30 de setembro de 2020

#CulturaEmCasa

 

Foto: Paulo Rapoport

A atração musical do dia 2 de outubro, às 21h, do #CulturaEmCasa, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, reúne duas gerações de talento: o avô Filó Machado e seu neto Felipe Machado, interpretando músicas autorais e fazendo releituras de grandes obras da música popular brasileira. O show também integra as comemorações do aniversário de 40 anos do Teatro Sérgio Cardoso, onde foi gravado, no dia 22 de maio.

 

Artista consagrado, Filó Machado é violonista, compositor, cantor e multi-instrumentista com mais de 50 anos de carreira, 13 CDs gravados, uma indicação ao Grammy Latin Jazz e vencedor do Prêmio Profissionais da Música. Felipe Machado é violonista e cantor de talento reconhecido, dono de um vasto currículo para seus 17 anos, que inclui shows pelo Brasil turnês internacionais, festivais de jazz e destaque no The Voice Kids.  Eles tocam juntos desde 2014.

 

No roteiro da apresentação estão as canções: “Carmens e Consuelos” (Filó Machado e Aldir Blanc), “Céu e Mar” (Johnny Alf), “Quem Diz que Sabe” e “A Rã” (João Donato), “Na Carreira” (Edu Lobo e Chico Buarque de Holanda), “Boca de Leão” (Filó Machado e Judith de Souza) e “Jogral” (Filó Machado, José Neto e Djavan), entre outras.

 

A programação do #CulturaEmCasa, que tem execução da Amigos da Arte (APAA), fica disponível no portal culturaemcasa.com.br. A plataforma disponibiliza a um acervo com centenas de arquivos culturais - entre shows musicais, concertos, visitas virtuais a museus, entrevistas, livros, filmes, espetáculos cênicos e palestras - para serem assistidos em casa. 

29 de setembro de 2020

Lída Baarová

 


O drama da República Checa/Eslováquia, Lída Baarová (2016), é bem ambientado e tem uma excelente produção. Na narrativa, existe uma bela construção de personagens, o roteiro é bem estruturado, mas com pouco foco nos dilemas e conflitos. Quero dizer, faltou maior profundidade neles. A direção é criativa.

Na história, antes da Segunda Guerra Mundial, a atriz tenta realizar seus sonhos em Berlim, mas seus planos são arruinados quando ela se torna amante de Joseph Goebbels. Confira o trailer!

28 de setembro de 2020

Rilke

 

Foto: Nick Holmes

Ivo Müller pesquisa obra de Rainer Maria Rilke há mais de 10 anos e criou um solo que retrata o período de reclusão de um dos maiores escritores do século XX. O espetáculo tem direção de Arieta Corrêa e o público pode adquirir ingressos para apoiar o projeto no Sympla (https://www.sympla.com.br/rilke) com valores a partir de R$ 15. As apresentações da nova temporada digital acontecem por meio de lives em perfis culturais no Instagram:

Quarta-feira, 30 de setembro, às 20h, no @perdidoinsampa 

Sábado, 3 de outubro, às 15h,no @perdidoinsampa 

Quarta-feira, 7 de outubro, às 20h no @canaldiversaoearte 

Na peça Rilke, em um mundo dominado por ruídos, um homem busca o silêncio, essencial para conversar com deuses e anjos. A peça aborda o universo de um escritor que tenta produzir alguma obra artística, mas há cerca de um ano só consegue escrever cartas. É uma peça que mostra as reflexões trazidas pelo escritor sobre a solidão, a necessidade da reconexão do homem com a natureza e que caminhos seguir diante de um cenário de dúvidas e incertezas, questões que atingem diretamente o espectador de hoje. 

 

“A peça conversa com o que estamos passando. Rilke se isolava para escrever, mas se comunicava muito pelas suas cartas. É o que todos têm feito via internet durante a pandemia. A solidão era importante, uma oportunidade de olhar para si mesmo, tentar se entender e sair mais forte, buscar fonte de criação. A peça também traz esperança, a arte também tem esse papel, mais uma de suas qualidades diante da atmosfera atual”, conta Müller.

25 de setembro de 2020

Sérgio

 


Baseado em fatos reais, a película "Sérgio" (2020) tem um roteiro parcialmente linear e com pouca emoção. A história não envolve, nem prende atenção do espectador, apesar da relevância do personagem em questão. Em verdade, de modo geral, o filme não tem força. A película tem uma boa direção de arte. O estilo da direção se assemelha com o estilo de documentário.

Baseado no livro "O homem que queria salvar o mundo", de Samantha Power, Sergio relata a biografia de Sergio Vieira de Mello (Wagner Moura), diplomata brasileiro das Nações Unidas que morreu em Bagdá, em 2003, durante um bombardeio à sede da ONU local. Confira o trailer!


24 de setembro de 2020

FIC chega a sua 8ª edição

 


O Fórum Internacional de Cidadania na Dança – FIC idealizado pela bailarina Priscilla Yokoi realizado pelo Instituto Abammy, chega a sua sua oitava edição, sendo a primeira on-line na cidade de São Paulo (SP), entre os dias 28 de setembro e 11 de outubro. As inscrições podem ser feitas pelo site www.ficdanca.com. Nele, os interessados podem esclarecer dúvidas e se inscrever nos cursos, todos gratuitos. O Fórum tem o objetivo de gerar e distribuir renda para diversos agentes e artistas do segmento da dança.


A programação do Fórum disponibiliza atividades gratuitas com a apresentação de mostras e aulas de escolas de dança, companhias, bailarinos e projetos sociais. “Teremos somente duas partes presenciais cumprindo todos os protocolos de distanciamento e segurança dos profissionais liberais que vão apresentar seus solos com intervalo de tempo para a higienização do espaço garantindo a segurança de cada participante. A outra parte ocorrerá no próprio local de trabalho das escolas de dança, nas quais já estão funcionando dentro dos parâmetros e protocolos estabelecidos pelo estado. Nenhum risco será oferecido aos participantes, pois temos uma logística de entrada e saída deles e também esquematizamos um formato que entrará no local de gravação somente um participante por vez. Tudo foi planejado e estudado mediante aos protocolos estabelecidos”, explica Priscilla.

 

Escolas e companhias de dança, bailarinos independentes e projetos sociais terão oportunidade de apresentarem seus trabalhos em forma de mostra, não competitiva, por meio de aplicativo para conferência online, ambiente que neste momento se transformou num importante meio de execução ao alcance de todos. Paralelo à mostra não competitiva, outras iniciativas serão realizadas, com vistas a preparar o setor para a retomada ao trabalho pós pandemia. Cursos de reciclagem técnica, de gestão, motivacional, palestras e debates gratuitos com temas de interesse à cadeia produtiva da dança servirão como suporte e incentivo a diretores, professores, bailarinos e alunos em formação.

 

O evento é gratuito e regulado de forma a democratizar que os diversos profissionais concorram igualmente à ajuda financeira e que a população tenha acesso aos conteúdos artísticos de qualidade e diversidade em segurança de forma online. “Precisamos lembrar que a cultura transforma vidas, estabelece gerações e marca uma nação. Ela precisa ser respeitada”, finaliza Yokoi.

23 de setembro de 2020

Ricardo Vignini

 


O selo “Onde mora a Viola” lança esta semana o ebook “Ricardo Vignini - Viola Caipira | Partituras | Tablaturas”. Ricardo Vignini em partituras e tablaturas de 13 composições para viola caipira. Seriam 12, mas a lembrança do apreço que Índio Cachoeira tinha pelos números ímpares nos presenteou com mais uma. 

As parcerias acontecem em “Pé Vermelho” com Sérgio Duarte, “Moedão” com Juca Filho e “Um Arame Só (Marimbau Tietê)” com Socorro Lira. Todas estão em versão instrumental, sendo que as letras das duas últimas precedem as respectivas partituras. Ao revisitar a própria obra, o violeiro — que sempre compôs de forma intuitiva — experimentou dar um formato final a criações com tantas possibilidades de execução. Algumas foram gravadas com mais de 3 arranjos diferentes que, aliás, ele costuma fundir quando sobe no palco, às vezes acompanhado de Guarabyra, Tuia, Zé Helder, Levi Ramiro, e tantos outros parceiros.


A transcrição musical foi realizada por Domingos de Salvi, que também assina esta obra. Nas palavras dele, “Vignini é um cara quase que de outro tempo. Consegue trazer pra viola esse ar mais despojado do rock e do blues, mantendo a questão do manejo de um instrumento moldado a partir da música da cultura caipira.” Como diz Guarabyra, o resultado dessa “alquimia, magicamente, apesar de percorrer um mundão de estradas, [Ricardo] manteve o tempero e o sabor da sonoridade brasileira”. 


Da guitarra para a viola, Vignini traz o inusitado uso do Bottleneck, um tubo cilíndrico de metal popularmente conhecido como Slide. Nas músicas “O Bonde dos Fontes” e “Amálgama” a interpretação do autor é mista, mas “Um arame Só (Marimbau Tietê)” é tocada inteiramente com o acessório. O efeito é singular, mas há indicações de como interpretá-las sem Bottleneck. Maiores informações no www.ricardovignini.com.br

22 de setembro de 2020

A Vida das Bonecas Vivas

 


A segunda live relacionada ao processo de criação de "A Vida das Bonecas Vivas" acontece no dia 28 de setembro, às 19 horas, com participação do coreógrafo Anderson Gouvea, tendo a atriz Carla Passos na mediação. O bate-papo acontece pelo Instagram - @avidadasbonecasvivas e @andersongouvea_der -, partindo do tema: Desafios de um Bailarino em Tempos de Pandemia. O espetáculo de dança-teatro, concebido e dirigido por Dan Nakagawa, tem estreia online marcada para o mês de novembro. Já a temporada presencial está prevista para março de 2021.

 

“Nosso coreografo veio nos ajudar a borrar as fronteiras entre a dança, o teatro e a música nesse espetáculo”, comenta o diretor Nakagawa. Partindo do tema proposto, Der (como é conhecido) promete falar sobre como é coreografar, fazer preparação corporal, dançar e atuar em um mesmo espetáculo, com o detalhe de realizar à distância parte desse trabalho de corpo, no isolamento. A live aborda também o desafio para estabelecer uma linguagem cênica que borre as fronteiras entre o teatro e a dança, a partir do corpo, dos movimentos e da dança.

 

O espetáculo é inspirado nas Living Dolls, uma comunidade global de homens que se vestem com máscaras, roupas de silicone e seios protéticos a fim de se transformarem em bonecas vivas. Surgido nos anos 80, atualmente o movimento tem mais adeptos na Alemanha, Reino Unido e EUA. A montagem investiga questões existenciais, de identidade, filosóficas e artísticas na construção psíquica da personalidade em busca de um duplo, como forma de transcender a própria existência. E, pelas sutilezas, tensões cênicas e subjetivas, revela a maneira como a instauração dessa nova persona afeta a identidade e, por consequência, a dança do corpo transformado.

 

Na sinopse, um homem de meia idade, em uma crise profunda de existência, decide viver uma nova experiência e contrata os serviços de uma inusitada agência japonesa, chamada La Buena Vista, que proporciona ao homem uma nova realidade: uma nova família, novos amigos, um novo amor e um novo nome: Margareth. Ele, então, decide renascer no corpo de uma boneca viva, em um outro planeta chamado A Outra Terra, inspirado numa Tóquio futurista. Nesse planeta, ela vive toda a felicidade que esse simulacro de vida pode oferecer. A fantasia vivida é plástica, assume a poesia da dança e do musical até que a realidade esquecida venha encontrar Margareth na forma de seu duplo. Frente a frente com sua parte mais sombria, Margareth deve fazer a sua escolha.

21 de setembro de 2020

Roteiro e direção para documentário


Quer saber mais sobre criação de documentários? Hoje tem uma live às 15h com André Bushatsky no Instituto de Cinema LCA - Luz Câmera Ação. Ele vai contar tudo sobre roteiro e direção de documentários pelas redes sociais do Instagram no @lcacinema.

Protocolo Volpone

 


Comemorando 20 anos de história a Cia Bendita Trupe, dirigida por Johana Albuquerque, lança projeto "Protocolo Volpone", uma comédia clássica em tempos pandêmicos. Além da construção do espetáculo, o projeto abarca um braço formativo que expõe o processo de criação com ações online que compartilham os ensaios do espetáculo, além de debates com convidados, leitura do texto adaptado, em setembro. 

As ações formativas compreendem quatro ensaios abertos e um ciclo de cinco debates sobre as relações entre teatro, cultura e pandemia pelo Sympla; além de uma leitura dramática do texto, adaptado por Marcos Daud. Na 3ª edição do evento, acontece o ensaio aberto 3 e o bate-papo 3, como dois eventos distintos, em sequência um do outro. 

No ensaio aberto 03, às 14h30, será apresentada uma abertura de processo do espetáculo com apresentação de cenas e bate-papo com os atores sobre procedimentos nos ensaios on line e presenciais. Já o acontece às 17h.

18 de setembro de 2020

Cenas Invisíveis

 


O projeto "Cenas invisíveis" traz para o público a experiência de ouvir teatro, receber as falas dos atores e imaginar o contexto, cenário, figurino e todo o entorno da história. Cenas Invisíveis junta obras curtas de dois dramaturgos: Luis Filipe Caivano (4 cenas) e Marcelo Braga (2 cenas). “Apesar das diferenças mais que naturais entre os dois autores, as cenas escolhidas por eles criaram uma surpreendente unidade a partir do ponto de vista coincidentemente crítico que ambos utilizam em suas respectivas criações. Os dois foram aproximados pela possibilidade de terem suas cenas gravadas para veiculação pela Internet, mas agora somente em áudio. Oxalá, no futuro, cenicamente.”, comenta o diretor José Vendramini. 

 

Luis Filipe Caivano é um jovem dramaturgo brasileiro com um futuro mais do que promissor à sua frente. Seu ponto de vista é sempre crítico, às vezes sarcástico, até mesmo cáustico. Marcelo Braga, mestre, doutor, encenador e professor na área teatral, há algum tempo vem se aventurando em busca de uma dramaturgia própria, com forte viés ativista em defesa da diversidade, e sempre com uma pegada humanista, que ri e chora a partir do patetismo das relações familiares.

 

Essa é a primeira vez que os autores escrevem um texto para o formato somente de áudio, uma nova experiência direcionada para um espectador à distância. Sobre este processo Luis Filipe observa, “A quarentena, a pandemia e todo o contexto político atual nos obrigam a buscar válvulas de escape para mantermos o que resta da nossa sanidade. Quanto mais tensa a situação, tanto maior é a necessidade de encontrarmos algo que nos traga alguma leveza. O projeto propositalmente não aborda a quarentena e a pandemia diretamente justamente por acreditarmos que as pessoas querem um respiro de tudo o que tem acontecido no mundo exterior. Não obstante, as cenas em geral partem de situações tensas ou tristes e, assim, buscam o humor em lugares insuspeitos. Assim, ao mesmo tempo em que há ironia e crítica, também há algo de esperançoso nelas. Ao meu ver, fazer piada é uma forma de elaborar o luto coletivo pelo qual estamos passando”.

 

Para Marcelo Braga o princípio dramatúrgico é o mesmo, “mas agora existe uma preocupação a mais que é: inserir elementos para que, só com a voz dos atores e efeito sonoros, o público acompanhe as nossas histórias”.


"Cenas Invisíveis" tem até 10 min de duração cada. Estreia no dia 24/09 às 20h. Até o dia 29/10 tem lançamento de uma nova cena por cada semana. Assistam pelo canal do YouTube da Cia. Filhos do Dr. Alfredo:

https://www.youtube.com/channel/UCAKyh7cMsAx0Ks21hONWiIA


Ou no IGTV da Cia Filhos do Dr. Alfredo:

https://www.instagram.com/filhosdodralfredo/


17 de setembro de 2020

Victoria And Abdul

 


O drama biográfico inglês "Victoria and Abdul" ou "Victoria e Abdul: O confidente da rainha"  (2017) é uma delícia: Leve, solto e verdadeiro em sua simplicidade. A rainha é humana e seu confidente é original em sua essência, ou seja, dois grandes ingredientes em forma de personagens. Uma relação lindíssima que vai costurando e permeando todo o filme até que emociona o espectador. A película, baseada em fatos reais, prende a atenção da audiência. A história é bem estruturada e tem belas interpretações. Importante notar a excelente produção e figurinos. 

Na narrativa, que se passa em 1887, na cidade de Agra, na Índia, dois jovens locais são escolhidos para viajar até Londres de forma a presentear a rainha Victoria (Judi Dench) com uma valiosa moeda local. Ao chegar, tanto Abdul (Ali Fazal) quanto Mohammed (Adeel Akhtar) estranham bastante os costumes da realeza britânica, sempre a postos para mimar a rainha. Ao entregar a moeda, Abdul quebra o protocolo e encara a monarca. Tamanha ousadia chama a atenção da rainha Victoria, que através de várias conversas não só passa a conhecê-lo melhor como também o transforma em seu conselheiro. Esta decisão não agrada nem um pouco aos membros da corte inglesa, que não entendem como um humilde indiano pode ser detentor de tal honraria.

Baseado no livro "Victoria & Adbul: The True Story of the Queen’s Closest Confidant", de Shrabani Basu, o filme foi selecionado para o Festival Internacional de Cinema de Toronto em 2017. O diretor Stephen Frears recebeu o Prêmio Filmmaker no 74º Festival de Cinema de Veneza (2017), logo antes desse filme ser exibido. Confira o trailer!

16 de setembro de 2020

How To Make Love Like An Englishman

 


O filme "How To Make Love Like An Englishman" ou "Ensina-me o amor" (2015) tem um roteiro estruturado com a construção de personagens claras e com bases interessantes. Os diálogos são excelentes e a película prende a atenção da audiência por toda a sua trama. Tem boas direção e atuações. Aliás, o elenco foi muito bem escolhido.

Na narrativa, Richard Haig (Pierce Brosnan) é um professor de poesia em Cambridge que encontra sua alma gêmea (Salma Hayek), mas só aceita repensar seu estilo de vida hedonista após engravidar a irmã da amada, a universitária Kate (Jessica Alba). Confira o trailer!


15 de setembro de 2020

Mia et le Lion Blanc

 


A película "Mia et le Lion Blanc" ou "A menina e o leão" (2018) prende a atenção da audiência do inicio ao fim, pois emociona. Ela trata assuntos difíceis com delicadeza, contudo, com extrema responsabilidade. Os personagens e ambientação são bem construídos. O roteiro é bem estruturado. O filme é apaixonante!

Na história, Mia (Daniah De Villiers) é uma jovem de 14 anos que desde pequena tem uma profunda amizade com Charlie, um leão branco da fazenda de sua família. Quando seu pai decide vender Charlie para caçadores de troféus, Mia não vê outra opção além de fugir com o leão para salvá-lo.

Algumas curiosidades: O diretor Gilles de Maistre teve a ideia de fazer o filme quando estava gravando um documentário de televisão sobre a amizade única entre crianças e animais selvagens ao redor do mundo. Segundo o especialista Kevin Richardson, a única maneira de um leão real não ferir uma criança durante as gravações é se os dois tivesses crescido juntos. Por isso, a atriz Daniah De Villiers passou quase três anos convivendo com Thor, o leão, desde que ele era um filhote, enquanto as filmagens aconteciam, de maio de 2015 a dezembro de 2017. Antes de eleger a protagonista para viver o papel de Mia Owen, mais de 300 crianças da África do Sul passaram por uma espécie de processo de seleção. O mais difícil foi encontrar uma crianças que tivesse pais que permitissem esse tipo de aproximação entre seu filho e o animal. Confira o trailer!


14 de setembro de 2020

Modo avião

 


Com personagens clichês, a película "Modo avião" (2020) tem uma história óbvia, fraca e sem surpresas ou bons pontos de virada. As atuações são medianas. O que salva a película são a boa direção de arte e, um pouco, a fotografia. 

Na trama, como a grande maioria das estudantes de moda, Ana (Larissa Manoela) tinha o sonho de se tornar uma estilista de muito sucesso. Contudo, ao receber uma proposta de ser influenciadora digital de uma marca renomada, ela larga a faculdade para investir todo o seu tempo na página digital criando publicações. O trabalho que a princípio seria incrível, foi ficando cada vez mais nocivo para ela mesma: certo dia, de tanto ter os olhos somente na tela do celular, a jovem sofre um sério acidente de carro, o que a leva a deixar sua função de influenciadora de lado e passar um tempo na casa de seu avô Germano (Erasmo Carlos), no interior da cidade. Nessa volta às origens, Ana entra em um profundo processo de autoconhecimento e estabelece mais proximidade e afeto pela sua família e por ela própria. Confira o trailer!




11 de setembro de 2020

Zé Guilherme canta Orlando Silva

 

Foto: Divulgação

O cantor e compositor Zé Guilherme apresenta show online com repertório de seu terceiro álbum, "Abre a Janela - Zé Guilherme Canta Orlando Silva", no dia 26 de setembro, às 22 horas. A apresentação, ao vivo, será transmitida pelo YouTube - Zé Guilherme Oficial.

 

Os ingressos estão à venda pelo sympla.com.br com preços promocionais na compra antecipada, além de combos com CDs autografados pelo artista, cujos títulos ficam à escolha do público - Recipiente, Abre a Janela ou Alumia. Também haverá sorteio de discos entre as pessoas que adquirirem ingressos.

 

Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva é um tributo a um dos mais significativos intérpretes da música popular brasileira, lançado em 2015, ano do centenário de seu nascimento. O trabalho é norteado por uma releitura delicada e pessoal de 18 canções gravadas pelo ‘cantor das multidões’, selecionadas por Zé Guilherme em um longo processo de pesquisa sobre sua trajetória.

 

O repertório de Abre a Janela é formado por: “A Jardineira” (Benedito Lacerda e Humberto Porto), “Dama do Cabaré” (Noel Rosa), “A Primeira Vez” (Armando Marçal e Bide), “Abre a Janela” (Marques Júnior e Roberto Roberti), “Aos Pés da Cruz” (Marino Pinto e Zé da Zilda), “Faixa de Cetim” (Ary Barroso), “Lábios Que Beijei” (J. Cascata e Leonel Azevedo), “Lealdade” (Wilson Batista e Jorge de Castro), “Malmequer” (Newton Teixeira e Cristovão de Alencar), “O Homem Sem Mulher Não Vale Nada” (Arlindo Marques Jr. e Roberto Roberti), “Pela Primeira Vez” (Noel Rosa e Cristovão de Alencar), “Preconceito” (Marino Pinto e Wilson Batista) e “Alegria” (Assis Valente e Durval Maia), entre outras.

10 de setembro de 2020

Amor de Quarentena

 

Foto: Divulgação

Nem todos vivenciaram a quarentena da mesma maneira, mas o certo é que ela nos trouxe mudanças repentinas, rotinas desconhecidas e novos hábitos. Afastados da correria do dia a dia, tivemos mais tempo para refletir e relembrar histórias, encontros, pessoas. Na esfera das relações, amores se romperam pela falta de espaço na convivência diária ou pelo distanciamento social. E se, neste contexto, alguém importante do seu passado te procurasse? O que aconteceria se um ex-amor reaparecesse na sua vida?

 

Foi este o mote que o autor e cineasta argentino Santiago Loza utilizou para escrever "Amor de Quarentena", uma microficção que estreia no dia 14 de setembro via Whatsapp, com direção de Daniel Gaggini. Ao comprar o ingresso, o público (de qualquer parte do país) escolhe um dos artistas do elenco - Reynaldo Gianecchini, Mariana Ximenes, Débora Nascimento ou Jonathan Azevedo - para guiá-lo ao longo da experiência de 13 dias. São mais de 60 mensagens de voz e de texto, além de áudios, vídeos, canções e fotos, que reconstruirão esse vínculo amoroso imaginário. Os ingressos já estão disponíveis no site www.sympla.com.br.

 

"Amor de Quarentena" é uma experiência que brinca com os limites difusos da ficção, com as formas de relato propostas pelos novos meios de comunicação. E, nesse jogo de papéis, quem recebe as mensagens pode seguir as pistas de uma relação passada para reconstruí-la. “Gosto da ideia do amor que volta em um momento em que há tantas más notícias circulando e o futuro se torna tão frágil. Nos faz lembrar de que somos finitos, que não existe eternidade e que sentimos a necessidade de nos aferrar ao amor. Assim, a cada dia, uma nova mensagem nos espera, nos distrai, nos renova a ilusão”, observa o autor Santiago Loza.

 

A obra já estreou na Argentina, Espanha, Uruguai, Chile, Equador e Paraguai e, em breve, chegará à Alemanha, Austrália, México, Peru, Colômbia, Holanda, França e Portugal. As produções internacionais contam com nomes como Cecila Roth (Tudo Sobre Minha Mãe), Leonardo Sbaraglia (Relatos Selvagens), Dolores Fonzi (Plata Quemada) e Jaime Lorente (Casa de Papel), entre outros.

9 de setembro de 2020

Faça Mais Sobre Isso

 

Foto: Fernanda Bianco

O primeiro solo de Flávia Garrafa estreou em 2014. "Fale Mais Sobre Isso" é um monólogo cômico e escrito pela atriz e psicóloga com 26 anos de carreira, que uniu o conhecimento das duas áreas. Depois de 6 anos em cartaz e turnê pelo Brasil, Flávia estreia a continuação, agora via Streaming, de seu espetáculo, dirigido Kuka Annunciato e Pedro Garrafa.


Segundo Flávia, “o primeiro passo é reconhecer o desejo de mudar e o segundo é agir, de fato, em busca dessa mudança”. A personagem central do espetáculo Doutora Laura está de volta, mas, dessa vez, falando sobre fazer. A terapeuta interpretada por Flávia traz para o público suas questões pessoais e também de seus pacientes. 


“Entre o querer fazer e o já fiz existe um caminho longo a percorrer e é normalmente nele que nos perdemos, estagnamos, desistimos, encontramos uma desculpa para não agir. Neste novo momento, a personagem tem filhos adolescentes e enfrenta outras questões como mãe, tal como ter que conviver com a primeira namorada do filho, que no primeiro espetáculo, era uma criança”, conta Flávia. 


Já em fase de ensaio, a equipe criativa resolveu que era hora de retomar, mesmo que de forma online, o assunto tão necessário. Então, tudo foi adaptado.  “Trata-se de uma outra linguagem, um teatro audiovisual, marcando uma nova era de expressão artística. É preciso seguir, criar e inventar novos caminhos para que possamos alimentar a alma. O Teatro não vai morrer e nem ser substituído. Mas enquanto ele dorme, sonhamos que voamos com as asas da tecnologia”, comentam Flávia, Kuka e Pedro. 

8 de setembro de 2020

A Peste

 

Foto: Renato Mangolin

A apresentação da peça "A Peste" será transmitida diretamente da casa do artista aos sábados, às 20h. Sem público presencial, após as sessões, será oferecida uma conversa interativa digital entre ator e público. A plataforma utilizada para a transmissão será o Zoom, com acesso pela plataforma Sympla. Os ingressos podem ser obtidos através do link: https://www.sympla.com.br/.

 

“Retomar a temporada de A Peste, de Camus, desta vez da minha casa, neste contexto de pandemia em apresentações digitais e ao vivo é inovador para todos nós e sabemos que mesmo sem o público presencial podemos usar a tecnologia a favor do teatro mantendo o frescor e o efêmero que ele nos proporciona”, diz Pedro Osório.

 

Considerado o principal romance do escritor franco-argelino Albert Camus, A Peste, escrito em 1947, dez anos antes de ganhar o Nobel de literatura, ganhou adaptação teatral e retorna a São Paulo. Vera Holtz e Guilherme Leme Garcia dirigem Pedro Osório num monólogo, que concentra a dramaturgia na figura e na perspectiva do personagem-narrador do romance, o médico Bernard Rieux. O trabalho começou há três anos, quando Osório convidou Leme para dirigi-lo em uma obra de Camus. O diretor havia atuado em 2009 numa versão para “O estrangeiro” dirigida por Vera.


“O texto é como uma vacina, que nos ajuda a enxergar através de uma tragédia ficcional a tragédia na nossa sociedade hoje. Assim podemos impedir e não sucumbir”, diz Osório. “A Peste reflete sobre a empatia, a prioridade do coletivo e a existência colocada como prioridade em contraponto ao indivíduo egoísta, em um estado febril dentro de uma sociedade doente. O personagem não é um herói, mas um homem que acha a saída através do trabalho cotidiano e honesto”, conclui o ator.

7 de setembro de 2020

A obra que não estreou

 

Foto: Divulgação

O grupo Refinaria Teatral lança amanhã a websérie "A obra que não estreou". Serão onze capítulos que entram no ar toda terça-feira e sexta-feira, com a trajetória da construção da nova obra teatral desse coletivo, a peça Ñandembaraete, que em Guarani significa “Nossa Força”. A série integra o projeto “Teatro, uma Pátria Habitável”.

 

"A obra que não estreou" apresenta desde a concepção da proposta, os primeiros contatos com os parceiros indígenas até a produção da obra e os processos criativos. “A série trará aquilo que o público não vê, o processo de pesquisa e produção para a criação de uma peça teatral”, conta o diretor Daniel Alves Brasil.

 

Esse trabalho é o primeiro resultado cênico do grupo que investiga a corporeidade e a teatralidade dos povos nativos brasileiros em uma pesquisa denominada “Encontro com o teatro de Pyndorama”.

 

A obra Ñandembaraete aborda questões culturais dos povos nativos, suas danças, ritos, cantos e filosofia de vida. Também traz o conflito com o ser de mente colonizadora e o espírito dos bandeirantes que caminham entre nós até hoje. A dramaturgia da obra é em sua grande parte na língua Guarani e reafirma a força dos povos nativos que vai além de resistir há mais de 500 anos de um processo continuo de colonização.

 

Toda terça-feira e sexta-feira estreia um novo capítulo às 20h na página do facebook do grupo Refinaria Teatral: https://www.facebook.com/refinaria.teatral/ .

4 de setembro de 2020

Marriage Story

 


O roteiro de "Marriage Story" ou "História de um casamento" (2019) é orgânico. A construção de personagens e conflitos são bons. Os diálogos são inteligentes. Há cenas grandiosas e existe um ardor e, ao mesmo tempo, certa sutileza na relação entre o casal por todo o filme. Vale o tempo assistir!

Na trama, Nicole (Scarlett Johansson) e seu marido Charlie (Adam Driver) estão passando por muitos problemas e decidem se divorciar. Os dois concordam em não contratar advogados para tratar do divórcio, mas Nicole muda de ideia após receber a indicação de Nora Fanshaw (Laura Dern), especialista no assunto. Surpreso com a decisão da agora ex-esposa, Charlie precisa encontrar um advogado para tratar da custódia do filho deles, o pequeno Henry (Azhy Robertson). 

O longa-metragem foi selecionado na mostra "Competição", no Festival de Veneza de 2019. Confira o trailer!




3 de setembro de 2020

Matilda

 


Não espere muito da comédia americana "Matilda" (1996). Apesar de a protagonista ser encantadora e doce em sua atuação, a película tem personagens e situações clichês em demasia. Não surpreende o espectador, mas cumpre a função do gênero.

Na narrativa, Matilda Wormwood (Mara Wilson) é uma criança brilhante de apenas seis anos, que cresceu em meio a pais grosseiros e ignorantes. Seu pai Harry (Danny DeVito) trabalha como vendedor de carros, enquanto que sua mãe Zinnia (Rhea Perlman) é dona de casa. Ambos ignoram a filha, a ponto de esquecerem de matriculá-la na escola. Desta forma Matilda fica sempre em casa ou na livraria, onde costuma estimular sua imaginação. Após uma série de estranhos eventos ocorridos em casa, quando Matilda descobre que possui poderes mágicos, Harry resolve enviá-la à escola. O local é controlado com mão de ferro pela diretora Agatha Trunchbull (Pam Ferris), o que faz com que Matilda apenas se sinta bem ao lado da professora Honey (Embeth Davidtz), que tenta ajudá-la o máximo possível.

Algumas curiosidades: Mariska Hargitay recebeu uma proposta para interpretar a srta. Honey, mas a recusou; a mãe da protagonista, interpretada por Mara Wilson, faleceu durante as filmagens devido a um câncer de mama. Após os créditos finais, pode ser vista uma dedicatória a ela; a foto do pai da srta. Honey é na verdade Roald Dahl, criador do livro no qual Matilda foi baseado. Confira o trailer!



2 de setembro de 2020

A Ponte

Foto: Fernando Maia


O espetáculo "A Ponte" estreia dia 5 de setembro às 19h no Viga Espaço Cênico com sessões transmitidas ao vivo na plataforma ZOOM até 26 de setembro. Além da autoria do próprio ator, ele também faz a direção com Matheus Papp. Em meio a crescente onda de discussões acaloradas nas redes sociais nos últimos anos, a cultura do cancelamento virou algo corriqueiro no ambiente virtual que resulta em consequências sérias para os indivíduos envolvidos. Permeado por esse universo, Luccas Papp interpreta sua obra mais intimista. 

 

Os ingressos podem ser comprados pelo Sympla e o público recebe um email com todas as informações para assistir à peça no dia escolhido. O monólogo dramático conta a história de Doni, um jovem músico que decide se jogar do alto de uma ponte e transmitir o ato em tempo real para os seus seguidores em uma live. Antes de pular, ele busca cumprir uma lista final de 9 ações "pré-suicídio". Realizada no alto de andaimes, o solo conta com uma trilha sonora repleta de clássicos e uma composição inédita.

 

“É um espetáculo reflexivo, crítico, que dentre diversas temáticas aborda a "sociedade do cancelamento", a depressão e suas sequelas, o perdão, e principalmente, a oportunidade de se reinventar. A peça é um grito de liberdade em um momento em que estamos presos não só em nossas casas, mas em nossos próprios fantasmas e culpas”, conta o ator.

1 de setembro de 2020

Festival Lab.5D

 

Foto: Divulgação

O Festival Lab.5D, que será promovido pela Vitesse.Lab nos dias 4, 5 e 6 de setembro. Serão cinco masterclasses online  conduzidas por especialistas de variadas áreas de atuação que se propõem a debater diferentes aspectos que envolvem diversidade, inclusão trans, ancestralidade e legado da cultura afro-brasileira e economia/consumo consciente, saberes periféricos. A inquietação e o desejo de transformar e expandir os conhecimentos em torno da diversidade propuseram o lançamento do Festival. Serão cinco experiências por vídeo chamada ao vivo. Com esse propósito, a Vitesse.Lab já realizou experiências para grandes empresas e instituições de forma inovadora. Com abordagens variadas, os encontros se propõem a debater diferentes aspectos que envolvem e discutem sobre diversidade, inclusão trans, ancestralidade afro-brasileira e economia consciente, entre outros temas.

 

De acordo com Beto Siqueira, um dos idealizadores da iniciativa e fundador da Vitesse.Lab, o festival ocorre em sintonia com uma real necessidade da sociedade por mudanças. “Hoje, o mundo está clamado por outras possibilidades e olhares para que a gente possa, por meio dessa nova forma de ver as coisas e desses encontros on-line, termos insights criativos de como sair dessa situação que o próprio ser humano se colocou depois de 2020 anos de uma cultura perniciosa para si mesmo”, diz.

 

Enquanto elemento facilitador, o festival proporcionará cinco experiências, sendo que cada uma delas terá três horas de duração e será dividida em dois blocos (um temático e um interativo), nos quais o conteúdo será apresentado de forma dinâmica com os participantes. “Esses encontros, embora inspirados na vivência laboratorial em que tudo é testado, não terá limitações para que as pessoas também possam aprender com os próprios erros. Essa troca de conhecimentos com embasamentos práticos deve contribuir para estimular mudanças de valor com base no acolhimento, gerando relações interpessoais significativas e inovadoras que impactem no autoconhecimento e na forma como os indivíduos se relacionam com o entorno. Aqui na Vitesse.Lab acreditamos em experiências de aprendizagem horizontal e que, por meio da escuta e da troca, podemos aprender a ser mais flexíveis”, afirma Thays Mendes, cocriadora do Festival Lab.5D.