22 de fevereiro de 2011

Io sono l'amore


O drama italiano Io sono l'amore (2009) que no Brasil chama-se Eu sou o Amor concorre ao Oscar de Melhor Figurino. Apesar de um belo trabalho desenvolvido, acredito que não leve a estatueta. O diretor Luca Guadagnino faz um resgate do charme dos tempos áureos dos filmes italianos. As más linguas reafirmam que ele não foi bem sucedido. Mas não é bem assim, o filme tem pontos fortes e fracos. Talvez porque o filme além de causar uma certa estranheza, exige um pouco mais do espectador do que os filmes comerciais geralmente o fazem. O que, na minha ótica, é um ponto pra lá de positivo. Contudo, como o filme não é perfeito, de fato a história demora para acontecer, torna-se lento e desinteressante no inicio. E toda esta delicadeza e sutileza do começo é atropelada sem explicações no final. A idéia do filme é boa, mas 0s diálogos são superficiais. Não podemos deixar de notar a grande atuação de Tilda Swinton. Perfeita! A película foi nominada e inclusive ganhou alguns prêmios pelo mundo à fora. Na história, Emma (Tilda Swinton) é a matriarca de uma abastada família milanesa e vive num mundo extremamente ordenado onde cada um tem seu papel. Um encontro casual com o amigo de Edoardo Recchi Jr (Flavio Parenti), Antonio (Edoardo Gabbriellini), desperta paixões há muito reprimidas, transportando-a para uma viagem de amor, sexo e liberdade.