias de hoje.” Clique aqui para ouvir o single "Quando a chuva passar".

12 de outubro de 2020

4ª edição do Festival de Música Infantil Peixe-Boi

 

Foto: Divulgação

O Festival de Música Infantil Peixe-Boi chega à sua 4ª edição com estreia no mês das crianças, no dia 12 de outubro, e segue até final de dezembro, apresentando trabalhos em vídeo de 10 artistas ou grupos, atuantes no universo da música infantil.

 

Os vídeos dos musicais serão disponibilizados gratuitamente no canal do projeto, a partir das 12 horas dos dias programados. Para assistir, basta fazer a inscrição no canal www.youtube/culturainfantil.

 

Artistas de destaque no cenário nacional, cujos trabalhos buscam o resgate, a preservação e a difusão da cultura popular e regional brasileira, integram a programação do festival. Entre eles: Grupo Girasonhos, Lili Flor & Paulo Pixu, Paulo Bira/Brasileirinhos, Meu Pequeno Coração Caipira, Cia. Cabelo de Maria (foto), Grupo Capucheta/Henrique Menezes, Pé de Vento e Cris Barulins & Giba Pedroza.

 

Quatro vídeos abrem a programação, no dia 12/10, e serão seguidos pela publicação de três novos por semana, até o final da temporada, totalizando 30 trabalhos. São musicais inéditos, atrações de nichos e estilos variados com música para crianças, passando pela cantiga de roda, roda de histórias, teatro de bonecos, mamulengo, literatura popular, folclore e outras manifestações artísticas.

9 de outubro de 2020

A menina que veio do rio

 

Foto: Divulgação

Depois de seis meses de processo para desenvolvimento da estreia e circulação do espetáculo "A Menina que Veio do Rio", de Júlia Fovitzky em apresentações presenciais, o projeto ganhou um novo formato. As apresentações acontecem pela página do Facebook da peça e da Complementar Produções nos dias 3 de novembro e 1º de dezembro. Todas as apresentações são gratuitas. 

Com direção Paula Flecha Dourada Klein, o elenco é formado por Jean Marcelino, Safira Santos, Leandro Leo e Joy Catharina. O cenário e acessórios, assinados por Gabriel Roemer, são feitos de material reciclado ou de reuso, fortalecendo a essência original do projeto, de preservação do meio ambiente. 

O figurino é assinado pela artista e costureira Dani Tereza, proprietária da marca Camisaria Tereza, que tem como compromisso a mistura de tecidos para compor peças da coleção, reforçando a ideia de reutilização e ressignificação para as roupas.

Na sinopse, Fred, uma criança paulistana, cria uma forte amizade com Maia, uma garota que morava dentro de um rio. Ao descobrir que Maia está sem lar e separada de sua família após o soterramento do rio onde morava, Fred e sua mãe se unem à menina para buscar uma maneira de salvá-la antes que a secura do mundo terrestre a adoeça de vez.

8 de outubro de 2020

La Reina De España


A película  "La Reina De España" ou "A rainha da Espanha" (2017) tem uma história morosa com muitos vieses que se torna desinteressante. Em termos de narrativa, poderia dizer que tem muitos personagens e pouco foco na história. Talvez por isso não consigamos identificar nada de relevante.

Na sinopse, os anos são 1950. A atriz espanhola Macarena Granada (Penélope Cruz) se tornou uma grande estrela de Hollywood e conhecida em todo o mundo. Após muitos anos longe de sua cidade natal, ela decide finalmente retornar e agraciar o público do país com a atuação em um filme sobre a primeira rainha da Espanha. Mas, na chegada, alguns desentimentos com figuras do passado podem colocar em risco a produção. O filme foi selecionado para participar da 67ª edição do Festival Internacional de Berlim. Confira o trailer! 

7 de outubro de 2020

Dona Anja

 


O romance "Dona Anja", de Josué Guimarães, é uma delícia de se ler. Daqueles livros que devoramos rapidamente. Publicado em 1978, a obra surgiu numa conversa do casal Josué e Nydia Guimarães numa viagem de carro a Montevideu. Os personagens são interessantes e diversos. A trama envolve do inicio ao fim com uma sutileza impar. A leitura é, sem dúvida, rica.

O livro é narrado em estilo de folhetim. Na narrativa, Dona Anja é uma cafetina que junto com as suas "meninas", o prefeito, o delegado e demais personalidades de uma pequena cidade do interior, discutem os problemas do país. Naquela exata noite do dia 3 de dezembro de 1977, pelo rádio, eles escutam a votação no Congresso que aprovou o divórcio no Brasil.

Recomendo a leitura. É como se descobríssemos um Brasil que habita em nosso imaginário e em qualquer parte do país.

6 de outubro de 2020

EntreMeios

 


A série de lives "EntreMeios", conduzida pelo cantor e compositor Zé Guilherme, ganhou nova temporada em outubro. Os bate-papos (grátis) ocorrem em sua página no Instagram - @zeguilhermeoficial, às terças-feiras, às 21 horas.

 

Os próximos convidados são o escritor e diretor do Mix Literário Alexandre Rabelo, o baterista e produtor musical Guilherme Kastrup, o pianista e arranjador Matheus Ferreira e a cantora, produtora musical e escritora Vania Abreu, respectivamente nos dias 6, 13, 20 e 27 de outubro.

 

Projeto concebido por Zé Guilheme, iniciado em junho de 2020, "EntreMeios" contempla artistas e profissionais de várias áreas com a finalidade de discutir temas de interesses diversos. 


Programação: 

6 de outubro (terça, 21h): Alexandre Rabelo

Tema: Itinerários

 

13 de outubro (terça, 21h): Guilherme Kastrup

Tema: Batuques & Compassos

 

20 de outubro (terça, 21h): Matheus Ferreira

Tema: Piano e Voz

 

27 de outubro (terça, às 21h): Vania Abreu

Tema: A Canção e Nós

5 de outubro de 2020

15 anos do Grupo 3 de Teatro

 


Em comemoração aos 15 anos de criação do Grupo 3 de Teatro, o Itaú Cultural recebe a companhia em sua programação teatral online ao longo do mês, festejando a data em cena, virtualmente. Dividindo a tela com o público, o grupo é o convidado de toda a atividade cênica do Palco Virtual de outubro. Nas três primeiras terças-feiras, a partir do dia 6 de outubro, apresenta, ao vivo, o espetáculo "Contrações". Na última semana do mês, exibe o registro do premiado "Love, Love, Love". Por sua vez, a peça "Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante" ganha formato de websérie, dividida em cinco episódios dirigidos pelo fotógrafo, cineasta e documentarista João Wainer em parceria com a companhia que estreiam no site da instituição, www.itaucultural.org.br, às sextas-feiras. A ação especial conta, ainda, com o lançamento de um livro digital sobre essa trajetória, assinado pelo crítico Valmir Santos, com apoio do Itaú Cultural.

 

“Quinze anos é uma data muito simbólica. É bonito de ver o quanto a gente produziu e como fomos nos modificando”, comemora Débora Falabella, fundadora do grupo ao lado do diretor artístico Gabriel Fontes Paiva e da também atriz Yara de Novaes. “Fazer esse aniversário neste momento nos exigiu uma reinvenção que transformasse as coisas que já tínhamos em outro tipo de espetáculo. Tivemos de fazer um repertório com uma cara nova para este momento que exige um formato digital. Apesar das dificuldades, nos sentimos muito estimulados pela necessidade de criar”, conclui ela.


PROGRAMAÇÃO:

 

Palco Virtual

6, 13 e 20 de outubro (terças-feiras), às 20h

Contrações Online (2020)


27 de outubro (terça-feira), às 20h

Love, Love, Love


16, 23, 30 outubro e 6 e 13 de novembro, às 18h

Websérie Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante

2 de outubro de 2020

Meu humano saiu

Foto: Divulgação

A personagem Dori, uma cachorra vira-lata, conduz o podcast para crianças "Meu humano saiu" no formato de programa de auditório. Dori aproveita que seus humanos saíram para comandar a atração que conta com interações, brincadeiras e entrevistas com insetos e animais diversos. A segunda temporada será lançada a partir do dia 4 de outubro, aos domingos e as entrevistas serão com os animais da região do Pantanal. A primeira temporada completa está disponível em todas as plataformas digitais.

 

O podcast cria um universo rico e lúdico, conduzido inteiramente pela personagem, estimulando a curiosidade, espontaneidade, imaginação e a expressividade infantil. Criado pelo casal Nicole Marangoni (que assina a dramaturgia, roteiro, direção e atuação) e Eramir Neto (saxofonista e produtor musical), "Meu humano saiu" é o primeiro podcast no formato de programa de auditório para crianças. Com situações engraçadas e desafios, o programa é um estímulo auditivo de interação e diversão que também ilumina a presença e graça dos cachorros “sem raça definida”.

 

Segundo Nicole, “o roteiro dialoga com as crianças com respeito e sabedoria valorizando a sua autonomia cognitiva”. Dori, a protagonista, conta também com a presença da maestrina pulga Sarah, que a cada episódio apresenta o som de um instrumento diferente e comanda a trilha original do programa - assinada por Eramir.


Spotify: https://open.spotify.com/show/3Z894DdWmOYcAgj7fm3Vn5