13 de agosto de 2019

A Valsa de Lili

Foto: João Caldas Filho

Débora Duboc e Débora Dubois se unem para contar a história de Lili, que viaja o mundo sem mexer mais que a cabeça. Novo texto de Aimar Labaki, o solo "A Valsa de Lili", inspirado em Pulmão de Aço de Eliana Zagui promove o encontro do público com uma personagem única - fisicamente paralisada, intelectual e emocionalmente livre.
O espetáculo estreia no dia 15 de agosto no auditório do Sesc Ipiranga e segue em cartaz até 1º de setembro.
Livremente inspirado no livro autobiográfico “Pulmão de Aço” (Ed. Belaletra, 2012), de Eliana Zagui, o espetáculo conta a história de Lili, uma mulher igual a qualquer outra, exceto pelo fato de conseguir movimentar apenas os músculos do pescoço e da cabeça graças à poliomielite que teve antes mesmo de completar dois anos de idade. 
A peça conta uma história delicada e emocionante e mostra, sem tom de lamento ou ressentimento, como Eliana e Lili aprenderam a viver de acordo com a máxima sartriana “Vida é o que você faz com o que fizeram com você”.

Os questionamentos, medos e verdades levantados no livro são comuns a qualquer outra pessoa, com ou sem deficiências: a necessidade de amar e ser amada, a relação com a morte, o que fazer da vida, como conseguir o sustento com o trabalho etc. A diferença é que Eliana precisou lidar com um limite físico que muitas pessoas julgariam insuportável. Ela descobre, então, que o afeto e o humor são saídas para uma vida sadia e produtiva.