31 de outubro de 2019

Dom Quixote

Foto: Marcelo Villas Boas

Livremente inspirada na obra-prima do escritor espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616), Dom Quixote, com direção de Rodrigo Audi, cumpre uma nova temporada no Centro Cultural da Vila Formosa, entre 2 e 23 de novembro. Pensada para agradar a todos os públicos, sobretudo crianças e idosos, a peça tem elenco formado por Angela Ribeiro, Carú Lima, Hercules Morais, João Attuy e Rita Pisano.
A trama narra as aventuras de um homem, interno de um hospício, apaixonado por livros, que decide tornar-se um cavaleiro andante, sob a alcunha de Dom Quixote, com o propósito de ajudar as pessoas a vencerem as opressões do mundo. Ele terá por companhia o fiel enfermeiro Sancho Pança, que se torna, nas mais diversas aventuras por uma Espanha atemporal, seu fiel escudeiro. 

Juntos, eles se deparam com um mundo imaginário esquecido em meio a solidão e distância dos parentes que vivem na metafórica e plástica sociedade pragmática contemporânea. Assim como no clássico de Cervantes, a terceira peça da companhia lembra o espectador de que as pessoas podem criar narrativas próprias em detrimento a tanta informação superficial que já recebem pronta e esvaziada de sentido. Criar narrativas é uma maneira de entrar em contato consigo e possibilitar o alargamento de si.
A temporada vai de 5 a 27 de outubro, aos sábados e domingos, às 16h. As sessões extras acontecem nas quintas-feiras, dias 10 e 24/10, às 10h e às 14h30. Os ingressos são grátis, distribuídos uma hora antes.

30 de outubro de 2019

O Portal Encantado

Foto: Ailton Rosa

O Grupo Dragão7 de Teatro estreia no dia 2 de novembro às 11h "O Portal Encantado", espetáculo de bonecos para bebês com direção de Creuza F Borges. A montagem fica em cartaz na Sala Pascoal Carlos Magno do Teatro Sérgio Cardoso somente até o dia 10 de novembro, com sessões aos sábados e domingos, às 11 horas.

Com enredo sensorial e lúdico, O Portal Encantado apresenta a criação do universo a partir do átomo e suas combinações, dando origem à matéria. A viagem passa pelo surgimento das estrelas, das galáxias, dos planetas, da Terra, dos continentes, das florestas.

Explorando os efeitos de luzes e de cores, encenação chega à Floresta Amazônica, trazendo para os pequeninos a exuberância de sua fauna e sua flora; apresentando-lhes o índio, além de mitos, lendas e seres da Amazônica: o boto, o curupira, o canto do uirapuru, a arara azul e a boiuna (cobra grande).

29 de outubro de 2019

Há dias que não morro

Foto: Paula Hemsi

O espetáculo "Há dias que não morro" reestreia no Galpão do Folias no dia 2 de novembro com apresentações aos sábados e segundas, às 21h, e aos domingos, às 19h.
Na trama: Três mulheres. Um jardim artificial. Uma rotina sem acidentes ou perigos. Porém algumas coisas ao seu redor as fazem perceber que esse mundo ideal tem também seus limites. Por que as flores não crescem? Por que os dias são tão curtos? O que há para além do jardim?
A peça teve uma pré-estreia em maio na Turquia e é a segunda parte da Trilogia da Morte, que teve início em 2016 com a estreia de Adeus, Palhaços Mortos. Agora a busca estética pela linguagem desenvolvida anteriormente se aprofunda e se mescla à criação de um texto original de Paloma Franca Amorim e a uma direção coletiva de Aline Olmos, José Roberto Jardim, Laíza Dantas e Paula Hemsi.
Inspirada na discussão sobre segurança e liberdade e na fricção dessa balança em foco na política atual, a encenação busca ampliar o debate sobre os aprisionamentos contemporâneos e corpos em paranoia. Em cena, estão três atrizes em um cubo-jardim feito para agradar. Elas acordam para seus dias sempre ensolarados, escutam sempre os mesmos pássaros, alegram-se com a mesma nuvem. As intérpretes viram figuras-bonecas exteriormente idênticas. O público acompanha dia após dia o decorrer dessas figuras. Suas falas partiturizadas e seus corpos estáticos passam por uma dimerização de tônus que deslocam seus estados diários.

28 de outubro de 2019

Heather

Foto: João Caldas

Fica em cartaz até o dia 26 de novembro a peça "Heather". Idealizado pela atriz Laís Marques junto a Cia Razões Inversas, o espetáculo retrata uma reclusa escritora de livros juvenis que torna-se, do dia para a noite, um fenômeno de vendas. Seus livros são como tesouros preciosos estimados, sobretudo, pelos jovens leitores identificados com a heroína Greta. Entretanto, quando os verdadeiros aspectos da sua vida pessoal veem à tona o público pergunta a si mesmo: “o que interessa mais: o autor ou sua obra?”

O texto teatral Heather foi escrito no ano de 2017 pelo jovem autor britânico Thomas Eccleshare, vencedor do Verity Bargate Award e Catherine Johnson Award, além de recentemente indicado ao Off West End Award como um dos mais promissores escritores da atualidade.

O texto é estruturado a partir de três narrativas curtas, exibidas diretamente ao espectador através do jogo ágil entre dois atores. Na primeira parte há uma troca de emails entre um editor e uma promissora escritora, misteriosamente reclusa. Na segunda parte do texto, uma conversa presencial entre ambos expõe as suas verdadeiras identidades, o que acarreta uma reviravolta geral em meio ao tremendo sucesso obtido com a estreia de Heather no mercado literário. Finalmente, na terceira parte, o próprio best seller é encenado numa perspectiva cinematográfica, dando margem para que a heroína Greta e sua caneta mágica encarem as trevas de um mundo intolerante.

A peça acontece no Sesc Pinheiros todas as quintas, sextas e sábados, às 20h30.

25 de outubro de 2019

O Portal Encantado

Foto: Aílton Rosa

O Grupo Dragão7 de Teatro estreia, no dia 2 de novembro às 11h, O Portal Encantado, espetáculo de bonecos para bebês com direção de Creuza F Borges. A montagem fica em cartaz na Sala Pascoal Carlos Magno do Teatro Sérgio Cardoso somente até o dia 10 de novembro, com sessões aos sábados e domingos, às 11 horas.

Com enredo sensorial e lúdico, O Portal Encantado apresenta a criação do universo a partir do átomo e suas combinações, dando origem à matéria. A viagem passa pelo surgimento das estrelas, das galáxias, dos planetas, da Terra, dos continentes, das florestas.

Explorando os efeitos de luzes e de cores, encenação chega à Floresta Amazônica, trazendo para os pequeninos a exuberância de sua fauna e sua flora; apresentando-lhes o índio, além de mitos, lendas e seres da Amazônica: o boto, o curupira, o canto do uirapuru, a arara azul e a boiuna (cobra grande).

O roteiro foi desenvolvido conjuntamente por Sérgio Portela, Creuza F Borges e pelas atrizes manipuladoras Mônica Negro e Marisa Mainarte. Às falas coube somente o papel necessário, a exemplo do jogo com sinônimos de palavras ou coisas na língua tupi-guarani. No espetáculo predominam o visual, as sensações e encantamento dos bonecos, criados por Lucas Luciano.

24 de outubro de 2019

A Paixão do Vazio

Foto: Leonardo Macedonio Ferreira

Estreia no dia 1º de novembro o solo de Helder Mariani, A Paixão do Vazio, na Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, às 20 horas. O texto do espetáculo teatral, dirigido por Dagoberto Feliz, traz poemas de Horácio Costa, em sua maioria do livro Satori, e escritos autobiográficos da mística espanhola Teresa d’Ávila, alinhados com canções populares.

Ambientado em um cabaré, o monólogo traça um itinerário poético-espiritual do homem moderno, que vive dilacerado entre a fé e a razão. “Ele é um solitário vivendo a noite escura da alma”, comenta o ator. A trajetória da personagem passa pelos tormentos da alma até o êxtase ou “satori”. Os poemas e textos que compõem a dramaturgia ora são apresentados de forma poética, ora diretamente à plateia. E os momentos musicais trazem mais lirismo à encenação.

Em junho deste ano, A Paixão do Vazio foi apresentado no formato de leitura dramática no Chico Discos, um casarão-bar frequentado por poetas e intelectuais, em São Luiz (MA). E o livro Satori, de Horácio Costa, que teve sua primeira edição em 1989, foi relançado recentemente pela editora Sexo da Palavra, de Uberlândia, MG.

23 de outubro de 2019

Sob Ataque

Foto: Divulgação

Agendem-se para a exposição "Sob Ataque" que será lançada no próximo dia 26/10 às 11h na Casa da Imagem. A mostra, idealizada pelo coletivo Garapa, recorre aos bombardeios da Revolução Paulista (em 1924) ao bairro dos Campos Elíseos para trazer ao presente uma reflexão sobre outras bombas - simbólicas e reais - que afetam o bairro paulistano até os dias de hoje.

No início do século 20 uma bomba explodiu na Rua Helvetia, número 2. Ocorria a Revolução Paulista de 1924, também chamada de ‘a revolução que São Paulo esqueceu’: um levante tenentista duramente reprimido pelas tropas fiéis ao governo.  Depois de 23 dias de bombardeios que atingiram principalmente a população civil, os jornais comemoravam a vitória da legalidade e o sufoco da revolução. Um século depois, sob a justificativa de manter vigente a mesma legalidade, muitas outras bombas, reais e simbólicas, têm explodido sobre aquele mesmo território, impactando principalmente os mais vulneráveis. 

O projeto mapeia, a partir da fotografia do imóvel da Rua Helvetia, 2, bombardeado durante a Revolução, outras explosões e eventos de violência ocorridos naquele espaço desde então. Para tal, o coletivo, que tem reconhecida produção fotográfica nos campos das artes visuais e do documentarismo, emprega um misto de técnicas e abordagens, utilizando desde a coleta de material imagético histórico até a criação de imagens fotográficas sobre o território em foco.

22 de outubro de 2019

3º Festival de Humor do Teatro MorumbiShopping

Foto: Divulgação

Até o dia 24/10 acontece o Festival de Humor do Teatro MorumbiShopping em sua 3ª edição. Reunindo comediantes de 10 estados brasileiros e tendo como Mestre de Cerimônias um chileno: o mágico e comediante Maurício Dollenz, o festival mescla o melhor das edições passadas com espetáculos inéditos, estreantes e veteranos. Serão ao todo 33 atrações representando todas as vertentes do humor nacional.

A grande novidade deste ano é que as crianças e adolescentes ganham programação voltada a eles numa mostra à parte e poderão conferir espetáculos de palhaçaria, improviso e música com os Parlapatões, a Palhaça Rubra e a Orquestra Modesta. Para os adolescentes, a programação traz uma seleção especial na categoria YouTubers com Bibi Tatto, os gêmeos Willou e Watson e a atração inédita de Maria Venture.

Humoristas como Oscar Filho, Fabiano Cambota, Gui Santana e Bruno Motta apresentam shows inéditos. Nego Di apresentará seu solo de humor pela primeira vez na cidade. Com direção de Augusto Madeira, o ator e autor Hernane Cardoso leva à cena de forma bem humorada a questão da “gordofobia” na peça “Maior Que O Mundo”.

O time feminino ganha força na 3ª edição com as convidadas Bruna Louise, Sill Esteves e Nany People. Conhecidos do grande público, como Gustavo Mendes, Maurício Meirelles, Marcelo Marrom, Diogo Portugal, Marcos Castro, Rafael Cortez, e outros veteranos também marcam presença.

Com ingressos vendidos a preços populares, a realização do festival permite que um maior número de espectadores possa vivenciar a experiência de prestigiar um festival de teatro, que tem como principal característica abarcar todas as variações da comédia, passando do tradicional “humor de cara limpa” ao fenômeno jovem YouTuber.

Para maiores informações, acesse o site www.teatromorumbishopping.com.br. O Teatro MorumbiShopping fica na Av. Roque Petroni Junior, 1089, Estacionamento do Piso G1, Jardim das Acácias, São Paulo.

21 de outubro de 2019

Brian ou Brenda?

Foto: Heloísa Bortz

O espetáculo Brian ou Brenda?, com dramaturgia de Franz Keppler e direção de Yara de Novaes e Carlos Gradim, recria com liberdade ficcional o polêmico caso de David Reimer. A temporada popular acontecerá no Viga Espaço Cênico, de 25 de outubro a 17 de novembro.
Em 1965, nascem os gêmeos Brian e Bruce, que são submetidos a uma cirurgia de fimose aos 8 meses. Durante esse procedimento, o pênis de Brian é acidentalmente cauterizado. Atônitos, os pais procuram o psiquiatra John Money, que defende a tese de que os bebês nasceriam neutros e teriam seu gênero definido pela criação. Ele aconselha a família a fazer em Brian uma operação de redesignação sexual e a educá-lo conforme uma menina. 
A criança passa a ser chamada de Brenda. O resultado é uma menina que cresce infeliz em um corpo que não é seu e, ainda adolescente, tenta se matar. Os pais decidem contar a verdade e, então, Brenda resolve ir em busca da real identidade que nunca havia deixado de ter. 
Conhecida como um dos casos mais polêmicos da psiquiatria, a violência sofrida por David Reimer é usada por pesquisadores e instituições de todo mundo para fomentar a discussão sobre identidade de gênero. Os grupos conservadores argumentam que este é um exemplo de que uma pessoa biologicamente nascida com o sexo masculino sempre se identificará como um homem. Já os teóricos de gênero defendem que o sofrimento causado pela tentativa de impor uma identidade a David é o mesmo pelo qual as pessoas transgêneras passam na sociedade conservadora que tenta impor seus padrões.
A encenação mescla fatos reais e ficcionais para propor uma reflexão sobre gênero e o direito às escolhas e desejos de cada um, bem como os limites dos tratamentos médicos e psiquiátricos. 

18 de outubro de 2019

Um Passeio no Bosque

Foto: Leekyung Kim

O espetáculo "Um Passeio no Bosque", do autor norte-americano Lee Blessing, propõe a ideia de “desarmamento” entre os homens. O texto ganha uma nova montagem dirigida por Marcelo Lazzaratto que estreia no dia 20 de setembro e segue em cartaz até 22 de dezembro. O elenco é composto pelos atores Gustavo Merighi e Beto Bellini, que participou de uma montagem da mesma peça no começo dos anos 2000. Na época Beto fazia o papel do personagem mais jovem e Emílio Di Biasi (vencedor do Prêmio Shell naquele ano) fazia o papel do mais velho. Nesta montagem Bellini tem a oportunidade de fazer o papel com o qual contracenava em 2000. 
Escrita em 1988, a peça revela o encontro entre dois diplomatas representantes de potências adversas em um bosque na Suíça, uma terra de neutralidade e perfeição cívica. Um deles é um russo com larga experiência diplomática e cético em relação ao próprio trabalho; o outro, um jovem americano idealista, com firme crença no poder da diplomacia e em sua habilidade pessoal.
O mais velho dos diplomatas está mais propenso a uma relação sem formalidades e usa os mais variados recursos para vencer os obstáculos em seu caminho. Já o jovem e menos experiente prefere o argumento direto e objetivo e um conhecimento menos íntimo e mais protocolar com o companheiro. As grandes questões da política internacional – a guerra ou a paz – são tratadas permanentemente pelos dois diplomatas, frustrando a ambos, pois o poder prefere utilizar-se delas em seu próprio benefício e segundo as conveniências do momento.
“Gosto do modo como Blessing escreve que te deixa preso às palavras. É um texto da década de 1980, que discute a questão da Guerra Fria, do desarmamento nuclear. É impressionante como essa circunstância básica se mostra tão atual. É claro que não temos mais a Guerra Fria, mas, devido à polarização tão crônica que estamos vivendo sem o menor esforço a peça dialoga com o contemporâneo”, comenta o diretor Marcelo Lazzaratto.

17 de outubro de 2019

Homenagem ao Centenário de Nascimento de Claudio Santoro

Foto: João Caldas

No dia 19 de outubro às 20h, o Centro de Música Brasileira fará uma Homenagem ao Centenário de Nascimento de Claudio Santoro com recital de Patrícia Endo no canto e Alessandro Santoro ao piano. Apresenta-se ainda o pianista Fábio Luz. A série acontece no Centro Brasileiro Britânico e é gratuita.

Patrícia Endo é bacharel em canto com especialização em vários países: Alemanha, Brasil, Estados Unidos, Hungria e Itália. Alessandro Santoro é filho do compositor e mestre em piano pelo Conservatório Tchaikovsky de Moscou. Gravou 20 CDs. É professor de cravo e baixo contínuo na TOM Jobim – Escola de Música de São Paulo (EMESP).

Claudio Santoro nasceu em Manaus, foi para o Rio de Janeiro estudar ainda jovem. Aos 18 anos já era professor adjunto da cátedra de violino do Conservatório de Música do Rio de Janeiro. Estudou com Hans-Joachim Koellreutter, integrando o grupo Música Viva, no Brasil, e com Nádia Boulanger, em Paris/FR. Santoro foi professor fundador do Departamento de Música da Universidade de Brasília e em 1979 fundou a Orquestra do Teatro Nacional de Brasília, atualmente Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, da qual foi regente titular até sua morte em março de 1989.  

Fabio Luz fará um repertório dedicado aos passarinhos, várias obras remetem aos sons de pássaros como de Ernesto Nazareth, Osvaldo Lacerda, Villa-Lobos e Vitor Marques.

16 de outubro de 2019

Ex-Gordo

Foto: Pat Cividanes

O Teatro Mínimo do Sesc Ipiranga recebe a estreia de "Ex-Gordo" com dramaturgia e direção de Fernando Aveiro. A peça fica em cartaz no auditório da unidade, entre 24 de outubro e 17 de novembro.

Com atmosfera onírica e surrealista, a montagem conta a história de um homem que passou por uma cirurgia bariátrica e vive isolado no 48º andar de um edifício. Ele contrata um grupo de atores para dar vida a figuras bizarras de seu imaginário em uma espécie de psicodrama a partir do metateatro. Essa é uma tentativa de encontrar sua verdadeira identidade e se reintegrar à sociedade.

A peça aborda temas como a gordofobia e a busca pela identidade. O espectador é acomodado em diferentes tipos de cadeira, bem perto da cena, como se estivesse no apartamento do protagonista.

O Sesc Ipiranga fica na Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga e a temporada tem suas apresentações às quintas e sextas, às 21h30, aos sábados, às 19h30, e aos domingos, às 18h30.

15 de outubro de 2019

AlarmTheater de Bielefeld chega ao Brasil

Foto: Divulgação

AlarmTheater de Bielefeld chega ao Brasil para realizar espetáculos, mesas redondas, rodas de conversa e workshops gratuitos em parceria com a Cia. Arthur-Arnaldo de São Paulo até o dia 27 de outubro.
 
Os seis integrantes do núcleo artístico da Cia. Arthur-Arnaldo de São Paulo passaram um mês na Alemanha colaborando na montagem da peça “Schutzchilde” (Escudos Humanos) da escritora portuguesa Patrícia Portela com jovens alemães e refugiados na sede do AlarmTheater na cidade alemã de Bielefeld. 

O espetáculo foi apresentado por lá e cumpriu turnê em cidades da Alemanha, agora, é a vez dos alemães retribuírem a visita. O grupo de 18 integrantes desembarcou em São Paulo no dia 11 de outubro para apresentar o espetáculo nos dois idiomas: alemão e português. Além disso as companhias oferecerão workshops de dança, grafite, cenografia e atuação, tudo gratuitamente.

“É uma oportunidade para público paulistano ter contato com uma companhia que realiza um importante trabalho com refugiados e que tem muita experiência em teatro jovem” - relata a produtora da Cia. Arthur-Arnaldo Soledad Yunge. O espetáculo “Schutzchilde” (Escudos Humanos) será apresentado no palco da Galeria Olido e no SESC Campo Limpo.

A presença dos alemães também será uma chance para interessados em teatro, artes plásticas e dança aproveitarem das oficinas que serão oferecidas gratuitamente na Oficina Cultural Oswald de Andrade. 

Rodas de conversa sobre a os caminhos a serem trilhados para a realização de uma colaboração internacional e o teatro jovem, na voz do jovem, acontecerão na Oficina Cultural Oswald de Andrade e na sede do Instituto Goethe.

Teóricos das artes e interessados na temática das pessoas em situação de refúgio também poderão se inscrever para participar da mesa redonda que acontecerá no Itaú Cultural, sobre teatro e refúgio. As companhias Arthur-Arnaldo e AlarmTheater dividirão a mesa com as experiências de outros grupos que trabalham com o tema na cidade de São Paulo como a Cia. As Graças e o Coletivo de Galochas.

Confira a programação completa nas páginas da Cia. Arthur-Arnaldo – www.arthurarnaldo.com.br  e programe-se.

14 de outubro de 2019

Commune: 15 Anos

Foto: Binca Vasconcellos

Considerada patrimônio imaterial de São Paulo desde 2015, a Commune celebra sua trajetória com o lançamento do livro “Commune: 15 Anos” em um evento que acontece dia 17 de outubro, às 20h, no Teatro Commune (Rua da Consolação, 1218, ao lado do metrô Higienópolis – Mackenzie – Linha 4 – Amarela). A cerimônia ainda tem um coquetel, uma exposição de fotos na galeria do espaço, exibição de vídeos e um bate-papo com participação de Augusto Marin, Michelle Gabriel (cofundadora da trupe), Andre Lemes, Célio Turino, Antonio Carlos de Moraes Sartini, Antonio Neto, André Sturm, Esther Góes, Carlos Meceni, Paulo Pelico, Antonio Martins, Lilian Amaral e outros convidados.
Sob autoria e organização de Augusto Marin e redação e revisão de Edileuza Pereira, Liniane Haag Brum e Rose Araújo, a publicação registra todo o processo de criação, pesquisa e formação da companhia, além da construção de sua sede, o trabalho de formação de jovens aprendizes e de espectadores e o diálogo com outros grupos do Brasil e do mundo. Com tiragem de 500 exemplares, o livro será distribuído gratuitamente no teatro e enviado para bibliotecas públicas, escolas de teatro, grupos, teatros, órgãos públicos, pontos de cultura e outros espaços culturais.
 “Ao longo de 15 anos de trajetória, a Commune tornou-se um importante núcleo de pesquisa, produção, formação e intercambio teatral na cidade de São Paulo, com foco na linguagem das máscaras, na formação de jovens espectadores, no uso da improvisação, na comicidade física e na montagem e adaptação de obras clássicas. O livro trata da continuidade de uma proposta estética que investiga os cruzamentos e sobreposições entre a tradição da Commedia Dell’Arte e os matizes e personagens do teatro popular brasileiro, que coloca em prática um diálogo entre o saber erudito e o saber popular, na qual a poética resulta de um olhar crítico sobre a realidade”, explica Augusto Marin, diretor da companhia e um dos organizadores da publicação.

11 de outubro de 2019

Dança à Deriva 2019

Foto: Divulgação

Artistas e companhias da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru e Uruguai apresentam seu trabalho autoral em mais uma edição do Dança à Deriva 2019 – 6ª Mostra Latino-Americana de Dança Contemporânea. O evento acontece de 16 a 27 de outubro, no Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo (CRD SP) e é coordenado e idealizado pela produtora e ativista cultural Solange Borelli. Toda a programação é gratuita, com ingressos distribuídos com 30 minutos de antecedência.
A programação da sexta edição do evento conta com 28 espetáculos; três laboratórios imersivos conduzidos pelo Coletivo Pita Torres (Chile), pela Cia. Carne Agonizante (Brasil) e pelo Coletivo enNingúnlugar (México); quatro oficinas ministradas pelo Taanteatro (Brasil), por Sofia Lans & Nelson Martinez (Uruguai/Colômbia), por Cris Karnas (Brasil) e pela Plataforma Mono (Chile); uma mostra de vídeos com produções da Cia. Abrindo Portas e da IMARP - Mostra Internacional de Dança - Imagens em Movimento e MOSTRA GRUA, MOBILIZAÇÃO DE AFETOS, com a exibição dos vídeos: "Corpos de Passagem", "Rota de Afetos" e "SETe"?; lançamentos de livros e publicações; bate-papos e o 1º Fórum Atos Conspiratórios – Poéticas em Tempos de Anarquismo.
Logo na abertura do evento, no dia 21, são apresentados os espetáculos “Silêncio”, da Compañia InCORPO Danza Contemporánea (às 19h), uma coprodução Argentina-Colômbia inspirada nas obras coreográficas de Anne Teresa de Keersmaeker; “Mensagens de Moçambique”, do Taanteatro (às 19h30) , uma coprodução Brasil-Moçambique, sobre as lutas humanas pela soberania e autorrealização diante da herança colonial portuguesa desse país africano; e “VICHA – La Máquina Sensible”, do Colectivo Pita Torres (às 21h), do Chile, sobre a solidão, estabelecendo um evento entre a interpretação do movimento e a musicalidade.
Outro destaque é “Fluctuantes”, do Coletivo La Vitrina (dia 26, às 20h30), do Chile, sobre o processo de mutação que as ideias sofrem ao serem transformadas em palavras e estas serem ouvidas pelos outros. A coreografia “Ficción”, da SOMA - Compañia Danza Contemporànea (dia 22, às 20h30), da Argentina, é uma experiência visceral e singular que estimula o espectador a participar, criando uma reflexão sobre a dança em distintos contextos socioculturais.
Já o espetáculo “La Escondida”, da Franklin Dávalos Danza Conteporanéa (dia 25, às 20h50), é uma coprodução Equador-Peru que explora a psique de uma mãe por meio de um filho entregue para a adoção no dia do nascimento. Outra atração são os brasileiros do coletivo GRUA – Gentleman de Rua, que apresentam “SETE” (dia 27, às 12h30), sobre a percepção do outro na experiência do encontro.

10 de outubro de 2019

Oficina gratuita de circo para crianças

Foto: Cacá Bernardes

Em comemoração ao Mês da Criança, a Cia. Nau de Ícaros ministra a oficina “Brincando com o Barão – Oficina de Técnicas de Circo”, voltada para pequenos entre 8 e 12 anos, na sala de ensaios do Centro Cultural Fiesp, no dia 13 de outubro, das 10h30 às 12h. Nessa mesma data o grupo comemora seu aniversário de 27 anos de carreira. Para participar, não é preciso se inscrever antecipadamente, basta entrar na fila por ordem de chegada.
O objetivo da oficina é propor uma vivência de atividades de circo, nas quais a criança possa depositar suas ideias, criatividade e imaginação por meio do pensar e experimentar. Essa experiência é aliada ao tema do espetáculo "A Verdadeira História do Barão", à medida que os participantes visitam o Teatro do SESI e participam de uma exploração lúdica das atividades circenses. Junto com um tour entre os figurinos e cenários, as crianças vivenciarão uma aventura cênico-simbólica.
Teatro do Sesi-SP fica na Avenida Paulista, 1313.

9 de outubro de 2019

3ª edição do Sarau SP

Foto: Divulgação

Acontecerá a terceira edição do Sarau SP nos dias 11 e 12 de outubro das 11h às 17h30. O evento é aberto ao público. Para participar, basta levar uma lata de leite em pó e adquirir o ingresso para todas as atividades do dia.

Durante os dois dias, uma série de atividades acontece, simultaneamente, promovendo uma imersão lúdica nas artes. São esquetes, poesias, performances corporais, exibição de curtas-metragens, exposição fotográfica, escape 60 e pocket musical com números da Broadway.

O Sarau-SP promove interação com temas e perspectivas artísticas que estimulam os sentidos e as emoções, numa grande simbiose cultural que expõe as vertentes culturais desenvolvidas na Escola de Atores Wolf Maya.

8 de outubro de 2019

Tio Ivan

Foto: Hernani Rocha

A Oficina Cultural Oswald de Andrade abre novamente suas portas para o espetáculo imersivo Tio Ivan, vencedor do Prêmio Aplauso Brasil de Melhor Espetáculo de Grupo de 2018 pelo júri popular.  Tio Ivan ficará em cartaz de 12 de outubro a 14 de dezembro, sempre aos sábados, em duas versões: versão diurna, às 15:30h; e versão noturna, às 18h.

Escrito em 1897, o texto O Tio Vania, do escritor russo Anton Tchekhov (1860-1904),  permanece atual. “Diversos problemas sociais da Rússia mencionados na peça, infelizmente, ainda podem ser percebidos hoje no Brasil: a necessidade de trabalhar para os outros até o fim de nossas vidas, a desvalorização do professor e do pesquisador acadêmico, a destruição das florestas e extinção de animais, o assédio sofrido pelas mulheres, as péssimas condições da saúde pública, a falta de integridade e de espírito de sacrifício da humanidade. É surpreendente! Ouvindo os diálogos, é difícil acreditar que eles tenham sido escrito há mais de cem anos e na Rússia! Em diversos momentos, o texto poderia, perfeitamente, estar se referindo ao Brasil de 2019”, diz Adriana Câmara, diretora do espetáculo e autora da adaptação do texto.

Na adaptação Tio Ivan, a ação foi transferida de uma fazenda russa para uma região rural paulista no início da República Velha. Na trama, o velho professor aposentado Alexandre muda-se, com sua segunda esposa Helena, para a fazenda da sua falecida primeira mulher e cujos rendimentos sustentaram sua vida no Rio de Janeiro até então. Ivan, que administra a fazenda junto com sua sobrinha Sônia, filha do primeiro casamento do professor, passam a orbitar ao redor da fascinante e ociosa Helena, que, de repente, vê-se encantada por Miguel, o médico da família, um ecologista fervoroso e praticante, por quem Sônia é apaixonada há vários anos. Alexandre sofre de gota e, longe de suas atividades profissionais, sente-se isolado e exilado. Ivan arrepende-se por ter passado tantos anos de sua vida admirando o professor, que agora despreza, e seu ódio chega ao ápice quando Alexandre anuncia sua intenção de vender a fazenda, para que possa voltar a viver na Capital com os rendimentos que obterá ao investir o valor da venda.

7 de outubro de 2019

O Beijo no Asfalto

Foto: Leekyung Kim

"O Beijo no Asfalto" talvez seja o maior legado do teatro rodrigueano ao poder do mundo midiático e todos os seus ilimitados desdobramentos, sua relação com o homem, suas consequências, sua moral, sua ética. Clássico de Nelson Rodrigues, que estreia dia 18 de outubro, às 21h, no Teatro do Sesc Santo André. Bruno Perillo assina a direção do espetáculo que conta com os atores Anderson Negreiros, Angela Ribeiro, Heitor Goldflus, Lucas Lentini, Mauro Schames, Natalia Gonsales, Rita Pisano, Roberto Audio e Valdir Rivaben.

Falando de um Rio de Janeiro de 60 anos atrás, a peça ressurge mais atual do que nunca. Nelson Rodrigues expõe, de modo claro e objetivo, o terror que se alastra por uma sociedade diante de uma notícia que se mostra fora do paradigma inconsciente da normalidade, que aparenta estar num plano de percepção diferente do senso comum estabelecido nesta mesma sociedade.

A notícia de que um homem beijou outro homem na boca, no meio da rua, no centro da grande cidade, é o suficiente para servir de célula para disseminar uma tragédia.

Arandir, o protagonista, catalisa em si tudo o que resta de vida humana, em seu sentido simbólico mais poético e fraterno possível. Após este simples e singelo ato, Arandir passa de mera testemunha de um acidente a acusado de um crime. Por que essa "fábula" trágica, desenhada tão bem por Nelson Rodrigues, nos é tão impactante ainda hoje?

4 de outubro de 2019

Ela Entre Nós

Foto: Victor Iemini

Com referências do universo pop, a comédia dramática “Ela Entre Nós”, uma criação coletiva livremente inspirada no texto “De Alma Lavada”, de Sergio Roveri, estreia dia 18 de outubro, na SP Escola de Teatro – Sede Roosevelt – Sala Hilda Hilst, onde segue em cartaz até 24 de novembro. As apresentações acontecem às sextas, às 21h; aos sábados, às 19h e às 21h; e aos domingos, às 19h.
A comédia dirigida pelo uruguaio Mauro Baptista Vedia narra uma experiência inusitada e transcendental de uma mulher comum que mora sozinha, o que a obriga a se confrontar com uma série de questões sobre a vida vivida até ali. Enquanto toma um relaxante banho de espuma, Simone acidentalmente derruba o secador de cabelos na banheira e toma um choque que a deixa em estado terminal. Nesse exato instante, a alma da protagonista ganha voz, vida e personalidade próprias e completamente diferentes do que foi a sua dona.
Como Simone ainda não morreu, sua alma não pode partir sozinha para uma próxima encarnação, por isso, elas são obrigadas a conviver. A alma, que muitas vezes foi ignorada, faz uma série de questionamentos existenciais sobre o modo de vida de sua dona. Esta, por sua vez, percebe que o que ela acreditava ter um grande glamour, na verdade, só a aprisionava e acaba reencontrando seu verdadeiro ser.
“A Simone mora nesse apartamentinho em que cada cômodo tem uma cor diferente. Ela é toda certinha e pensa que vive no seu mundo de glamour. Ela tem sua banheirinha vitoriana e está sempre ouvindo Palito Ortega, que é uma coisa argentina antiga e cafona. Quando ela encontra a alma, passa a questionar: o que eu estou fazendo com a minha vida? Quais são os meus sonhos? Tenho um namorado que é um amor, mas é super tosco”, comenta a atriz e idealizadora da montagem Juliana Ferreira.
“Já a Alma é intransigente, questionadora, um tantinho egocêntrica quanto às suas necessidades do momento. Mas com a convivência com a Simone, também passa a descobrir um novo mundo e fica maravilhada. O afeto entre elas surge, até que Corpo e Alma se conectam verdadeiramente”, esclarece Luciana Severi, sobre a sua personagem.
A peça trata de temas como a procura pelo sentido da vida, a fragilidade da existência humana, os sonhos e as desilusões, o conformismo e o desencantamento que vêm com a idade e a iminência da morte. “Mais do que temas o que sempre me interessa são formas. Criamos uma espécie de comédia espírita pop, isso me fascina porque tentamos criar um novo formato e queremos saber qual será a resposta do público a essa peça tão vital, que mistura coisas que supostamente não deveriam ser misturadas”, acrescenta o diretor Mauro Baptista Vedia.

3 de outubro de 2019

Res Pública 2023

Foto: Priscila Prade

Depois de ter seu texto eleito por dois anos consecutivos como o quarto melhor inscrito no “Edital de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos” (2017 e 2018), obtendo a primeira suplência entre os mais de 260 inscritos nas duas ocasiões, Res Pública 2023 foi recentemente censurado pela diretoria da Funarte SP, onde estava com a estreia marcada. A decisão arbitrária da instituição, baseada exclusivamente em uma sinopse, foi acompanhada pela explicação de que a peça não teria “qualidade artística” para ocupar uma das salas do complexo cultural.
O espetáculo escrito e dirigido por Biagio Pecorelli finalmente estreia no dia 11 de outubro, no Espaço Cênico Ademar Guerra, no porão do CCSP – Centro Cultural São Paulo, onde segue em cartaz até 10 de novembro. O elenco, além do próprio diretor, fica completo com Bruno Caetano, Camila Rios, Edson Van Gogh, Jonnata Doll e Leonarda Glück.
A trama da peça se passa no Réveillon de 2023, quando o movimento Anaconda Brazil leva às ruas grandes massas patrióticas. O Brasil vive um período de grande prosperidade econômica, mas não para Tom, Billy, Suzanne, Vincent, John e Vallentina, que vivem amontoados numa pequena república no centro de São Paulo. No limite entre ficção e realidade, eles contam histórias e se revezam na tarefa de trazer da rua objetos com os quais vão construindo uma trincheira, atrás da qual estarão sempre entre combater ou esperar misticamente por dias melhores. 

2 de outubro de 2019

Muirapiranga

Foto: Rubens Nemitz

A escultora Elizabeth Titton apresenta ao público, a partir de 5 de outubro, sua mais recente criação: a coleção Muirapiranga. Levando o nome de uma árvore amazônica de madeira vermelha, similar ao pau-brasil, a exposição é uma ode à natureza a partir de esculturas de grandes dimensões feitas em aço corten.  A mostra também marcará a abertura de um novo espaço de exposições no complexo artístico e terá estruturas dedicadas a pessoas com deficiência visual.

Até 19 de janeiro de 2020, sob o preceito de oferecer aos visitantes a oportunidade de vivenciar as obras de forma potente – levando-os a refletir sobre a crescente cegueira do homem moderno perante o mundo que habita –, 21 obras de grande porte (que variam de 1 a 4 metros de altura) ocuparão 600 m² entre o espaço do pátio, hoje utilizado como estacionamento, e as galerias Flávio de Carvalho e Mario Schenberg.

“Com o projeto da exposição ‘Muirapiranga’ como sua próxima meta de trabalho, Elizabeth Titton procurava um espaço que pudesse receber suas grandes esculturas, sobre as quais falava com paixão. E a equipe da Funarte São Paulo e eu buscávamos possibilidades de transformar o pátio do Complexo em um espaço que recebesse obras de artes visuais, de arquitetura, esculturas, cenários”, explica a ex-coordenadora da Representação Regional da Funarte SP, Maria Ester Lopes Moreira.

1 de outubro de 2019

Alexandre Arez

Foto: João Roberto

O cantor e compositor, Alexandre Arez apresenta no dia 4 de outubro, às 21h, o show Bolero, com uma pegada romântica em uma noite de muita emoção no Paris 6 Burlesque, em São Paulo. No show, Arez irá interpretar um repertório que vai do bolero ao pop, com influencias nos arranjos do jazz a rumba, além das composições autorais como “Mi Bolero Favorito” e a encantadora “Sem Juízo”, que leva os ouvintes a viajar em um turbilhão de fantásticos sentimentos intensos.

Arez conta que algumas das músicas escolhidas entre os clássicos da música latina, estão no setlist; Sabor a Mi, Solamente uma Vez, El dia que me Quieras, Besame Mucho, Por uma Cabeza, Estamos Todos Solos,  entre outros clássicos contemporâneos. Além dessas, Alexandre Arez nos brinda com grandes sucessos da música brasileira, como “Negue”, cantada lindamente pelo nosso eterno Nelson Gonçalves e “Estranha Loucura” consagrada na voz de Alcione, e Ainda Bem de Marisa Monte e Arnaldo Antunes.

No show, Arez será acompanhado da sua banda composta Erick Pontes (violão e guitarra), Marcelo Góis (baixo), Lucas Serra (teclado) e Lukas Felli (bateria).