28 de maio de 2021

Trilogia Contra a Violência

 

Foto: Divulgação

Trilogia Contra a Violência, idealizada pela atriz Natalia Gonsales traz os espetáculos "Fóssil", "A Última Dança" e "Carmen" para uma mostra online gratuita com duração de uma semana, de 5 a 10 de junho. Os três espetáculos já fizeram temporadas presenciais com sucesso de público e crítica.


A temporada, de 05 a 10 de junho às 19h, é gratuita e a transmissão será pelo link: https://www.youtube.com/aliancafrancesa. Confira a agenda:

Fóssil – 05 e 08 de junho às 19h

A Última Dança – 06 e 09 de junho às 19h

Carmen – 07 e 10 de junho às 19h

27 de maio de 2021

Risen


O longa-metragem americano "Risen" ou "Ressureição" (2016) traz um ângulo diferente do contar a história de Jesus Cristo. Tem uma ideia original e narrativas interessantes. O roteiro tem ritmo, cumprindo o objetivo do gênero de drama e aventura. A história é bem estruturada e criativa. Nela, conta-se com excelentes diálogos e uma produção, figurinos e locações impecáveis. Há de se prestar atenção na trilha sonora marcante, como pede uma grande produção.

Na sinopse, às vésperas de um levante em Jerusalém, surgem rumores de que o Messias judeu ressuscitou. Um centurião romano agnóstico e cético (Joseph Fiennes) é enviado por Pôncio Pilatos para investigar a ressurreição e localizar o corpo desaparecido do já falecido e crucificado Jesus de Nazaré, a fim de subjulgar a revolta eminente. Conforme ele apura os fatos e ouve depoimentos, suas dúvidas sobre o evento milagroso começam a sumir.

O filme é aventuroso e forte, contudo, em certos momentos emociona. Confira o trailer!

26 de maio de 2021

(das) tripas (coração) - solos em confinamento

Foto: Divulgação

Com a direção de Nelson Baskerville, (das) tripas (coração) - solos em confinamento com as atrizes Carolina Borelli, Estrela Straus, Júlia Ianina, Ligia Fonseca (foto), Maria Eduarda Pecego, Pri Calazans e Tamara Maria Cardoso, e o ator Ricardo Nash trazem suas questões mais íntimas e urgentes em solos teatrais online criados no isolamento de suas casas. Algo em comum parece estar em ebulição entre essas oito criações: a vida em seus pequenos detalhes contrastada com a urgência da morte. É uma crônica desse confinamento interminável, com tudo que mais grita dentro de cada um destes artistas. Tripas e coração emaranhados como raízes, trazendo à tona a crueldade humana e a falta de comunicação. Buscam o luto e as relações atávicas para entender e, por que não, mudar esse mundo.

 

“Minha provocação aos artistas foi a criação de uma grande crônica do isolamento. Artistas criando a partir de suas próprias experiências, feridas e cicatrizes em situação de mergulho dentro de suas próprias almas.”, conta Nelson sobre o processo de criação.


Os solos acontecem ao vivo, um seguido do outro, totalizando duas horas de apresentação via Sympla Streaming, a começar pelo Barba Azul, de Ligia Fonseca (foto). Na narrativa, a peça se passa em um programa televisivo de culinária, onde a apresentadora começa a contar, através dos ingredientes e modo de preparo da receita, a história ancestral “barba azul”. Trata-se, na verdade, de um pano de fundo para revelar uma relação de abuso sofrida por ela. Os ingredientes têm os nomes dos personagens do conto, que, por sua vez, estão no lugar dos personagens reais da história vivida. Cada parte do conto conta um pouco mais sobre o que ela, até então, escondia.


Curtíssima temporada, nos dias 4, 5, 6 - 11, 12 e 13 de junho, sexta e sábado às 20h e domingo às 19h.

25 de maio de 2021

Quem Conta um Conto, Aumenta um Sonho

Foto: Divulgação

O projeto "Quem Conta um Conto, Aumenta um Sonho" tem como objetivo levar a arte do teatro dentro da residência de pessoas com pouco ou nenhum acesso cultural e, para isso, conta com 6 atores profissionais que interpretam contos dentro da casa de moradores de comunidades de São Paulo

O projeto idealizado e produzido por Plínio Meirelles consistia no seguinte formato: cada ator visitava 50 famílias mensalmente no período de 6 meses, totalizando 300 famílias atendidas pelo projeto. A cada mês, um novo conto era ensaiado pelos atores para a representação pensado de forma integrada com um figurino e um cenário que podia ser instalado na casa desses moradores, em sua maior parte barracos ou construções irregulares. 

Depois de cada apresentação na casa dessas famílias, os atores entregavam uma caneca do projeto e propunham um café juntos para baterem papo. Todo o material utilizado era oferecido gratuitamente para a família. O objetivo era  conversar sobre a experiência, jogar conversa fora, rir e construir juntos uma série de significados. E, claro, estimular que as famílias compartilhassem suas histórias, pois elas revelam nossa força e nossa potência.

O projeto teve início em novembro de 2019 e os três primeiros meses foram de intensa pesquisa no território do Jabaquara, escolhido para iniciar o projeto em parceria com a ONG AME. Os atores conheceram a comunidade junto com profissionais dessa instituição, além das lideranças locais, os morros e as histórias do bairro. Depois, os próximos dois meses de 2020 (fevereiro e março) tiveram seus contos realizados, “Olhos D’água” de Conceição Evaristo e “Eu Vi” de Fall Vitielo de Azevedo. “As visitas revelaram-se muito emocionantes, com algumas famílias arrumando sua casa para receber os artistas e chamando a vizinhança para compartilhar a experiência”, conta Plínio. 

Em janeiro de 2021, sob nova pesquisa, o projeto resolveu seguir no formato online com um “delivery sensorial”. O novo formato tem um conto filmado para ser enviado pelo celular e um kit sensorial para ser entregue para as famílias na porta de suas casas. Esse kit busca dialogar com a história contada e ajuda a transformar a experiência de uma forma mais imersiva, mais sensível. 

Em fevereiro e março, as famílias receberam o vídeo no mesmo dia em que, na porta de suas casas, um kit era entregue: comida para estimular os sabores, cheiros para estimular as sensações... tudo para facilitar o processo afetivo e contar uma história. Após esta entrega, os atores realizaram chamadas de vídeos para as famílias no objetivo de conversar e continuar a experiência de uma forma que os afetos e os veículos não se percam.

O próximo envio de kits e contos filmados será feito nos dias 26, 27 e 28 de maio de 2021 na região do Jabaquara.  

24 de maio de 2021

3a Mostra de Teatro de Heliópolis

 

Foto: Divulgação

Até o dia 31 de maio de 2021, estarão abertas as inscrições para a 3a Mostra de Teatro de Heliópolis. Esta iniciativa tem como objetivo apresentar um panorama teatral de artistas e grupos periféricos, cujas atividades sejam desenvolvidas em comunidades populares ou periferias do Brasil.

 

Realizada pela MUK e pela Companhia de Teatro Heliópolis, a terceira edição da Mostra acontece no período de 20 a 25 de julho. A programação será composta por cinco sessões de espetáculos (jovens e/ou adultos), seguidas por rodas de conversa com o público e por um debate sobre a produção de teatro periférico.

 

Os grupos profissionais que se enquadrarem no perfil do evento podem se inscrever, unicamente, por meio da ficha de inscrição que está disponível no site do projeto - ciadeteatroheliopolis.com/mostra2021. Os selecionados receberão, a título de licenciamento, um cachê no valor de R$ 4.000,000 (quatro mil reais).

 

O desejo de realizar a 3a Mostra de Teatro de Heliópolis vem ao encontro da urgência em dar continuidade a ações que criem mecanismos para fortalecer, estimular e divulgar a criação artística de grupos e artistas teatrais atuantes em comunidade populares, bem como da necessidade em oferecer oportunidades e visibilidade à rica e pulsante cena teatral periférica.

 

A curadoria é de responsabilidade do professor e crítico teatral Alexandre Mate; a direção artística é de Miguel Rocha, fundador da Cia. de Teatro Heliópolis que está completando 20 anos de atividades; e Daniel Gaggini assina a direção de produção do evento.

 

As inscrições - Os interessados devem acessar o site do evento, ler o regulamento e preencher a ficha de inscrição até o dia 31 de maio. Só serão aceitas inscrições de grupos, entidades, coletivos ou artistas independentes que comprovem atuação em comunidades populares ou regiões periféricas do Brasil.

21 de maio de 2021

Hora do Recreio

Foto: Jeferson Medrado

O espetáculo infantil "Hora do Recreio", com texto e direção de Fernando Lyra Jr., estreia no dia 22 de maio às 16h. Os ingressos são grátis, disponíveis pela plataforma Sympla.

 

A montagem conta a história de Guilherme, um garoto cadeirante, interpretado por Luciano Brandão, que transforma a falta de acessibilidade na escola em uma grande e divertida aventura dentro da sala de aula, na hora do recreio.

 

O espetáculo, cuja temporada de seis apresentações segue até o dia 30 de maio com sessões aos sábados, às 16h, e domingos, às 11h e às 16h, tem cenário e figurino assinados por Kléber Montanheiro, iluminação de Fran Barros e direção de produção de Fábio Hilst.

 

"Hora do Recreio" é uma montagem carregada de humor e descontração. No enredo, Guilherme - um menino travesso com a mente plena de imaginação - não vê a hora das rampas de acesso da sua escola ficarem prontas para, enfim, descer para o pátio pilotando sua cadeira de rodas, a toda velocidade como um carro de corridas, e aproveitar o tempo de lazer com os colegas. Mas, enquanto sua mobilidade está restrita, ele aproveita o seu recreio “particular” para sonhar e se aventurar usando a fantasia.

 

Ele compartilha suas histórias e seus sonhos com a plateia, transformando o ambiente, aparentemente limitado, da sala de aula em um universo sem fronteiras para a magia, cheio de brincadeiras e muitas histórias. Tudo à sua volta se transforma em amigos imaginários e brinquedos inusitados. Fernando Lyra Jr. usa a técnica de teatro de objetos para dar movimento à encenação, transformando os materiais e objetos da sala de aula em qualquer coisa que a personagem fantasiar. 

20 de maio de 2021

Terra Medeia

 

Foto: João Caldas

Com direção da sueca Bim de Verdier (que assina a tradução ao lado de Nestor Correia), o texto "Terra Medeia", da também sueca Sara Stridsberg, ganha montagem online a partir de 22 de maio. A atriz Nicole Cordery vive a personagem-título e é acompanhada pelos atores André Guerreiro Lopes, Bim de Verdier, Daniel Ortega, Renato Caldas e Rita Grillo


O espetáculo acontece ao vivo e os atores se dividem entre Brasil, França e Suécia. Nicole Cordery e Renato Caldas estão em cena no estúdio de João Caldas, renomado fotógrafo de teatro, localizado no bairro de Perdizes, em São Paulo, que neste momento também assina a direção de arte e as filmagens. Bim de Verdier faz o espetáculo da Suécia, Rita Grillo da França e André Guerreiro Lopes e Daniel Ortega e de suas casas no Brasil. 


Na sinopse de "Terra Medeia", a autora Sara Stridsberg acompanha de perto a tragédia clássica escrita por Eurípedes há quase 2500 anos. No entanto, o mito antigo é situado no mundo contemporâneo e, ainda assim, fora de tempo e espaço. Nesse enredo, onde a realidade se mistura com o sonho, Medeia é uma imigrante que, abandonada por seu marido, também perde o direito de viver no país dele. 


A ideia do projeto surgiu do bem sucedido espetáculo da mesma autora que aconteceu em 2015: Dissecar uma Nevasca. Com o bom recebimento do público e crítica, as idealizadoras Bim de Verdier e Nicole Cordery decidiram fazer mais um trabalho juntas, da mesma dramaturga e com a mesma equipe. “Tivemos um desejo de entrar de novo num mundo criado por Sara Stridsberg, de trabalhar outra vez com as palavras, imagens e personagens dela”, conta Bim. 

19 de maio de 2021

Cia. Palhadiaço

Foto: Arquivo da Cia.

A Cia. Palhadiaço apresenta, em junho, temporada do espetáculo "Depósito" pelas redes sociais do grupo e de coletivos parceiros, que será precedida por uma série de oficinas, durante o mês de maio. Todas as atividades são online e gratuitas. 

 

As oficinas (ao vivo) serão transmitidas pelo Instagam - @ciapalhadiaco, nos dias 20, 25 e 26 de maio. São elas: Malabares (por Matheus Barreto, às 10h), Escrita de Projetos Culturais (por Michele Araújo e Everton Santos, às 18h), Palhaçada Musical - O que É Isso Afinal? (por Kauan Scaldelai, às 10h), Bambolê: Circunferência das Formas (por Priscyla Kariny, às 10h).

 

As apresentações de Depósito, começam no dia 4 de junho, sexta, às 18h, pelo Facebook e YouTube da Cia. Palhadiaço, simultaneamente. As demais sessões serão transmitidas nos dias 5, 6, 12, 13, 19, 20 e 27 de junho (sábados e domingos, às 15h), também pela página de outro coletivo teatral, um a cada dia.


O enredo de "Depósito" se passa em um tempo no qual a arte se tornou um vírus e a pessoas infectadas, de nariz vermelho, são isoladas em um depósito de artistas. O espetáculo investiga a “palhaçaria periférica”, que cria diálogos com a cidade, suas periferias, seus artistas e suas excelências artísticas subversivas e resistentes. "Depósito" é um espetáculo lúdico-musical-reflexivo sobre identidade cultural, arte e relações de autoridade. A música desempenha papel fundamental com paródias, releituras e composições originais, entre as quais um rap, que traz uma hilária batalha de palhaços.

18 de maio de 2021

Codinome Madame

 

Foto: João Valério

Imagine o Brasil vinte anos à frente. Em um futuro distópico, a liberdade de expressão é controlada com mãos de ferro, o estado laico não existe e os artistas foram banidos da sociedade. Nesse contexto, qualquer manifestação artística é calada, mas a arte resiste e busca lacunas para respirar. Esta é a premissa de "Codinome Madame", segundo espetáculo da trilogia Madame da Nossa Companhia que cumpre temporada online até 31 de maio, de sábado a segunda, às 21 horas.


Com texto e direção de Tati Bueno, codireção de André Grecco e atuação de Bia Toledo. "Codinome Madame" conta a saga de Madame, uma ex-atriz que acolheu artistas perseguidos, recolheu obras de artes, instrumentos musicais e livros e passou a viver clandestinamente. Com uma proposta imersiva, o espectador é convidado a entrar no universo da peça antes mesmo do espetáculo começar. Para assistir, o público deve fazer um cadastro com um codinome no site #codinomemadame, onde notícias contextualizam o futuro distópico no qual a peça se passa. O link da transmissão será enviado pelo WhastApp cadastrado.  


"Codinome Madame" foca nos desdobramentos emocionais da protagonista e conduz o espectador pelos caminhos tortuosos da memória da personagem. “Quando começamos a trabalhar no texto o país passava por um processo de desvalorização da cultura e identificamos convergências com os períodos do pós primeira guerra e da ditadura. Começamos a imaginar para onde estávamos caminhando. Não acreditamos que esta seja uma realidade irreversível, mas é um processo que precisamos colocar em discussão”, diz a dramaturga Tati Bueno. “Vivemos em uma sociedade doente onde todos os valores estão, de alguma maneira, invertidos. A empatia é artigo raro. Esse caos todo foi causado por nós mesmos. Como vamos remediar toda essa desgraça? Não temos uma resposta, só podemos te convidar a refletir sobre como funciona a sociedade e te encorajar a mudar”, completa Bia Toledo. 

17 de maio de 2021

O Desejo do outro

Foto: Divulgação

A peça "O Desejo do outro" tem a criação de vídeos de Grissel Piguillem Manganelli, trilha sonora de Luis Aranha, transmissão para o streaming de Gustavo Bricks e produção executiva de Pedro Guilherme e Paula Arruda. Serão realizadas apresentações ao vivo via streaming pelo canal do ator no YouTube (Pedro Guilherme), gratuitas, sempre às sextas e sábados às 20h até o dia 29 de maio.

Durante a peça, sem um entendimento do que Pedro busca com esse encontro, o público vai vendo-o desvelar fatos e segredos de pai e filho. O ator disseca objetos num retroprojetor, que quando projetados no cenário, ganham contornos de imagens microscópicas de vírus, células, amálgamas de DNA, glóbulos e amebas, como seu pai fez quando era pesquisador científico ao dissecar materiais laboratoriais para exames diagnósticos. Pedro vai investigando até revelar a doença que levou à morte do pai: seu pai era homossexual e a doença misteriosa que o acometia era AIDS. 

Uma busca por desmantelar preconceitos e situações mal resolvidas. Uma encenação de um monólogo que mescla elementos reais e ficcionais, teatrais e cinematográficos. 

Com uma estrutura híbrida, feita metade como teatro e metade como filme, a encenação sobrepõe figuras reais, imaginadas e projetadas, assim como gestos e palavras. A exemplo de um laboratório científico, onde o personagem do pai passou toda a sua vida, a encenação experimenta combinações e gradações possíveis de ficção e realidade, recria momentos vividos e testa possibilidades de encontros impossíveis.


Onde? No Youtube do Pedro Guilherme: https://www.youtube.com/channel/UCmlggtXh0TizAk3N-trK5Iw .

14 de maio de 2021

O homem perfeito

 


Com uma direção dinâmica e bem dirigido, o filme brasileiro "O homem perfeito" (2018) tem uma narrativa bem estruturada, além de uma história moderna. O roteiro é proativo e tem excelentes e divertidos diálogos. Além da boa construção de personagens, a trama surpreende a cada momento. As interpretações são dinâmicas o que favorece as atuações de Luana Piovani e Sérgio Guizé. Aliás, uma boa química a escolha deles!

Na história, Diana (Luana Piovani), aos 42 anos, é uma mulher bem-sucedida, com uma carreira estruturada, culta e que mantém um casamento feliz com seu marido (Marco Luque). Ao menos, é o que ela acha - até que descobre que o seu esposo está lhe traindo com uma jovem aspirante a bailarina, de 23 anos.

O longa-metragem marca o retorno de Piovani aos holofotes, depois de quase cinco anos sem atuar. Confira o trailer!

13 de maio de 2021

Maudie

 


O longa-metragem canadense/irlandês "Maudie" ou "Maudie - sua vida e sua arte" (2016) é um excelente filme com bons elementos. Dois personagens interessantes, estranhos e que se complementam dão vazão a admiráveis conflitos, diálogos e interpretações. A fotografia é inigualável e a direção é singular. O filme é sensível, emociona e prende a atenção. Um luxo do cinema!

Na narrativa da biografia romanceada, Maud Lewis (Sally Hawkins) tem problemas de artrite reumatoide, que causa inflamações e deformações nas articulações do seu corpo. Apesar disso, possui incríveis habilidades artísticas. Passada para trás pelo irmão e incomodada com a vigilância exagerada da tia, ela busca independência trabalhando para um rabugento e pobre vendedor de peixes (Ethan Hawke).

A estreia mundial do filme foi feita na 67ª edição do Festival Internacional de Berlim. Confira o trailer!

12 de maio de 2021

Protocolo Volpone – Um Clássico em Tempos Pandêmicos

 

Foto: Maria Clara Diniz

A Bendita Trupe prepara temporada online com 08 apresentações, de 14 de maio a 05 de junho, sempre as sextas e sábados, as 20h, na qual apresenta a filmagem da peça "Protocolo Volpone – Um Clássico em Tempos Pandêmicos". Terá opção de legendas em três línguas (português, inglês e espanhol), no intuito de que espectadores de outros países possam também acompanhar o projeto. 

O espetáculo é uma adaptação de Volpone, a comédia da ganância, de Ben Jonson, contemporâneo de Shakespeare, um dos textos mais encenados no Reino Unido. O texto ganha uma versão enxugada pelo austríaco Stefan Zweig, nos anos 1920, a partir da qual Marcos Daud fez a versão atualizada para o contemporâneo. Volpone é um homem sem filhos, especialista na arrecadação de riquezas e, para mais acumular, finge estar agonizante e diverte-se com o desfile de bajuladores que, na expectativa de serem contemplados em seu testamento, o enchem de favores e se prestam a todas as humilhações. É uma comédia clássica, com uma embocadura de linguagem aparentemente de época, mas também divertida, cáustica e popular. 


Visando ainda fomentar a discussão sobre as relações entre artes cênicas, cultura e pandemia, como também, estar de forma ao vivo com os espectadores, acontecerão 04 debates através do Zoom, sendo transmitidos ao vivo pelo Youtube/Protocolo Volpone e pelo Facebook da Bendita Trupe. Os debates acontecerão seguidos de roda de perguntas do público via chat, que acompanhará ao vivo a transmissão. Os debates serão realizados as segundas às 18h30, com duas horas de duração, de 17 de maio a 07 de junho, com os seguintes temas e participantes:


Debate 01 – 17/05 - O artista na linha de frente da Pandemia, com a Bendita Trupe – Mediação Ruy Cortez (diretor da Cia. da Memória)

Debate 02 – 24/05 -A gestão cultural na Pandemia, com Pedro Granato (SMCSP / Teatro Pequeno Ato) e Johana Albuquerque (idealizadora do projeto)

Debate 03 – 31/05 - Ben Jonson: a comédia da ganância ontem e hoje, com Marcos Daud (tradutor e adaptador Protocolo Volpone) e Ricardo Cardoso (Shakespeare Institute, USP / FAPESP) – Mediação Joca Andreazza (ator do espetáculo)

Debate 04 – 07/06 - Teatro na pandemia: o olhar crítico. Com Valmir Santos (Teatro Jornal) e Kil Abreu (Cena Aberta + curador de teatro CCSP) – Mediação Cacá Toledo (assistente de direção do espetáculo).

Todos os debates ficarão disponíveis no canal do youtube de Protocolo Volpone para quem não puder acompanhar a transmissão ao vivo. 

11 de maio de 2021

Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro

 

Foto: Andressa Santos

O Grupo Rosas Periféricas, atuante no Parque São Rafael, Zona Leste de São Paulo, dá continuidade à programação de "Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro", com remontagem de seu repertório, realização de saraus e oficinas e apresentações de grupos convidados.

 

Em maio, as atividades (todas gratuitas, pelas redes sociais do grupo) do grupo revisitam as montagens "A Mais Forte" (leitura dramática, dias 20 e 27, às 20h) e "Fêmea" (ato performático, dias 13, 15 e 22), quintas e sábados, às 20h. Acontece também (dia 29, sábado, às 17h) o terceiro encontro virtual do Sarau da Antiga 28 Pergunta, no qual o sarau do Rosas Periféricas recebe o Sarau no Kintal - representado por Akins Kintê, Elizete Monteiro e Preto Win - para uma entrevista e justa homenagem.

 

Links/transmissão:

https://www.facebook.com/rosas.perifericas
https://www.youtube.com/channel/UC6_M2YIWkAlwGwWTAV6hsmg


10 de maio de 2021

Nappily Ever After

 


Leve e sem ser caricato, a película americana "Nappily Ever After" ou "Felicidade por um fio" (2018) tem uma trama não óbvia, apesar de o tema abordado. Aliás, por falar em tema, ele é bem definido, assim como a história e a estrutura da narrativa. Nesta produção há belas interpretações, atente-se a Sanaa Lathan entre outros, e o final surpreende o espectador.

Na história, Violet Jones (Sanaa Lathan) é uma publicitária bem-sucedida que considera sua vida perfeita, tendo um ótimo namorado e uma rotina organizada meticulosamente para conseguir estar sempre impecável. Após uma enorme desilusão, ela resolve repaginar o visual e o caminho de aceitação de seu cabelo está intrinsecamente ligado à sua reformulação como mulher, superando traumas que vêm desde a infância e pela primeira vez se colocando acima da opinião alheia. Confira o trailer!


7 de maio de 2021

Batman v Superman: Dawn Of Justice

 


Apesar da história "Batman v Superman: Dawn Of Justice" ou "Batman Vs Superman - A Origem Da Justiça" (2016) ser bem estruturada, a película é longa demais, tornando-se cansativa. Mas quem gosta de ação ela é o porto seguro, pois não falta neste enredo. A fotografia é sombria e o filme é recheado de bons figurinos.

Na trama, o confronto entre Superman (Henry Cavill) e Zod (Michael Shannon) em Metrópolis fez com que a população mundial se dividisse acerca da existência de extraterrestres na Terra. Enquanto muitos consideram o Superman como um novo deus, há aqueles que consideram extremamente perigoso que haja um ser tão poderoso sem qualquer tipo de controle. Bruce Wayne (Ben Affleck) é um dos que acreditam nesta segunda hipótese. Sob o manto de um Batman violento e obcecado, ele investiga o laboratório de Lex Luthor (Jesse Eisenberg), que descobriu uma pedra verde que consegue eliminar e enfraquecer os filhos de Krypton.

Curiosidade de bastidores: Perguntado por um jornalista sobre a reação de suas filhas, quando elas souberam que o o pai iria interpretar o Batman, Ben Affleck respondeu: "Elas não estão nem aí! Tudo o que ela querem é assistir a Frozen - Uma Aventura Congelante". Assim são as crianças. Confira o trailer!

6 de maio de 2021

Sufat Chol

 


O drama Israelense "Sufat Chol" ou "Tempestade de areia" (2016) é um excelente filme, não à toa foi premiado. A construção de personagens começa por um caminho e descobre-se quem realmente é quem no contexto da trama. As revelações são incríveis. A começar pelas reviravoltas que surpreendem e os diálogos perfeitos. Falando em diálogo, em seu amplo sentido, as poucas falas tem uma imensidão de emoções. As cenas são maravilhosas: efetivas, assertivas e repleta de significados. Na película há excelentes atuações e conflitos. A fotografia e ambientação são formidáveis.

Na história que acontece no Sul de Israel, Jalila está envolvida em uma estranha celebração - o casamento do seu marido com a segunda mulher - enquanto tenta lidar com o trauma deste evento. Sua filha Layla está preocupada com outro problema: sua paixão por Anuar, um garoto da tribo vizinha, foi descoberta. Enquanto o pai tenta casar Layla a força com outro rapaz, a mãe fica dividida entre os valores religiosos e a preocupação com a filha. Confira o trailer!

5 de maio de 2021

Elizabeth : The Golden Age

 


O drama histórico "Elizabeth : The Golden Age" ou "Elizabeth - a era de ouro" (2008) tem elementos primorosos de um bom filme de época. Começa com uma excelente construção de personagens onde o drama e os conflitos são crescentes e envolventes. Evidentemente que existe uma excelente produção e os figurinos originais em seus detalhes contribuem para o glamour da obra. A trilha sonora é bela e aprazível. No conjunto todo da obra, o filme prende a atenção do espectador do inicio ao fim.

Na narrativa que acontece na Inglaterra de 1585, Elizabeth I (Cate Blanchett) está quase há três décadas no comando da Inglaterra, mas ainda precisa lidar com a possibilidade de traição em sua própria família. Simultaneamente a Europa passa por uma fase de catolicismo fundamentalista, que tem como testa-de-ferro o rei Felipe II (Jordi Mollá), da Espanha. Apoiado pelo Vaticano e armado com a Inquisição, Felipe II planeja destronar a "herege" Elizabeth I, que é protestante, e restaurar o catolicismo na Inglaterra. Preparando-se para entrar em guerra, Elizabeth busca equilibrar as tarefas da realeza com uma inesperada vulnerabilidade, causada por seu amor proibido com o aventureiro Sir Walter Raleigh (Clive Owen).

O filme foi precedido por "Elizabeth" (1998) e traz uma curiosidade: As jóias usadas pela rainha Elizabeth I foram confeccionadas por Erickson Beamon, da Belgravia. Confira o trailer!

4 de maio de 2021

Lolo

 


A comédia "Lolo" ou "Lolo: O Filho da Minha Namorada" (2016) tem uma narrativa óbvia. E digo isto por vários fatores que só contribuem para a história ficar entediante: os personagens são estereotipados e desinteressantes, sob o ponto de vista da construção de cada um e do desenvolver de seus dilemas. É um filme que vale o tempo assistir? Definitivamente não.

Na sinopse, de férias no sul da França, Violette (Julie Delpy), uma sofisticada parisiense quarentona que trabalha no mundo da moda, encontra Jean-René (Dany Boon), um modesto técnico de informática recém-divorciado. Contra todas as probabilidades, acontece uma química de verdade entre eles. No fim do verão, Jean René não perde tempo em se juntar a sua amada em Paris, mas suas diferentes origens sociais e Lolo (Vincent Lacoste), o filho dela de 19 anos, não tornarão as coisas tão fáceis. Assista o trailer!


3 de maio de 2021

Like Father

 


O filme "Like Father" ou "Tal pai, tal filha" (2018) é orgânico, leve, divertido e engraçado. Os conflitos da trama são plausíveis. O roteiro é bem estruturado e, claro, cumpre o objetivo do gênero proposto. Atentem-se a trilha sonora: é contagiante!

Na história, Rachel (Kristen Bell) é uma jovem viciada no trabalho que está prestes a se casar com Owen (Jon Foster). Momentos antes da cerimônia, ela ainda está ao celular resolvendo detalhes de um possível novo cliente. Tal situação faz com que o noivo desista do casamento em pleno altar, por perceber que ela jamais irá mudar. Desolada, Rachel ainda é surpreendida com a súbita reaparição de seu pai, Harry (Kelsey Grammer), que a abandonou quando tinha apenas 5 anos. Após uma noite de bebedeira, ela decide não perder o cruzeiro ao Caribe que já havia programado para sua lua de mel, e convida seu pai a acompanhá-la. Confira o trailer!