31 de agosto de 2018

Via Aérea

Foto: Divulgação

O Sesc Belenzinho abre para o público a temporada da exposição coletiva "Via Aérea". Com curadoria de Marcio Harum, a mostra reúne trabalhos de 12 artistas visuais da cena contemporânea nacional e internacional. A temporada de visitação aberta ao público tem início hoje, dia 31 de agosto, com entrada franca.

A exposição traz um conjunto de obras, entre esculturas, instalação, filme, fotografias e vídeos em disposição aérea, que se relacionam com a arquitetura da unidade ao explorar o aspecto de leveza e as transparências. As criações se apresentam suspensas, flutuantes, içadas.

Algumas obras são inéditas, comissionadas especialmente para a exposição. Os artistas participantes são: Adrià Julià (espanhol, radicado na Noruega), Daniel Lie & Centro da Morte para xs VIVXS (São Paulo, SP), Distruktur (duo de brasileiros, radicados na Alemanha), Ernesto Neto (do Rio de Janeiro, RJ), Geraldo Zamproni (de Curitiba, PR), Isabel Caccia (de Córdoba, Argentina), Jarbas Lopes (de Nova Iguaçu, RJ), Letícia Ramos (gaúcha, radicada em São Paulo), Lucía Madriz (da Costa Rica, radicada na Alemanha), Merce Cunningham (EUA), Fancy Violence (personagem/alter ego do paulistano Rodolpho Parigi) e Sérgio Bonilha & Luciana Ohira (São Paulo, SP).

Segundo Marcio Harum, "Via Aérea" propõe uma reflexão sobre temas atuais que estão em pauta na sociedade mundial. “Diversos assuntos prementes da vida contemporânea, e que mais parecem suspensos no ar sem a força de um debate público mais profundo, são abordados em seu espectro temático central. Entre eles, preconceito socioeconômico e racial, conhecimento ancestral na educação, escambos entre civis, esclarecimentos sobre o papel das ciclovias no urbanismo das grandes cidades, ambientalismo, conscientização alimentar e monopólio de sementes transgênicas, histórias de corpos livres e em movimento, memórias coletivas, afinidades afetivas das redes de micropoder e questões de gênero”, explica o curador.

Para a temporada, estão também programadas ações performáticas e atividades para crianças, jovens e adultos. As mesmas são voltadas para inclusão e acessibilidade, baseadas em práticas cidadãs, dialógicas e comunitárias. Estas atividades têm o apoio do programa educativo que foi desenvolvido para a mostra pelo Sesc Belenzinho.

Na foto, o Projeto Can-Can - Intervenção performática + instalação (2002-2018) - Isabel Caccia, artista argentina, propõe o escambo e o reaproveitamento de meias finas femininas (que podem ser desfiadas ou rasgadas) por uma sessão de unhas pintadas. O projeto sinaliza possibilidades para mecanismos poéticos de reciclagem, mas também materializáveis. De sua larga experiência em diversos países com a ação, vem reafirmar aqui o lugar de encontro num espaço tipicamente feminino, sendo aberto a todxs. Os momentos da ação acontecem em áreas de descanso e convivência do Sesc Belezninho, convidando o público interessado a interagir com a obra e a conversar com a artista. A instalação do material em áreas externas da unidade causa uma estranha e bela sensação, uma vez que malhas iluminadas, como se fossem redes de teias de aranha, estão conectadas e esticadas por entre as árvores.

O Sesc Belenzinho fica na Rua Padre Adelino, 1000 - São Paulo. "Via Aérea" fica até o dia 2 de dezembro, de terça a sábado, das 10h às 21h. Domingos e feriados, das 10h às 19h30.

30 de agosto de 2018

Folias Brechtianas – Ocupação Brecht

Foto: Divulgação

O grupo de teatro Folias D´Arte convidou sete diretores para desenvolver, a partir da obra do poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht, cenas e intervenções de curta duração. Elas ocorrerão dentro, fora ou entre o Galpão do Folias e as ruas da Santa Cecília. Canções e poemas de Bertolt Brecht e seus contos em “Histórias do Sr. Keuner”, serão ensaiadas e abertas ao público dentro, fora e entre o Galpão do Folias e a rua. Diretores convidados: Cida Moreira, Dagoberto Feliz, Eugênio Lima, Georgette Fadel, Humberto Vieira, Marco Antônio Rodrigues e Rogério Tarifa.
A primeira das sete intervenções do "Ocupação Brecht" tem a direção de Humberto Vieira e é dividida em 3 cenas (Ocupação, Opinião e Expulsão). Sete personagens da dramaturgia brechtiana à procura de um palco, de um espaço para apresentar suas potências cênicas e que juntos ocupam o “entre”, a intersecção do Galpão do Folias com a rua, onde transeuntes transmutados em espectadores são chamados a interagir e a jogar com os personagens. 
O Galpão do Folias fica na Rua Ana Cintra, 213 - Santa Cecília - São Paulo. Dias 31/8, 7/9 e 14/9 (sextas-feiras) haverá intervenções às 16h e às 17h. A cada hora uma sequência das 3 cenas. A classificação é livre e as apresentações são gratuitas.

29 de agosto de 2018

Canções para Amores Líquidos

Foto: Divulgação

Unindo o conceito do sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925 – 2017) e músicas compostas por Marcelo Jeneci juntamente a seus parceiros musicais ao longo de sua carreira, "Canções para Amores Líquidos" estreia dia 1 de setembro, às 21h na Cia. da Revista. A temporada vai até 30 de setembro com sessões sábados, às 21h, e domingos, às 20h. O musical traz histórias de amor e uma reflexão sobre a profundidade dos relacionamentos em nossa sociedade líquida.

A direção é de Luiz Rodrigues e o elenco conta com Beatriz Amado, Cadu Witter, Le Allvez, Leticia Chiochetta, Marcela Gibo e Tiago Valente. O texto original é de Alexandre Martins e Sérgio Virgilio, e supervisão de Victor Hugo Valois. Ao lado de Luiz Rodrigues na equipe criativa estão Sandro Sabbas, na direção musical, e Carolina Martins, que assina as coreografias.

No palco, seis personagens vivem relações amorosas típicas da vida contemporânea, ainda imersa entre antigos e novos valores. A histórias traz questionamento como: Todo mundo está atrás de uma relação sólida? Namoros rápidos podem ser verdadeiros? Estamos mais seguros dentro de um casamento? Todas as relações foram feitas para acabar?

“Esse trabalho busca dialogar com a sociedade sobre as formas e caminhos que o amor toma atualmente, nos levando a refletir sobre as maneiras como nós mesmos o vivenciamos”, conta o diretor.

A Cia. da Revista fica na Alameda Nothmann, 1135 - Santa Cecília - São Paulo.

28 de agosto de 2018

Violino Solo

Foto: Marcelo Donatelli

Dia 5 de setembro, ao meio-dia, no Salão Nobre do Theatro Municipal de São Paulo, Fabio Brucoli faz recital de lançamento do CD "Violino Solo" do selo Série Ateneu Paulistano com obras de Bach, Bela Bartók, Eugène Ysaÿe e a estreia da "In Memoriam para aqueles que nos deixaram" de Olivier Toni. 

No repertório do recital as obras do CD. No CD, Francisco Coelho relata: “Os dedos e as cordas alcançam mais. Por eles passam também cerca de 300 anos da História da Música através de obras criteriosamente escolhidas de Bach, Ysaÿe, Bartók e Toni. Fabio Brucoli, após se dedicar a inúmeros trabalhos de gravação da música brasileira para trio, agora aceitou a aventura íntima de violinista talentoso que lhe cobrava o registro do difícil e basilar repertório solo.O resultado desta empreitada foi a bem-aventurança que agora pode ser compartilhada neste CD cuidadosamente trabalhado nos detalhes e no todo, sobretudo pela primazia de inserir, em primeiro registro fonográfico, a obra de um importante compositor brasileiro no elenco de compositores consagrados."

O Salão Nobre do Theatro Municipal de São Paulo fica na Praça Ramos de Azevedo, s/nº - Sé - São Paulo. Grátis!

27 de agosto de 2018

Versão Brasileira

Foto: Paulo Bareta

O Show “Versão Brasileira”, criado pelo cantor, compositor e pianista Claudio Goldman, é um espetáculo que utiliza de maneira criativa o vasto manancial da música erudita, aproximando-a da música popular brasileira. Serão 4 apresentações, de setembro a dezembro, em espaços culturais da Prefeitura de São Paulo. O pianista irá se apresentar com uma banda de 5 músicos com piano, contrabaixo acústico, percussões, clarinete, acordeão e sopros. 

O músico aproveitou toda a sua experiência na música erudita e popular para realizar este trabalho, mostrando que a música não tem mistério e tornando-a acessível ao grande público. A famosa canção "Pour Elise", de Beethoven, transformou-se num irresistível Chorinho brasileiro; A linda "Gymnopedie", de Erik Satie, recebeu letra em português composta pelo cantor/compositor: palavras delicadas para uma melodia tocante; "La Ci Darem La Mano", da ópera "Don Giovanni", de Mozart, renasce vigorosa e engraçada num Xote Nordestino.  

O "Barbeiro de Sevilha" ("Largo al Factotum") de Gioachino Rossini, e "Summertime" (da ópera "Porgy and Bess"), de George Gershwin, também marcam presença em versões inspiradas, além de "Insensatez", de Tom Jobim, baseada no prelúdio nº 4 de Frederic Chopin. O repertório do show foi gravado no CD “Versão Brasileira” que está disponível para venda e em streaming.

O show, que estreou oficialmente como parte da programação do Festival de Campos de Jordão, diverte e emociona a plateia. Cláudio Goldman narra histórias, passeia pelos temas com familiaridade e surpreende com sua voz raríssima: tudo permeado pelo bom gosto extremo dos arranjos também assinados pelo cantor/compositor que executa o piano ao longo do show.

Confira a agenda:
1 de setembro, sábado, às 16h 
Casa de Cultura Santo Amaro - Tel:  (11) 5522-8897

13 de outubro, sábado, às 15h
Casa de Cultura Guaianases - Rua Castelo de Leça, s/nº , Jardim Soares

21 de outubro, domingo, às 19h 
Casa de Cultura São Miguel - Tel:  (11) 2297-9177

1 de dezembro, sábado, às 19h
Casa de Cultura Tremembé - Rua maria Amália Lopes Azevedo, 190 - Tremembé.

Todos os eventos são gratuitos.

24 de agosto de 2018

Cosmo Grão

Foto: Lais Domingues

A banda pernambucana de noise-rock instrumental Cosmo Grão apresenta no Sesc Belenzinho músicas autorais do CD Cosmograma, lançado em 2016, e do EP homônimo, além de composições inéditas. O show acontece no dia 25 de agosto, às 21h, no Teatro da unidade.

O trio é formado por Thiago Menezes na guitarra, Rafael Gadelha no baixo e Cássio Sales na bateria, cujo som se caracteriza pela dinâmica diversa de ritmos, explorando suas influências diretas que transitam do punk rock e grunge ao desenvolvimento de atmosferas sonoras que misturam psicodelia e noise.

Cosmo Grão é uma banda de rock instrumental de Recife (PE) que reúne influências que transitam entre o punk, grunge, stoner e noise rock. Lançou seu primeiro EP (homônimo) em 2015 e o seu primeiro disco, Cosmograma, em 2016, em parceria com a Sinewave Label (SP). O grupo já prepara o lançamento do segundo álbum.

O repertório do show é formado pelas composições próprias: Bob Gordo, Cabeça II, Caramujo, Villa Verde, Tatooine, Alexandre Mapa, 13°, Noite Soberba, Salamanca e Chorume, entre várias outras.

Em seis anos de carreira, a banda Cosmo Grão firmou-se na cena instrumental pernambucana. Já tocou pelo Nordeste, Sudeste e Sul do país, passando por cidades como João Pessoa, Garanhuns, Natal, Florianópolis, São Paulo, São Carlos e Rio de Janeiro. Destaque para apresentações em casas de shows e festivais de importante fomentação cultural: Rec Beat Apresenta (PE), No Ar Coquetel Molotov (PE), Desbunde Elétrico (PE), Jack Daniels Festival (PE), Festival de Inverno de Garanhuns (PE), Porto Instrumental (PB), Under The Sun (RN), Célula Show Case (SC), Taliesyn Rock Bar (SC), Audio Rebel (RJ), Casa do Mancha (SP), Associação Cultural Cecília (SP) e Centro Cultural São Paulo.

A banda também assina a trilha do filme de Catimbau (média-metragem de Lucas Caminha, 2015), que foi selecionada para a feira internacional de música WOMEX (Budapeste, 2015) e recebeu o prêmio de Melhor Trilha Sonora no Festival de Cinema de Triunfo (PE, 2016). Atualmente, a Cosmo Grão trabalha na produção de seu segundo álbum de músicas inéditas, contemplado pelo edital cultural do Funcultura (2017/2018).

O Sesc Belenzinho fica na Rua Padre Adelino, 1000 - São Paulo.

23 de agosto de 2018

Vanessa Moreno & Fi Maróstica

Foto: Dani Gurgel

No dia 24 de agosto, sexta, às 21h, o inusitado duo de voz e baixo Vanessa Moreno & Fi Maróstica apresenta seu novo CD, Cores Vivas, no Teatro do Sesc Belenzinho. O disco é formado por canções de Gilberto Gil, uma homenagem que explora a riqueza do repertório do compositor em diferentes coloridos timbrísticos, apresentando novidades nas diversas possibilidades dessa inusitada formação.

Cores Vivas (2016) – que tem participação especial das cantoras Fabiana Cozza e Rosa Passos, e produção musical assinada por Swami Jr. - veio após o sucesso do disco Vem Ver, lançado em 2013, que lhes rendeu shows pelo Brasil e exterior. O duo explica que a ideia de fazer essa homenagem a Gil veio da afinidade com sua obra: “Gil sempre nos encantou pela brasilidade, expressividade e diversidade de sons, ritmos e estilos que ‘colorem’ seu repertório”. Entre as 11 faixas há clássicos como Palco e Sítio do Pica-Pau Amarelo, entre outras menos conhecidas como Onde o Xaxado Tá (parceria com Rodolfo Stroeter) e Cores Vivas, que dá nome ao disco.

Por meio de pesquisas sobre a música regional brasileira, influências do jazz e da música erudita, o duo de baixo e voz Vanessa Moreno & Fi Maróstica apresenta uma rica mistura ao adaptar e criar arranjos que exploram a riqueza rítmica, melódica e harmônica que esta formação propicia. O resultado é uma atmosfera sonora ímpar que traz aspectos inovadores, tanto no instrumental como no composicional, ao explorar tantas sonoridades pelas mãos e pela voz de apenas dois integrantes.

O duo nasceu em 2010, no VII Botucanto - Festival Botucatuense da Canção, concretizando a afinidade musical por meio da ousada formação que estreou coroada pelos prêmios de Melhor Intérprete (Vanessa Moreno) e Melhor Instrumentista (Fi Maróstica). Logo foram apadrinhados pela cantora Rosa Passos, sendo convidados em seus shows, e Rosa também assinou o texto de apresentação do primeiro CD de Vanessa Moreno & Fi Maróstica, Vem Ver. O disco, que teve participação do guitarrista Chico Pinheiro, do cantor Sérgio Santos, do multi-instrumentista Zé Pitoco e do percussionista Ari Colares, ganhou versão japonesa e foi um dos destaques da música brasileira em Tóquio. Com repertório de autores da cena independente e composições próprias, entrou para a lista dos 100 Melhores Álbuns da Música Brasileira do site O Embrulhador. O duo já fez shows em Portugal, na Espanha, na Holanda e em importantes espaços de Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

O Sesc Belenzinho fica na Rua Padre Adelino, 1000 - São Paulo.

22 de agosto de 2018

Festival Mundaréu

Foto: Divulgação

Entre os dias 23 e 26 de agosto, como parte da Virada Sustentável de São Paulo, o Festival Mundaréu levará atrações musicais, poesia, dança, oficinas e brincadeiras ao Parque do Ibirapuera, em espaço especial para o fortalecimento da relação da criançada com práticas sustentáveis. A programação do evento contará com espetáculo musical com instrumentos feitos com materiais reutilizáveis, circo e muita contação de história, com destaque para performance de Kiara Terra no dia que fecha o festival.

No Mundaréu, arte, cultura e meio ambiente se misturam para mostrar como os pequenos podem criar um mundo melhor interagindo com eles mesmos e com a comunidade. A base conceitual do evento gira em torno da interação entre a obtenção de novos conhecimentos e a atividade lúdica, ou seja, o ‘brincar’ – tão essencial para o desenvolvimento de habilidades emocionais, manuais e de socialização.

Segundo Raquel Leme: “Queremos mostrar que cada um pode ser um agente transformador nos ambientes onde vive. Por isso, ensinamos de maneira prática e divertida o que é sustentabilidade, reciclagem e como pequenas mudanças de ações no dia a dia podem trazer significativas transformações para o planeta”, explica. A escritora e contadora de histórias Kiara Terra é uma das atrações confirmadas. Esta é a quinta edição do projeto, que já passou por Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Três Rios (RJ) e Jacareí (SP). Além do Mundaréu, o Parque Ibirapuera vai abrigar outras atrações para todas as idades. São esperadas cerca de 40 mil pessoas nos quatro dias da Virada Sustentável. 

Datas: 23 e 24 de agosto para visitas escolares e 25 e 26 de agosto para o grande público.
Horário: 10h às 17h.
Local: Parque Ibirapuera, próximo ao auditório.
Entrada gratuita e livre para todas as idades.

21 de agosto de 2018

Serginho Madureira

Foto: Divulgação

O projeto Salve Samba! do Sesc Belenzinho apresenta o sambista Serginho Madureira com participação especial de Moacyr Luz, no dia 24 de agosto, sexta, às 21h30.

Paulistano da zona leste, Serginho integrou os grupos Fora de Série, Clínica Geral e Fundo de Quintal, além de ser autor de dezenas de músicas que foram gravadas por nomes como Leci Brandão, Os Originais do Samba, Revelação, Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal e Leandro Sapucahy, entre outros.

No show no Sesc Belenzinho, o artista interpreta composições próprias de seu primeiro CD, Deus É Quem Ilumina, lançado em 2001. Além da música-título, destaque para Mulher BicudaSexta-feiraLabirintoMuito Mais Que PerfeitoMalandro Já Nasce Malandro e Saudade, entre outras.

Serginho começou a tocar guitarra aos nove anos, na Igreja. Pela falta de apoio familiar à carreira de sambista, ele saiu de casa aos 14 anos para seguir a vocação. Começou como músico instrumentista, acompanhando grupos, entre eles Negritude Jr., RG Samba, Royce do Cavaco e Fora de Série (formado por mulheres), além de ter sido diretor musical da banda de Almir Guineto, por 10 anos. Em 2007, passou a integrar a banda do Fundo de Quintal, conde permaneceu por quatro anos e fez turnês internacionais. O artista afirma que suas influências vieram dos mestres Bezerra da Silva, Zeca Pagodinho e Almir Guineto, sendo este último responsável por despertar nele o interesse pelo ato de compor, na época em que moraram juntos em São Paulo.

A partir de 2008, Serginho Madureira passou a se dedicar à carreira solo que resultou no disco "Deus É Quem Ilumina" em 2011, que traz canções em parceria com Almir Guineto, Serginho Meriti, Ronaldinho, Velha Guarda da Nenê de Vila Matilde e Bruno Madureira, seu filho.

O Sesc Belenzinho fica na Rua Padre Adelino, 1000 - São Paulo.

20 de agosto de 2018

Santos e Mentirosos


O livro "Santos e Mentirosos", de Maile Meloy, tem personagens interessantíssimos. O cotidiano de uma família, de longe, parece ser como qualquer um, mas há tantas camadas na construção dos personagens que faz a história ficar forte. Além de tudo, é bem escrito e, por vezes, subverte as noções estabelecidas a respeito da ficção americana. Na sedutora trama que acontece durante a Segunda Guerra Mundial, Guerra da Coréia, Vietnã, Guerra do Golfo, anos dourados, morte de Kennedy, movimento hippie e ambientalismo, tudo parece espetacular. Não se trata de um romance histórico. Os fatos são apenas o pano de fundo para a autora contar a história de uma família americana por mais de cinco décadas. Os Santerre, com origens franco-canadenses e também tipicamente americanas, bem poderiam ser uma família perfeita. Católicos de classe média, bonitos, bem-educados, os membros desse clã, no entanto, acabam por não cumprir o roteiro do American Way of Life. Uma mentira, inventada pela matriarca Yvette para proteger a filha mais velha, Margot, muda a vida de todos os descendentes. Mas não é só Yvette que mente. Todos os personagens da história, de alguma forma, fazem jus aos adjetivos do título do livro.

17 de agosto de 2018

Mkamba

Foto: James Santana

No dia 18 de agosto, a banda Mkamba toca no Bar do Gê, em Perdizes, às 17h30, com entrada franca. O show é um esquenta para o lançamento de "Cresça e Apareça", primeiro EP do grupo, ainda em agosto.

som da Mkamba é uma vibrante mistura de reggae com pop rock e pitadas da música eletrônica. Os arranjos trazem a assinatura da banda, executados com precisão e virtuosimos por seus integrantes:Dudy Cardoso (vocais), Ordep Lemos (guitarra e backing vocal), Vicente Dias Jacomini (guitarra e backing vocal), James Santana (contrabaixo) e Dmitri Medeiros (bateria).

No setlist, composições inéditas como “Desapegue” e “Viajando Pelo Mundo” (ambas de Ordep e Dudy), além de releituras de canções de Bob Marley, The Doors e The Beatles e faixas do EP: “Hei de Vencer” (Dudy Cardoso), “Ficar de Love” (Ordep Lemos), “Pés Descalços” (Ordep e Paulinho Rocha), “Curte a Flor” (Dudy, Ordep e Rodrigo Tuchê) e outras.

A Mkamba foi fundada por Ordep Lemos e, em 2012, um encontro musical entre o cantor compositor Dudy Cardoso promoveu um novo momento à banda, mais produtivo, atuante e criativo. Atualmente, todos os integrantes são artistas experientes com extensa estrada musical.

O Bar do Gê fica na Rua Caetés, 509 - São Paulo.

16 de agosto de 2018

Justiça com Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer

Foto: Divulgação

No dia 17 de agosto, a Companhia de Teatro Heliópolis promove palestra com a professora e antropóloga Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer. O tema do encontro, público e com entrada franca, é Justiça.

O evento acontece às 16h, na Casa de Teatro Maria José de Carvalho com mediação do professor doutor de práticas performativas (USP) Marcelo Denny.
                                             
Esta atividade integra as ações do projeto "Justiça - O que os Vereditos Não Revelam", contemplado pela 31ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, que resultará no próximo espetáculo do grupo.

Entre os assuntos abordados por Ana Lúcia Schritzmeyer estão: a própria experiência da antropóloga acompanhando sessões do Tribunal do Júri em São Paulo; narrativas sobre a sociedade, criadas no âmbito do tribunal; os limites entre teatro e não-teatro num Tribunal do Júri; e as "faces" da justiça - juízes, advogados e representantes do júri, quem são? Quem eles aparentam ser? Como agem?

Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer é graduada em Ciências Sociais, Direito, Mestre e Doutora em Antropologia Social pela USP. Colaboradora do Núcleo de Estudos da Violência (NEV-USP), desde 1998. Professora do Departamento de Antropologia da USP, desde 2003. Coordenadora do Núcleo de Antropologia do Direito (NADIR-USP) e do Projeto Diálogos Antropológico-jurídicos Franco-brasileiros em parceria com o Laboratório de Antropologia Jurídica de Paris (LAJP), entre 2013 e 2016 (Programa USP-COFECUB). Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

Casa de Teatro Maria José de Carvalho fica na Rua Silva Bueno, 1533 - São Paulo.

15 de agosto de 2018

Recital com Violino, Piano e Trompa

Foto: Divulgação

No dia 18 de agosto às 20h, dois grupos se apresentam pelo Centro de Música Brasileira (CMB). Fábio Brucoli ao violino com Rosana Diniz ao piano e Luiz Garcia na trompa com Kathia Bonna ao piano. O recital acontece no Centro Brasileiro Britânico em Pinheiros e a entrada é gratuita.

No repertório os músicos irão interpretar Almeida Prado, Amaral Vieira, Camargo Guarnieri, Francisco Braga, Guerra-Peixe, Kathia Bonna e Osvaldo Lacerda.

Fábio Brucoli acaba de lançar o CD Violino Solo onde interpreta uma dificílima obra de Bela Bartók. É bacharel em violino e formado no curso de Künstlerische Ausbildung, pela Escola Superior de Música de Mannheim, na Alemanha. Rosana Diniz tem ampla carreira internacional tendo tocado inúmeras vezes com as orquestras Filarmônica de Varsóvia, Orquestra da Rádio e Televisão de Varsóvia, Orquestra de Câmara Moscou sob a regência de Antoni Wit e Orquestra da Sinfônica da Romênia.

Luiz Garcia (foto) foi primeira trompa solista da Staatskapelle de Berlim a convite de Daniel Barenboim para a temporada 2008-2009. Kathia Bonna gravou com Luiz Garcia o CD Imagens – Música Brasileira para trompa e piano. A pianista obteve o 1º Prêmio e Prêmio de Melhor Intérprete no Concurso Nacional Fructuoso Vianna de Música Brasileira, no Rio de Janeiro, tendo desenvolvido posteriormente, o estudo da vida e obra deste compositor. Venceu também o Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.

A Sala Cultura Inglesa do Centro Brasileiro Britânico fica na Rua Ferreira de Araújo, 741 - São Paulo. 

14 de agosto de 2018

Contos de Agora

Foto: Divulgação

Durante o mês de agosto, a programação para crianças do Sesc Belenzinho está recheada de contações de histórias para divertir e estimular a imaginação da garotada. A atriz e narradora Karina Giannecchini apresenta o Contos de Agora que, a cada semana, traz uma história diferente: "Bicho Mimando, Bicho Estimado" (dias 18 e 19) e "O Tesouro Bem Guardado" (dias 25 e 26).

Karina explica que Contos de Agora são “histórias de arroz-com-feijão, como as que acontecem na casa da gente ou na casa do vizinho ou da tia do vizinho”. Suas narrativas são divertidas, elaboradas para arrancar risos e suspiros de crianças e adultos. As contações de histórias acontecem na Área de Convivência da unidade, sempre aos sábados e domingos, às 16 horas. As atividades são gratuitas.

"Bicho Mimando, Bicho Estimado" (18 e 19/8) - Quem nunca sonhou em ter um bicho de estimação? Maricota cuidava do cachorro da vizinha: levava pra passear, correr atrás da bola e outras coisas que os cachorros fazem quando vivem soltos e felizes. Até que um dia, uma voz bem fininha saltou dos pelos do cachorro pedindo nova moradia. E agora, Maricota?

"O Tesouro Bem Guardado" (25 e 26/8) - Moleque era o menino mais legal da turma, mas tinha um defeito: não sabia guardar segredo. Ué, quem disse que o segredo cabia nele? Uma história de aventura e amizade que só meninos e meninas entenderão.

O Sesc Belenzinho fica na Rua Padre Adelino, 1000 - São Paulo.

13 de agosto de 2018

Programação de cidadania

Foto: Emanoel Duarte

O Sesc Consolação realiza em agosto uma série de ações de cidadania integrando uma ação em rede do Sesc São Paulo. Confira abaixo a programação:
CURSOS
CORPO DEFICIENTE NAS ARTES CÊNICAS, COM CAROLINA TEIXEIRA
13 a 16/8. Segunda a quinta, das 19h às 22h. Inscrições: de 1 a 11/8, na Central de Atendimento. Grátis. 16 anos.
São apresentados neste curso os diversos discursos sobre a deficiência e sua relação com a prática de artistas, intelectuais brasileiros e norte- americanos, a partir das investigações realizadas no percurso artístico e acadêmico empreendido pela pesquisadora.
Deficiência e arte entrecruzam-se neste curso como eixos propulsores de novas possibilidades/diálogos que se vislumbram no campo da cena. Para além das visões fetichistas e reducionistas que ainda predominam sobre este tema, o curso propõe o aprofundamento do lugar de experiência empreendido por corpos que ao longo da história vivenciaram adversidades de ordem social, cultural e econômica, imbricadas diretamente sobre o projeto político Corpo.

INTRODUÇÃO À AUDIODESCRIÇÃO NAS ARTES CÊNICAS, COM DANIELLA FORCHETTI E SHIRLEI CAETANO.
22/8 a 6/9. Às quartas e quintas-feiras, das 19h às 22h. 14 anos. Inscrições: Grátis
A partir de experiências práticas, serão introduzidos conceitos sobre audiodescrição voltado para o campo das artes cênicas. O último encontro será uma apresentação de performance, utilizando os recursos de audiodescrição, com a participação especial de Shirlei Caetano, uma intérprete surdocega.
O Sesc Consolação fica na Rua Dr. Vila Nova, 245 - São Paulo.

10 de agosto de 2018

Alumia



O cantor e compositor Zé Guilherme lança seu primeiro single "Alumia", que antecipa o álbum comemorativo de seus 20 anos de carreira. "Alumia:  dá nome também ao CD que será lançado em breve, sendo o quarto de sua carreira. Após gravar, em 2015, um disco em homenagem a Orlando Silva, o artista apresenta álbum autoral, no qual assina a maioria das composições.

A canção “Alumia” (letra e música de Zé Guilherme), ritmada e contagiante, faz referência à sua origem: inspirada no coco nordestino com toques de carimbó, o arranjo de Cezinha Oliveira trouxe destaque para o piano, executado por Jonas Dantas. O single tem ainda participação do baterista Adriana Busko, do contrabaixista Johnny Frateschi e do violonista/produtor Cezinha Oliveira.

Zé Guilherme escreveu a letra no início dos anos 80, mas o poema virou música no final da década. Só agora, quando o artista decide expor mais o seu lado autoral, é que a música foi finalmente gravada.

9 de agosto de 2018

Depois Daquela Noite

Foto:Divulgação

Com direção de Eduardo Martini e dramaturgia de Carlos Fernando Barros, "Depois Daquela Noite" estreia dia 10 de agosto, às 21h, no Teatro Viradalata. A comedia traz no elenco Carol Hubner, Renato Scarpin, Theo Hoffmann, além do próprio Eduardo Martini. A temporada ocorre todas as sextas-feiras até 28 de setembro.

Na trama, Ana e Rafael, dois amigos que trabalhavam na mesma empresa, ao saírem do trabalho, deparam-se com a cidade transformada em um verdadeiro caos por uma chuva torrencial. Após tentarem em vão, voltar para suas casas, resolvem passar a noite em um hotel.

No lugar, Ana telefona e conta a situação ao seu marido Maurício, que não entende e acha tudo muito estranho. Já André, namorado do Rafael, ao saber do que está acontecendo, pensa que está sendo traído. Enquanto Ana e Rafael se preparam para dormir, Maurício e André vão até o hotel para cobrar satisfação. O encontro serve de pano de fundo para que todos mostrem o seu verdadeiro “eu”.
“Um dos maiores trunfos da dramaturgia do espetáculo é a de falar do amor entre as pessoas, a premissa mais básica de todas, ainda mais nesse mundo conectado com todas as redes sociais. Precisamos falar sobre amor, pois as pessoas estão demonstrando apenas nos emojis da vida. É uma história simples que começa com uma amizade, fala de laços, das decisões que tomamos, tudo que envolve a vida dos quatro personagens. O cenário é um quarto de hotel, onde ocorre todas as ações, que se vale pelo trabalho dos atores”, conta Eduardo Martini.
O Teatro Viradalata fica na Rua Apinajés, 1387 - São Paulo.

8 de agosto de 2018

Negra Li protagoniza musical MPB – Musical Popular Brasileiro

Foto: Érik Almeida

Com direção artística de Jarbas Homem de Mello, direção musical e arranjos de Miguel Briamonte e direção de movimentos e coreografias de Kátia Barros, o espetáculo "MPB – Musical Popular Brasileiro" estreia no dia 10 de agosto no Teatro Sesc – Ginástico no Rio de Janeiro. A temporada vai até 9 de setembro, sempre sextas, às 19h, sábados, às 19h, e domingos, às 18h.
Idealizado por Renata Ferraz e Silvio Ferraz, o espetáculo tem texto inédito de Enéas Carlos Pereira e Edu Salemi. A montagem tem novidades com a entrada de Negra Li. A cantora interpretará Suzete Campos, uma grande atriz de musicais. O elenco também conta com Érico Brás (Jura, como o anjo), além de Reiner Tenente (Gero, o anjo), Dagoberto Feliz (Nogueira) e Marcelo Góes (Dino).
O texto conta a história de uma filial brasileira de uma empresa multinacional na expectativa da visita de seus investidores estrangeiros ao país. Para impressionar os gringos e estimulá-los a investir ainda mais na nossa "terra brasilis", a empresa decide preparar um grande espetáculo musical mostrando aquilo que, acreditam eles, o Brasil tem de melhor: sua música e sua gente. 
"Ao invés de escolher uma época ou estilo da música popular brasileira a enfocar, surgiu a ideia de fazer um espetáculo atemporal que contasse com os grandes sucessos da MPB – com a música, o humor e os arquétipos que permeiam o universo da cultura popular do brasileiro – permitindo que os espectadores cantem junto", conta o diretor Jarbas Homem de Mello. 
As coisas se complicam quando o diretor do espetáculo (Marcelo Góes) – um sujeito para lá de estressado – tem um piripaque dias antes da estreia e da chegada dos investidores. Entre a vida e a morte, o diretor vai parar às portas do céu e lá encontra dois anjos caídos (Jura e Gero, interpretados por Érico Brás e Reiner Tenente), fugidos do Inferno, que tentam a qualquer custo um lugarzinho no Paraíso. Os dois propõem ao diretor ajudá-lo a voltar à Terra. Em troca, ele precisa montar um grande espetáculo musical para impressionar o Altíssimo e assim garantir o lugar dos dois malandros no Céu. 
O Teatro Sesc - Ginástico fica na Av. Graça Aranha, 187 - Rio de Janeiro. 

7 de agosto de 2018

Vincent River

Foto: Eliana Souza

O espetáculo "Vincent River", drama do premiado autor britânico Philip Ridley, estreia no dia 17 de agosto, às 20h30 no palco do Auditório do Sesc Vila Mariana. Com tradução e direção de Darson Ribeiro, a montagem tem no elenco Sandra Corveloni, atriz premiada em Cannes, e o jovem talentoso Thalles Cabral. A dor da perda é a forte característica desse drama curto e tenso, corajoso e pungente, de Ridley.

"Vincent River" é o nome do único filho de Anita que, na trama, é brutalmente assassinado por uma gang de jovens homofóbicos no banheiro de uma estação de trem abandonada. A mãe não só vai precisar elaborar a dor da perda, mas, principalmente, a sexualidade do rapaz, cuja morte expõe a homossexualidade. É a partir da chegada de Davey que tudo piora – pela crença dela de estar diante do assassino do filho. Mas, o crime do garoto de apenas dezessete anos, ainda está por vir. Ele viu algo que não consegue esquecer. Nesta noite os caminhos dos dois se cruzam com consequências devastadoras. Emocionante, desolador e com o humor negro característico de Ridley, a peça é o olhar antecipado da autodestruição.

A temporada do espetáculo vai até o dia 29/9, às sextas, às 20h30, e sábados, às 18h. O Sesc Vila Mariana fica na Rua Pelotas, 141 - São Paulo - SP.

6 de agosto de 2018

Obra Sobre Ruínas

Foto: Marcelo Villas Boas

A lobotomia social metafórica pela qual as pessoas passam para se enquadrar aos padrões arbitrários inventados pela sociedade é o tema de “Obra Sobre Ruínas - Um Experimento Cênico Sobre Amor e Liberdade”, com direção e texto de Fernando Aveiro, que estreia no dia 10 de agosto na SP Escola de Teatro, sede Roosevelt, Sala R1.
Com atuação de Humberto Caligari, o monólogo revela a transformação de um indivíduo que se perdeu da sua verdadeira essência e resolveu aceitar a sina trágica de fazer uma cirurgia de lobotomia para se adequar aos padrões que a sociedade espera dele. Quando está prestes a passar por esse procedimento, entra em um estado onírico e revisita as estrutura que influenciaram a construção de sua identidade. Ao final dessa tentativa de desfragmentar as dores do passado, ele renasce em um ser híbrido e autêntico.
“Este Ser quando enxerga essas formas de aprisionamento, entrega-se para uma morte metafórica. Ele decide assumir sua identidade essencial, o entendimento de que é possível existir independentemente de qualquer imposição. E nesse renascimento ele é capaz de se despir de qualquer tipo de máscara”, revela o diretor Fernando Aveiro.
A SP Escola de Teatro - Sede Roosevelt - Sala R1 fica na Praça Roosevelt, 210 - São Paulo. A temporada vai até o dia 10 de setembro, às sextas, aos sábados e às Segundas, às 21h; aos domingos, às 19h.

3 de agosto de 2018

O Sonho de Maria Luísa

Foto: Rafael Petri

O Sesc Belenzinho apresenta o espetáculo infantil "O Sonho de Maria Luísa" com a Cia. Noz de Teatro, entre os dias 4 e 12 de agosto com apresentações aos sábados e domingos, às 12h. Esta atividade integra o projeto "Na Pontinha dos Pés", que promove eventos para a primeira infância.

O espetáculo narra - por meio da dança, do teatro e da animação de objetos - a trajetória de Maria Luísa, uma garotinha que procura entender um barulhinho insistente que martela em sua cabeça.

Nessa busca, ela encontra uma cidade muito distante onde os cidadãos, aconselhados por seu governante, entregam seus sonhos para a Brigada Sugar-Songe. Ao chegar nessa cidade, Maria Luísa conhece Escalier, um alto funcionário que trabalha recolhendo sonhos fujões, e Sônia, uma mulher que não consegue abrir mão do seu sonho de voar. No contato com esses personagens a garotinha vai descobrir que esse martelar que tanto a incomoda é um sonho tão forte que pode mudar toda a cidade.

O Sesc Belenzinho fica na Rua Padre Adelino, 1000 - São Paulo.

2 de agosto de 2018

Abre a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e o Sol da Manhã

Foto: João Caldas Filho

Com direção de André Garolli, o espetáculo "Abre a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e o Sol da Manhã" narra a história de duas mulheres, Heloneida e Geni, que foram condenadas à prisão perpétua. De origens e crimes diferentes, se conheceram atrás das grades e tornaram-se amigas para sobreviverem. A desorientação delas em relação ao tempo e espaço é evidente. Reveem suas vidas interrompidas transitando entre a loucura e a razão. Estão presas numa cela de prisão, num manicômio, purgatório, inferno ou na mente delas?

Com humor e sensibilidade, o autor Antônio Bivar expõe o espírito do Brasil e os valores dos anos 60, inspirado pela linguagem do teatro do absurdo, pelo existencialismo e pela metateatralidade. Elenco desta montagem é formado por Angela Figueiredo, Fernanda Cunha e Fernando Fecchio.

"Abre a Janela e Deixa Entrada o Ar Puro e o Sol da Manhã" estreia dia 17 de agosto no Espaço Cênico Ademar Guerra (Porão) e segue em cartaz até dia 23 de setembro. O Espaço Cênico Ademar Guerra fica na Rua Vergueiro, 1000 - São Paulo.

1 de agosto de 2018

Cobra na Geladeira

Foto: Gal Oppido

O espetáculo "Cobra na Geladeira" estreia na Sala Jardel Filho do Centro Cultural São Paulo (CCSP), no dia 3 de agosto. Em cartaz até 16 de setembro, o espetáculo tem sessões às sextas e aos sábados, às 21h, e aos domingos, às 20h.
Inédito no Brasil, o texto relata a vida e relações de nove personagens, a maioria deles vivendo em uma casa antiga e misteriosa caindo aos pedaços, que serve como república. Produto do mundo contemporâneo, brutalmente desumanizado e dominado pelo consumismo, eles beiram o universo da vida noturna e da indústria do sexo, através de comportamentos insanos e descontrolados.
A partir de temas como o consumismo descontrolado, a dependência química, a autocobrança dos jovens para corresponder às exigências sociais, o uso da internet na propagação de conteúdo adulto, o racismo, o abuso sexual, entre outros, o texto traça um panorama ácido e ao mesmo tempo bem-humorado sobre a sociedade contemporânea e seus valores em transformação.
A encenação explora a linguagem cinematográfica, assim como o texto original, para dar conta das mais de 100 cenas de Fraser, que têm rápidos saltos no tempo/espaço, cortes secos e diálogos curtos, diretos e sarcásticos.
Outra característica da obra é sua capacidade de deixar a plateia ser conduzida por uma espécie de montanha russa, ao percorrer caminhos eletrizantes e sem chance de volta no seu percurso tortuoso. O objetivo é fazer com que o espectador se sinta dentro da Casa, que pode ser considerada a protagonista da peça, onde habitam e convivem esses personagens. “Minhas peças são sobre pessoas que estão tentando criar famílias e sobre a grande dificuldade de se fazer isso”, diz Fraser. Vale citar que a “cobra na geladeira” do título também se torna uma habitante da Casa e elemento-chave da história.
Com poucos elementos realistas no cenário, a montagem privilegia o trabalho do ator, à medida que todas as decisões e emoções acontecem no próprio texto. Já a iluminação tem a proposta de marcar as transições de lugar e de tempo em cada cena.
Sem temer provocar progressistas ou conservadores, a peça não se perde em sentimentalismos e relata pessoas solitárias na sua busca desesperada por alguma forma de afeto.
O Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho – fica na Rua Vergueiro, 1000 - São Paulo.