No meio do caminho Sofia ligou para Kai. Nem ela mesmo sabia que sentimento tinha naquele momento do que acabara de ver: raiva, mágoa, desprezo ou se apenas estava puta da vida... Kai, preciso de um favor seu – pontuou. Kai já estava acostumado com as solicitações de “favores” de Sofia, com certeza não deveria ser algo muito simples. E não era. Preciso que você vá comigo até a casa de Morrice e me espere lá embaixo, vou te mostrar o local onde você deve me esperar, jogarei uma chave e você precisa fazer uma cópia dela pra mim. Do outro lado da linha, Kai era apenas silêncio. Não adiantava interrompê-la quando ela estava nervosa. E Sofia não estava “só nervosa”, então, Kai deixou ela falar. Quando você fizer a cópia da chave, você liga no meu telefone e eu puxo ela de volta pela mesma corda que entregarei a você. Kai começou a ficar preocupado. Porque Sofia queria o raio da chave da casa de Morrice? O que teria acontecido entre eles? Que merda Morrice fez?...
Você pode fazer isso por mim? Perguntou Sofia num tom como se já tivesse desabafado tudo. Posso, Sofia. Mas o que aconteceu? Sofia deu um suspiro e limitou-se a responder ao amigo que contaria-lhe tudo pessoalmente. Kai, mas eu preciso que ninguém fique sabendo disso, somente eu e você... Kai fez a promessa de que tudo bem e ficou esperando durante todo a manhã pela ligação de Sofia. Sofia passou numa loja de materiais de construção, deixou Brasileiro esperando do lado de fora da loja, comprou uma corda e um porta-prendedor de roupa. O cão quando a viu balançou o rabo como quem sentisse que algo estava no ar. Cheirou sua dona. Vamos, Brasileiro, agora podemos ir pra casa e esperar! Não dizem que vingança é um prato que se come frio?! Pois então, este eu irei comer congelado...
Sofia chegou em casa perguntando se Mahya queria ajuda para preparar o almoço. Não, Sofia, já está tudo pronto, acho até que podemos comer. Sofia perguntou para a mãe se era possível ela tomar banho antes e foi para o banheiro. Sofia tomou um banho especial, como se tivesse lavando a alma daquilo que ainda estava por vir. Sentou-se a mesa e Mahya, como toda mãe, perguntou se ela estava bem. Ainda não, mas vai ficar. Pedro olhou a filha intrigado com sua resposta e disse que se a filha quisesse conversar com eles, que eles estavam ali para o que ela precisasse. Sofia pediu que mudassem de assunto garantindo-lhes que tudo iria ficar bem. Então Pedro disse que tinha ficado feliz porque o Rio de Janeiro iria sediar os Jogos Olimpicos de 2016. Os três falaram empolgados sobre o assunto. O celular de Sofia tocou. Era Morrice. Ela atendeu-o com o mesmo carinho de sempre, como se nada tivesse acontecido. Mas por dentro se remoía toda. Morrice convidou-a para almoçar. Oh! Morrice, me desculpe, mas acabei de almoçar com os meus pais, não te convido, pois já terminamos. Pedro e Mahya olharam-se intrigados com a mentira da filha para o namorado, então, desconfiaram que talvez o problema de Sofia pudesse estar bem mais próximo do que eles imaginavam. Sofia, então, combinou de encontrar-se na casa dele logo após o almoço. Você não prefere ir em algum lugar? Talvez um shopping ou um barzinho... Perguntou o francês. Não, Morrice, acho que precisamos de um tempo para nós dois nesta conversa, sem que ninguém possa nos interromper. Morrice concordou e disse para ela que a esperaria em sua casa. Desligaram.
Pedro perguntou a filha se estava tudo bem. Direta e com um seco “sim”, Sofia respondeu ao pai. Mahya e Pedro decidiram não tocar mais naquele assunto com a filha e voltaram a falar das Olimpíadas. Ela ajudou a mãe a arrumar a cozinha, ligou para Kai e depois foi para o quarto. Pedro e Mahya estavam sentados na sala quando a filha apareceu num curto vestido colorido, um sapato alto impecável e o mesmo perfume de sempre. Ela estava linda! Perguntou a Pedro se ela poderia usar o carro novamente. Não vou me demorar...avisou. Sofia beijou-os na testa, fez carinho em Brasileiro que estava sentado ao lado dos pais e saiu. Saiu sem se quer dar uma palavra...
Você pode fazer isso por mim? Perguntou Sofia num tom como se já tivesse desabafado tudo. Posso, Sofia. Mas o que aconteceu? Sofia deu um suspiro e limitou-se a responder ao amigo que contaria-lhe tudo pessoalmente. Kai, mas eu preciso que ninguém fique sabendo disso, somente eu e você... Kai fez a promessa de que tudo bem e ficou esperando durante todo a manhã pela ligação de Sofia. Sofia passou numa loja de materiais de construção, deixou Brasileiro esperando do lado de fora da loja, comprou uma corda e um porta-prendedor de roupa. O cão quando a viu balançou o rabo como quem sentisse que algo estava no ar. Cheirou sua dona. Vamos, Brasileiro, agora podemos ir pra casa e esperar! Não dizem que vingança é um prato que se come frio?! Pois então, este eu irei comer congelado...
Sofia chegou em casa perguntando se Mahya queria ajuda para preparar o almoço. Não, Sofia, já está tudo pronto, acho até que podemos comer. Sofia perguntou para a mãe se era possível ela tomar banho antes e foi para o banheiro. Sofia tomou um banho especial, como se tivesse lavando a alma daquilo que ainda estava por vir. Sentou-se a mesa e Mahya, como toda mãe, perguntou se ela estava bem. Ainda não, mas vai ficar. Pedro olhou a filha intrigado com sua resposta e disse que se a filha quisesse conversar com eles, que eles estavam ali para o que ela precisasse. Sofia pediu que mudassem de assunto garantindo-lhes que tudo iria ficar bem. Então Pedro disse que tinha ficado feliz porque o Rio de Janeiro iria sediar os Jogos Olimpicos de 2016. Os três falaram empolgados sobre o assunto. O celular de Sofia tocou. Era Morrice. Ela atendeu-o com o mesmo carinho de sempre, como se nada tivesse acontecido. Mas por dentro se remoía toda. Morrice convidou-a para almoçar. Oh! Morrice, me desculpe, mas acabei de almoçar com os meus pais, não te convido, pois já terminamos. Pedro e Mahya olharam-se intrigados com a mentira da filha para o namorado, então, desconfiaram que talvez o problema de Sofia pudesse estar bem mais próximo do que eles imaginavam. Sofia, então, combinou de encontrar-se na casa dele logo após o almoço. Você não prefere ir em algum lugar? Talvez um shopping ou um barzinho... Perguntou o francês. Não, Morrice, acho que precisamos de um tempo para nós dois nesta conversa, sem que ninguém possa nos interromper. Morrice concordou e disse para ela que a esperaria em sua casa. Desligaram.
Pedro perguntou a filha se estava tudo bem. Direta e com um seco “sim”, Sofia respondeu ao pai. Mahya e Pedro decidiram não tocar mais naquele assunto com a filha e voltaram a falar das Olimpíadas. Ela ajudou a mãe a arrumar a cozinha, ligou para Kai e depois foi para o quarto. Pedro e Mahya estavam sentados na sala quando a filha apareceu num curto vestido colorido, um sapato alto impecável e o mesmo perfume de sempre. Ela estava linda! Perguntou a Pedro se ela poderia usar o carro novamente. Não vou me demorar...avisou. Sofia beijou-os na testa, fez carinho em Brasileiro que estava sentado ao lado dos pais e saiu. Saiu sem se quer dar uma palavra...