2 de outubro de 2019

Muirapiranga

Foto: Rubens Nemitz

A escultora Elizabeth Titton apresenta ao público, a partir de 5 de outubro, sua mais recente criação: a coleção Muirapiranga. Levando o nome de uma árvore amazônica de madeira vermelha, similar ao pau-brasil, a exposição é uma ode à natureza a partir de esculturas de grandes dimensões feitas em aço corten.  A mostra também marcará a abertura de um novo espaço de exposições no complexo artístico e terá estruturas dedicadas a pessoas com deficiência visual.

Até 19 de janeiro de 2020, sob o preceito de oferecer aos visitantes a oportunidade de vivenciar as obras de forma potente – levando-os a refletir sobre a crescente cegueira do homem moderno perante o mundo que habita –, 21 obras de grande porte (que variam de 1 a 4 metros de altura) ocuparão 600 m² entre o espaço do pátio, hoje utilizado como estacionamento, e as galerias Flávio de Carvalho e Mario Schenberg.

“Com o projeto da exposição ‘Muirapiranga’ como sua próxima meta de trabalho, Elizabeth Titton procurava um espaço que pudesse receber suas grandes esculturas, sobre as quais falava com paixão. E a equipe da Funarte São Paulo e eu buscávamos possibilidades de transformar o pátio do Complexo em um espaço que recebesse obras de artes visuais, de arquitetura, esculturas, cenários”, explica a ex-coordenadora da Representação Regional da Funarte SP, Maria Ester Lopes Moreira.