Guitarra marcante, tambores de terreiro e psicodelismo dos anos 60 e 70 marcaram o primeiro álgum de André Sampaio & Os Afromandingas. Um pouco de Afrobeat, Samba e Dub, tudo junto e misturado, o grupo fez apresentações fora e pelo Brasil. Ao lado de André, Os Afromandingas é um exemplo de fusões culturais, do "tocar com mandinga" e com a ligação ancestral a qual André se propõe. As composições e arranjos nos proporcionam viver essas experiências, muito além das percepções sonoras: África e Brasil muito mais próximos. No album Desaguou, o grupo apresenta um encontro entre Rio de Janeiro, Mali, Brukina Faso, Lisboa, Moçambique e Olinda com muitos convidados, grandes nomes da música mundial. Que tal conhecê-los? Assista o clipe Ecos De Niafunke, um luxo de sensações.
11 de julho de 2016
8 de julho de 2016
Dio & Baco
7 de julho de 2016
Olga
Baseado no livro de Fernando Morais de mesmo codinome, Olga (2004) tem uma fotografia assertiva. A película, bem como a apresentação dos personagens é longa por demais. Os diálogos, às vezes, são didáticos. A direção é boa, mas sem grandes surpresas. A trilha sonora é uma delícia. A produção espetacular em seus mínimos detalhes. Algumas cenas são arrebatadoras, nos conquistam pela emoção. Não posso deixar de falar da respeitável interpretação e caracterização de Camila Morgado. Na narrativa, Olga Benário (Camila Morgado) é uma jovem judia alemã. Militante comunista, é perseguida pela polícia e foge para Moscou, onde recebe treinamento militar e é encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler) de volta ao Brasil. Na viagem, enquanto planejam a Intentona Comunista contra o presidente Getúlio Vargas, os dois acabam apaixonando-se. Parceiros na vida e na política, Olga e Prestes terão de lutar pelo amor, pelo comunismo e, principalmente, pela sobrevivência. Como curiosidade, a produção do filme recriou a fria Alemanha em Bangu, bairro mais quente da cidade do Rio de Janeiro. A antiga fábrica de tecidos de Bangu virou o campo de concentração de Ravensbrück. O diretor Jayme Monjardim realizou mais de quarenta testes para a escolha do intérprete ideal de Luís Carlos Prestes. A dificuldade era encontrar alguém que, além de bom ator, tivesse também os traços físicos do personagem. O filme foi selecionado como Hors Concours no 32º Festival de Gramado, em 2004 e ganhou diversos prêmios. Confira o trailer!
6 de julho de 2016
Joan of Arc
Bem dirigido, o drama histórico canadense Joan of Arc ou Joana D'arc (1999), de Christian Duguay nos apresenta uma história forte e singular, mas cerceada com muita sensibilidade em diversas grandes cenas. Em tempos que se fala de refugiados ou que a população da Inglaterra votou para sair da união Européia, assistir Joan of Arc é uma boa pedida para repensarmos no mundo atual através de fatos históricos que contém no filme. Fatos estes, inclusive, que propõe a união e compaixão ao próximo, daí a beleza singular dele. A produção é incontestavelmente primorosa. A fotografia é belíssima e a direção de arte trabalha com uma paleta de cores assertiva. No roteiro, os diálogos são eficazes e notáveis. Não podemos deixar de citar a agradável atuação de Leelee Sobieski. Na narrativa, a jovem Joana começa a ouvir vozes divinas, encorajando-a a integrar a guerra francesa comandada pelo Rei Charles. À medida que sua fama e seu poder de liderança aumentam, as especulações aumentam sobre a origem da garota e sua legitimidade em comandar uma guerra. Quando as ações em Paris fracassam e levam à morte do irmão de Joana, ela é capturada e vendida aos ingleses, sendo considerada uma herege. Assista o trailer. O filme vale muito à pena também.
5 de julho de 2016
Amor em 79:05”
O espetáculo Amor em 79:05” é uma adaptação do diretor Elias Andreato para o livro homônimo de Vinícius Márquez. Estrelada por Josemir Kowalick. A peça estreia amanhã no Teatro Augusta, às 21 horas. Com abordagem contemporânea, a montagem apresenta um escritor de meia idade em momentos de solidão, vivenciando o amor em seus múltiplos sentidos, mostrando os sentimentos, as frustrações, os desejos e as derrotas da personagem sob intensa égide poética. E em pleno momento criativo, o homem imagina seu encontro com um jovem e belo rapaz (Eduardo Ximenes) e relata um cotidiano fictício desse relacionamento homoafetivo. Ele expõe as dificuldades da relação, alternando devaneios, discussões e momentos de ternura. As imagens são difusas. O jogo entre imaginação e realidade sugere também a possibilidade de ser o jovem quem está escrevendo a história. Fica a dúvida. “O que fica claro na peça é a certeza de que o artista é capaz de todas as fantasias. Para falar de uma dor é preciso inventar uma história”, comenta o diretor Elias Andreato. A participação do jovem não tira o caráter de monólogo da peça (sua presença é quase etérea). Os diálogos não chegam a ocorrer, são solitários. A presença do interlocutor - imaginário ou não - reforça o sentido das palavras e atinge de forma eficaz aquele a quem são destinadas. Andreato argumenta que Amor em 79:05” discute a relação do tempo com o amor e a solidão. “O texto mostra a intensidade de um relacionamento, independente da opção sexual, e nos faz pensar nas relações afetivas que, hoje, são tão efêmeras, quando não se valoriza o contato direto, quando a tecnologia pode substituir a intensidade do toque, do olhar próximo. Há falta de tempo para falar de si, das angústias: muitos querem mesmo é provar, publicamente nas redes sociais, o quanto são felizes.” A trilha sonora original do espetáculo é assinada por Fábio Sá. O diretor também criou o cenário da peça, Leo Sgarbo fez o figurino, Rodrigo Alves “Salsicha” na iluminação e Daniel Torrieri Baldi na produção. O Teatro Augura fica na rua Augusta, 943 e a temporada vai até o dia 25/8. Prestigie o que é nosso!
4 de julho de 2016
O Maravilhoso Teatro Ambulante da Academia de Palhaços
De 6 a 10 de julho, O Maravilhoso Teatro Ambulante da Academia de Palhaços chega ao Centro Cultural São Paulo com direção de Fernando Neves. Serão cinco peças, uma a cada dia, encenada por cinco atores: Bruno Garcia, Laíza Dantas, Maurício Schineider, Paula Hemsi e Rodrigo Pocidônio. O grupo apresenta clássicos do circo-teatro e peças de autores populares, passando pelo drama circense, pantomima, teatro de revista e comédia de costumes. O grupo traz o necessário olhar libertário para a arte: “o circo é antropofágico e nesse trabalho todos os estilos são transportados para a linguagem circense,” comenta o diretor. Os espetáculos são pinçados de estéticas diversas, tendo como unidade a coerência como o a essência do circo-teatro. As apresentações são gratuitas. Veja o calendário das apresentações:
6 de julho - O Teatro Mambembe do Doutor Fracassa (50 min)
7 de julho - Lágrimas de Mãe (35 min)
8 de julho - As Desgraças de Uma Criança (55 min)
9 de julho - Nosferatu - O Vampiro das Sombras (45 min)
10 de julho - A Paixão de Cristo Segundo São Rubinho (50 min)
O Centro Cultural São Paulo fica na Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso - São Paulo/SP. A produção avisa que se chover não haverá espetáculo. Vamos torcer para que o tempo fique ensolarado! Prestigie o que é nosso.
1 de julho de 2016
Defective Detective
O curta-metragem de animação Defective Detective pode nos apresentar um personagem pra lá de sui generis, mas interessante pelo ponto de vista da construção dos personagens. A trilha sonora é instigante e alinhada à proposta de direção. Na criativa trama, a partir de uma "falsa" pista, um detetive com defeito se predispõe a investigar a casa de sua vizinha. Os sons podem sugerir episódios extras muito além da própria imaginação. Confira!
Assinar:
Postagens (Atom)