28 de setembro de 2021

Os Pequenos Mundos

 

Foto: Leandro Maman

No mês da criança, o premiado grupo catarinense Eranos Círculo de Arte faz sua estreia nacional de “Os Pequenos Mundos” no dia 1º de outubro em formato on-line. A obra integra a programação digital do Centro Cultural Banco do Brasil e é um convite a pessoas de todas as idades a participarem de uma aventura por mundos encantados, criados com caixas de papelão. A pessoa responsável pela criança recebe, antecipadamente, um tutorial com uma lista de materiais e orientações para preparação de um espaço cenográfico, em casa, que servirá como ambientação para a experiência teatral. Cada apresentação tem duração aproximada de 35 minutos. O espetáculo é indicado para crianças de 3 a 8 anos

 

espetáculo fica em cartaz até 21 de novembro, aos sábados e domingos com sessões às 15h e às 17h, às quintas-feiras com apresentações às 10h, e nas sextas-feiras às 15h. As sessões de domingo possuem acessibilidade com intérprete de libras e audiodescrição. Toda temporada acontece pela plataforma Zoom e são permitidos até 20 ingressos por sessão - cada bilhete virtual dá direito à participação de toda família. Os ingressos podem ser adquiridos no site www.bb.com.br/culturaO valor arrecadado com a bilheteria será doado integralmente para a Associação Colmeia de acolhimento infantil - Belo Horizonte.  

 

 “Em qualquer lugar que uma criança se encontre, ela vai criar uma pequena história, um pequeno mundo com aquilo que está a sua volta: pode ser suas próprias mãos, uma sombra, caixas, achados da natureza - plantas, folhas, galhos. A potência criativa é muito natural para as crianças”, explica Sandra Coelho, atriz, psicóloga e integrante do Eranos Círculo de Arte. Durante o processo de criação do espetáculo, o grupo distribuiu kits com caixas de papelão de tamanhos diversos para algumas famílias e pediu que registrassem o que os filhos faziam com os materiais, quais brincadeiras propunham, quais reações, histórias, etc. “A relação que as crianças estabelecem com as caixas – compreendidas aqui como brinquedos não-estruturados, ou seja, não possuem uma funcionalidade específica -, foi o ponto de partida para a criação da peça”, completa a atriz.