6 de setembro de 2021

Festival Ajeum: Raízes de Raquel Trindade

Foto: Paulo Cesar Lima

O "Festival Ajeum: Raízes de Raquel Trindade" vai até o dia 12 de setembro com uma programação que engloba as produções negras das artes do corpo pensando suas raízes e ramificações, dança, performance, musicalidade, poesia, vídeo, entre outras manifestações artísticas.

Para esta primeira edição o Coletivo celebra e femenageia a Rainha Kambinda, a eterna Raquel Trindade, multiartista, escritora, dançarina, coreógrafa, folclorista, artista plástica, carnavalesca entre muitas outras raízes plantadas e deixadas na história de construção deste país.

Criado por Djalma Moura, o festival tem caráter intermitente, além de criar uma potente programação, traz também a possibilidade de celebrar e reverenciar os artistas que vieram antes e deixaram um legado em suas produções artísticas, sociais e políticas. 

 

Raquel Trindade, multiartista, escritora, dançarina, coreógrafa, folclorista, artista plástica, carnavalesca entre muitas outras raízes plantadas e deixadas na história de construção deste país, tendo um grande destaque no pensamento das estéticas negras e periféricas, é uma grande referência quando se trata da possibilidade de imaginar.

 

O "Festival Ajeum: Raízes de Raquel Trindade" é integralmente online. As próximas datas do Festival e das exibições dos espetáculos, são: 11 e 12 de setembro, sempre das 19h às 21h, nas redes sociais do Núcleo: Facebook https://web.facebook.com/nucleoajeum e Instagram https://www.instagram.com/nucleoajeum/ .

3 de setembro de 2021

A Galinha Bira-bira

 

Foto: Divulgação

Com 25 anos de atuação como assessora de imprensa na área cultural, Adriana Balsanelli aventura-se no universo da literatura infantil e lança seu primeiro livro: “A Galinha Bira-bira”, pela editora Flamingo. A obra ganhou belas ilustrações de Marco Martins e já está disponível em pré-venda online (ver links abaixo).

Inspirada na infância que Adriana teve no interior de São Paulo, a história trata de um pintinho que é encontrado no meio da chuva por uma menina no quintal do sítio da família. Ela leva o bichinho para dentro da casa, o enrola em um paninho e o deixa perto do fogão a lenha para que ele possa se aquecer.

Por um incidente, o pintinho vai parar na chapa quente do fogão e acaba perdendo os dedinhos da patinha. Depois do susto, a menina cuida bem do animal e a família acaba adotando-o. O nome escolhido para ele foi Biro-biro, por causa do jogador de futebol com o icônico cabelo cacheado e bem amarelo.

O que a menina não esperava é que Biro-biro era, na verdade, uma pintinha. E é claro que isso não importa para a família, que acabou pegando afeto pelo bichinho. A galinha Bira-bira cresce feliz e tem uma vida plena, já que a “falta dos dedinhos nunca lhe impediu de andar pela casa, de ciscar pelo quintal, e de cacarejar quando quisesse e o mais importante, de ser uma galinha bem galinha mesmo, assim como todas as outras”, diz a história.

A singela e lúdica narrativa carrega uma série de ensinamentos importantes para os pequenos leitores, conta Balsanelli. “Acho que tem três mensagens importantes nessa história. A primeira e mais evidente é a da superação. A criança entender que uma pessoa com deficiência pode ter uma vida feliz. A segunda é o acolhimento de uma família não-tradicional. E a terceira e menos evidente é a transição do que aparentemente era um menino, mas na verdade tratava-se de uma menina, no caso, uma pintinha”.

A autora revela que a ideia de escrever o livro surgiu em um momento terno com a sobrinha, que ama ouvir histórias. “Um dia, quando eu já tinha esgotado todo meu repertório de fábulas conhecidas e famosas, falei que ia contar um caso que tinha acontecido comigo na infância. Contei para ela a aventura da galinha Bira-bira. Ela estava com 4 anos na época, mas senti que ficou muito empolgada e interessada. Ao final, me pediu para contar de novo! Percebi, então, que tinha potencial para fazer algo com essa história”.

Pré-venda: Livraria AtlânticoLivraria Martins Fontes e Livraria Cultura .

2 de setembro de 2021

Parece loucura mas há método – A Dois

Foto: Divulgação

A premiada Armazém Companhia de Teatro inovou lançando a experiência teatral online "Parece loucura mas há método", com apresentações em tempo real na web, em uma temporada que durou até o início de 2021 e foi assistida por mais de 7.000 internautas de todo território brasileiro e de 12 países (4 das Américas, 7 da Europa e 1 da Ásia). Em setembro, a obra ganha uma continuação na web: "Parece loucura mas há método – A Dois", com novas personagens shakespearianas e desafiando ainda mais o elenco, composto por Kelzy Ecard, Liliana de Castro, Charles Fricks, Patrícia Selonk, Simone Mazzer, Vilma Melo, Isabel Pacheco, Jopa Moraes, Ricardo Martins e Bruno Lourenço. O público continua interagindo em tempo real, determinando os vencedores de cada batalha até a grande final. A temporada será de 4 a 26 de setembro, sábados e domingos, às 20h, com ingressos colaborativos adquiridos pelo sympla.com.br/armazemciadeteatro. "Parece Loucura Mas Há Método – A Dois" é teatro de jogo, que tira o espectador de uma posição passiva e o coloca no centro da decisão. A direção é de Paulo de Moraes. 

É um espetáculo independente e original e, ao mesmo tempo, um aprofundamento na pesquisa feita pela companhia como resposta aos tempos de pandemia. Num tablado digital, quatro duplas de personagens shakespearianas (Cássio e Brutus; Tróilo e Cressida; Ângelo e Isabela; Hal e Falstaff) se enfrentam num jogo de possibilidades dramáticas, sendo tudo conduzido pelas intervenções de um Mestre de Cerimônias. A partir de cenas emblemáticas das peças Júlio César, Tróilo e Cressida, Medida por Medida e Henrique IV, o público é convidado a decidir, por meio de uma enquete virtual, que personagens e história quer continuar acompanhando. Os personagens se apresentam em diálogos, em duelos de dupla contra dupla. Ou seja, a peça começa com 8 personagens, quatro saem vencedores e, novamente se enfrentam em duplas. Os dois personagens escolhidos pelo público são os vencedores do dia. É teatro de jogo, que tira o espectador de uma posição passiva e o coloca no centro da decisão. As apresentações seguem até o dia 26 de setembro.

1 de setembro de 2021

Hamlet: 16 x 8

Foto: Pio Figueiroa


O espetáculo Hamlet: 16 x 8, interpretado por Rogério Bandeira, com direção de Marco Antônio Rodrigues, apresenta temporada presencial e digital no Teatro Sérgio Cardoso. 
A temporada vai até o dia 12 de setembro, sábados e domingos, às 18he as transmissões digitais são exibidas via plataforma Sympla Streaming.

No palco, o escritor e encenador é personagem e figura quase mítica. A cena vai peneirando os achados, os ditos e os quereres de Boal representando toda uma geração do teatro brasileiro refundada no Teatro de Arena.


“Boal sempre sonhou, sem fazer o Hamlet no pequeno palco do Arena. Talvez porque duvidar dê sentido a um eterno caminho. Por isso, menos como homenagem, mais como procedimento, este artefato cênico na forma de monólogo dialogado assim se autobatiza”, diz Marco Antonio. Os ecos vão ganhando materialidade - tempos, geografias e subjetividades são presenças que invadem o imaginário contemporâneo, brasilidades sublinhadas.


“Boal é nossa inspiração. Estão em cena através da figura do Rogério Bandeira, inspirações vindas da “teoria” e da “prática” dele, Augusto. A teoria no caso é a memória Hamlet e o filho do Padeiro, que passeia com graça e talento pela vida e obra do Boal em depoimento pessoal e coloquial, sua autobiografia. A prática é o dito e feito no show Opinião: a esfera privada, familiar e hamletiana do ator em tensão dialética com a atuação pública. Boal e Bandeira são intérpretes e personagens” reitera Marco Antônio.


Compras pelo site https://site.bileto.sympla.com.br/teatrosergiocardoso/.

31 de agosto de 2021

Casa Fluida

Foto: Divulgação

Dia 9 de setembro será inaugurada a Casa Fluida, em um casarão dos anos 1960, na Rua Bela Cintra, 569 - Consolação, mais um novo espaço cultural voltado às artes, bar e diversão na cidade de São Paulo. O espaço é propriedade de Fernando Spaziani e Matheus Nahas.

 

O espaço tem ambientes permeáveis, despojados e acolhedores com lojinha e um bar com bebidas e comidinhas especiais. A Casa Fluida tem um charmoso terraço para drinks, sempre ao som de música da melhor qualidade. Conta ainda, com o “Ateliê Spaziani”, do artista plástico Fernando Spaziani.

 

No “Espaço de Experimentação“ os visitantes, assessorados pela Drag Queen residente Mahina Starlight, poderão vivenciar uma transformação naquela noite, utilizando roupas, acessórios, perucas e maquiagem, em um ambiente “instagramável” para divertir-se com seus amigos. Serão três transformações por dia, de quinta a sábado, às 19, 20 e 21h, sendo uma completa, com batismo e performance ao final, e duas que são introduções ao universo Drag, mas também com muita make, acessórios e glamour. Para vivenciar a transformação os interessados devem fazer inscrição prévia, por meio do Instagram da Casa Fluida, @casafluida. O espaço conta, ainda, com acessórios, maquiagens básicas, perucas para quem quiser apenas se divertir, com pagamento simbólico.

 

Para esse período de inauguração, a Casa Fluida preparou a exposição Fluir é Resistir que estreia  dia 11 de setembro, às 11h, com obras de Ai Wei Wei, Alex dos Santos, Alex Flemming, Alfredo de Oliveira, Amelia Toledo, Antonio Manuel, Cildo Meireles, Cintia Phiebig, Cláudia Lopes, Claudio Sousa, Eduardo Srur, Farnese de Andrade, Fernando Spaziani, Filite, Gal Oppido, Gilmar Antunes, Heitor dos Prazeres, José Luiz de Souza, Junia Melluns, Lucille Kanzawa, Maria Bonomi, Milton Jeron, Paulo Mattos, Regina Silveira, Rosana Antunes, Sergio Costa, Tide Hellmeister e Zizi Pedrossa. A curadoria é de Fernando Spaziani. A mostra pretende ocupar toda a Casa com instalações, performances, pinturas, esculturas, objetos, numa grande ocupação, com o objetivo de difundir a arte como o grande fio condutor. Visitação gratuita, até 08 de janeiro de 2022.


Mais informações pelo Instagram: @casafluida.

30 de agosto de 2021

Casa Museu Ema Klabin

 

Foto: Divulgação

A Casa Museu Ema Klabin completa, em 2022, 15 anos de sua abertura ao público. Desde então, sua presença no calendário cultural se consolidou, e mesmo o seu nome passou a exprimir mais diretamente o convite para a visita: de Fundação Cultural, passou a se apresentar como Casa Museu.

 

Em 2020, além de todas as transformações na rotina, também houve uma alteração na estrutura de governança da instituição, com a criação do cargo de superintendente, assumido por Fernanda Paiva Guimarães em 3 de agosto, após longo processo seletivo. 

 

“Na primeira semana de trabalho, propus, como forma de nos conhecermos melhor, que trabalhássemos todos em um projeto a ser inscrito no edital BNDES+ Matchfunding 2020. Conseguimos desenvolver em poucos dias e a mais de 20 mãos o projeto Digitalização da Coleção Ema Klabin, finalizado em 7 de agosto. O projeto foi selecionado, contamos com a contribuição generosa de 222 apoiadores e parte das atividades culturais deste ano está acontecendo graças aos recursos captados. Essa é uma boa síntese daquilo que encontrei na Fundação: um lugar aberto, já com uma trajetória maravilhosa e uma equipe engajada, propositiva e criativa, o curador mais generoso que já conheci e um Conselho e Diretoria totalmente comprometidos com a instituição, fonte de um apoio fundamental a cada passo da gestão”, conta Fernanda.


A reabertura se dará no mês de setembro. Para maiores informações, acesse o site: https://emaklabin.org.br/

27 de agosto de 2021

Núcleo de pesquisa e criação: a reinvenção do absurdo no contexto latino-americano

 

Foto: Luh Silva

Até o dia 03 de Setembro de 2021, o Grupo Pandora de Teatro recebe inscrições para o “Núcleo de pesquisa e criação: a reinvenção do absurdo no contexto latino americano”, que propõe refletir sobre como o Teatro do Absurdo se ressignificou na América Latina em conjunção com a realidade sócio-política e a repressão ditatorial. 

 

"É como se as questões abordadas pelos dramaturgos do teatro do absurdo na Europa, em 1950 e 60, estivessem em novo endereço, com outra roupagem, refletindo sobre novos incômodos. Mas, a sensação de solidão e incompreensão continuava nesse lado do mundo, atônito diante dos desastres, guerras, assimetrias sociais, restrições à liberdade, preconceitos, violências contra minorias e ações coercitivas do Estado” afirma Lucas Vitorino, diretor e dramaturgo do Grupo Pandora de Teatro. 

 

O Núcleo contará também com a presença de Carol Pitzer (Dramaturga e professora do curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro) e Gil Vicente Tavares (Professor da Escola de Teatro da UFBA e autor de “A herança do Absurdo”) que irão aprofundar teoricamente os estudos sobre dramaturgia absurdista, tendo como um dos pontos de partida o autor Martin Esslin. 

 

Os encontros acontecerão de 11 de setembro a 30 de novembro de 2021, às terças e sábados das 10:00 às 12:00. O público-alvo são integrantes de coletivos artísticos, estudantes, pesquisadores e interessados no fazer teatral, com idade acima de 16 anos. Os participantes receberão ajuda de custo durante toda a realização do Núcleo. 

 

As inscrições serão realizadas por meio de formulário virtual e carta de interesse pois as vagas são limitadas. Link para inscrição: https://forms.gle/ixPSvaxvwJ1QQXKG6.