30 de outubro de 2020

ExReality

Foto: Divulgação

A ExCompanhia de Teatro apresenta, entre 06 de novembro e 05 de dezembro, a experiência cênica inédita "ExReality". Em formato único criado pelos artistas Gustavo Vaz, Bernardo Galegale e Gabriel Spinosa, trata-se de um experimento artístico-social onde tudo pode acontecer. Três integrantes do grupo – Bárbara Salomé, Johnnas Oliva e Thiago Andreuccetti – irão transmitir ao vivo, ininterruptamente, as telas de seus smartphones e o que for capturado por suas câmeras e microfones, durante 9 dias consecutivos. Eles participarão de um reality-show que busca encontrar o sentido da vida e terão sua vida online exposta, participando de desafios e concorrendo a um prêmio no final.

O público terá a oportunidade de participar efetivamente dessa narrativa, interagindo com os três artistas do grupo, tornando-se, assim, também personagens da experiência. Ao adquirir seu ingresso pela internet, o público terá acesso a uma plataforma exclusiva que apresentará em tempo real e ao vivo a tela dos celulares dos três participantes do ExReality, onde poderão ver todos os registros, comandos, ligações, mensagens trocadas, pesquisas na internet, navegações em aplicativos, entre outros inúmeros hábitos da utilização de celular. Ainda, através de enquetes exclusivas na plataforma, o público definirá rumos importantes da trama, escolhendo inclusive algumas ações futuras a serem executadas pelos artistas. Por fim, o público, em alguns momentos, poderá até mesmo receber ou enviar objetos para os atores participantes da experiência e, quem sabe, encontrá-los ao vivo.

Ao longo dos 9 dias, o programa ExReality será comandado por um apresentador – Daniel Warren - que trará diariamente e também ao vivo, sempre às 21h30, um resumo com os principais eventos da experiência, além de ser o regente do jogo rumo ao programa final que irá definir o grande vencedor.

O desenrolar dessa forma inusitada de reality abre espaço para o imprevisível: afinal, que novos mundos surgirão a partir de relações estritamente virtuais? É possível construir sentidos dentro do isolamento que as telas nos impõe? O que descobriríamos se tudo o que fazemos em nossos smartphones - o lugar onde hoje existimos e nos relacionamos continuamente - fosse exposto 24 horas por dia na internet? Estaria no conteúdo produzido nestes aparelhos a chave para vislumbrarmos o que nos tornamos, para onde vamos e o que seremos num futuro próximo?