14 de outubro de 2009

Les Misérables


Jean Valjean, um francês preso por roubar pão, precisa fugir de um policial chamado Javert. Tão simples quanto a fome, esta película traduz a situação política e social francesa no período da Insurreição Democrática ou Revolução de 1830. Trata-se de uma das principais obras escritas pelo escritor francês Victor Hugo, em 1862 da qual o cinema impecavelmente produziu.

Jean Valjean, orfão de pai e mãe, foi criado pela irmã mais velha. Quando o cunhado morre, assume o papel de homem da casa, cuidando da irmã e dos sete sobrinhos pequenos. Um dia, quando não há trabalho, dinheiro ou comida, Jean Valjean rouba um pão em uma padaria, mas é preso. No tribunal ele é condenado a passar cinco anos na prisão por roubar um pão, pena agravada pelo fato de ele possuir uma arma de fogo em casa. A pena vai aumentando devido às suas repetidas tentativas de fuga, de forma que Jean Valjean acaba por passar dezenove anos na prisão. Após cumprir a pena é posto em liberdade condicional, caso não se apresente regularmente, ficará preso por toda a vida. Por isso, Valjean sente-se marginalizado por todos que encontra, e só é ajudado pelo bispo Benvindo. Ao invés de mostrar-se grato, rouba-lhe todas as pratas. Após alguns anos, Valjean torna-se um próspero empresário, mas é então que seus conflitos e obstáculos transparecem nesta caminhada... Ao contrário do que seria didático fazer, contei um pouquinho apenas deste filme para que o gosto de assistir o resto da película esteja intríseco na mente do espectador, mas, especificamente nesta obra, vou me dar o luxo de parar por aqui, pois ela vale muito à pena ser vista com outros olhares que não direcionados ao meu. Então a descoberta de um ótimo roteiro e uma produção impecável, fará parte da mais critica experiência de assistir a um dos clássicos do cinema que vira e mexe também anda pelos teatros da vida. Divirtam-se!