11 de outubro de 2019

Dança à Deriva 2019

Foto: Divulgação

Artistas e companhias da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru e Uruguai apresentam seu trabalho autoral em mais uma edição do Dança à Deriva 2019 – 6ª Mostra Latino-Americana de Dança Contemporânea. O evento acontece de 16 a 27 de outubro, no Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo (CRD SP) e é coordenado e idealizado pela produtora e ativista cultural Solange Borelli. Toda a programação é gratuita, com ingressos distribuídos com 30 minutos de antecedência.
A programação da sexta edição do evento conta com 28 espetáculos; três laboratórios imersivos conduzidos pelo Coletivo Pita Torres (Chile), pela Cia. Carne Agonizante (Brasil) e pelo Coletivo enNingúnlugar (México); quatro oficinas ministradas pelo Taanteatro (Brasil), por Sofia Lans & Nelson Martinez (Uruguai/Colômbia), por Cris Karnas (Brasil) e pela Plataforma Mono (Chile); uma mostra de vídeos com produções da Cia. Abrindo Portas e da IMARP - Mostra Internacional de Dança - Imagens em Movimento e MOSTRA GRUA, MOBILIZAÇÃO DE AFETOS, com a exibição dos vídeos: "Corpos de Passagem", "Rota de Afetos" e "SETe"?; lançamentos de livros e publicações; bate-papos e o 1º Fórum Atos Conspiratórios – Poéticas em Tempos de Anarquismo.
Logo na abertura do evento, no dia 21, são apresentados os espetáculos “Silêncio”, da Compañia InCORPO Danza Contemporánea (às 19h), uma coprodução Argentina-Colômbia inspirada nas obras coreográficas de Anne Teresa de Keersmaeker; “Mensagens de Moçambique”, do Taanteatro (às 19h30) , uma coprodução Brasil-Moçambique, sobre as lutas humanas pela soberania e autorrealização diante da herança colonial portuguesa desse país africano; e “VICHA – La Máquina Sensible”, do Colectivo Pita Torres (às 21h), do Chile, sobre a solidão, estabelecendo um evento entre a interpretação do movimento e a musicalidade.
Outro destaque é “Fluctuantes”, do Coletivo La Vitrina (dia 26, às 20h30), do Chile, sobre o processo de mutação que as ideias sofrem ao serem transformadas em palavras e estas serem ouvidas pelos outros. A coreografia “Ficción”, da SOMA - Compañia Danza Contemporànea (dia 22, às 20h30), da Argentina, é uma experiência visceral e singular que estimula o espectador a participar, criando uma reflexão sobre a dança em distintos contextos socioculturais.
Já o espetáculo “La Escondida”, da Franklin Dávalos Danza Conteporanéa (dia 25, às 20h50), é uma coprodução Equador-Peru que explora a psique de uma mãe por meio de um filho entregue para a adoção no dia do nascimento. Outra atração são os brasileiros do coletivo GRUA – Gentleman de Rua, que apresentam “SETE” (dia 27, às 12h30), sobre a percepção do outro na experiência do encontro.