Em Quincas Berro D'Água (2010), a morte é contada de uma forma singular: na visão do morto, uma adaptação de um dos inúmeros e famosos livro de Jorge Amado "A morte e a morte de Quincas Berro D'água". Quincas (Paulo José) um bebum de carteirinha, cansado da vida pacata de funcionário público, resolve deixar sua família de lado e cair na farra. Só que um dia, Quincas Berro D'Água, como é conhecido, é encontrado morto em seu quarto. Sua tradicional família, então, resolve apagar os vestígios de sua fase arruaceira e lhe dar um enterro respeitável. Tudo ia bem, até que os amigos do morto resolvem levá-lo para uma última farra e, assim, a confusão está armada. É filme pra rir e se divertir. O roteiro foi muito bem adaptado, mas alguns exageros escaparam, deixando, então, a cachaça um pouco ardente demais, como a questão das cenas do peido da tia Marisa, ou ainda, da macumbeira que fala "estautua". O que, diga-se de passagem, não tira nem um pouco o brilho do trabalho de Sérgio Machado. Aliás, diria, fazer uma comédia destas é para poucos. A atuação dos atores é impecável, o time parece que foi escolhido à dedos. A produção é maravilhosa, não deixa nada a desejar para as produções norte-americanas que o brasileiro está acostumado a ver. Então, se você ainda não foi, corra para os cinemas pois a diversão é garantida!
9 de junho de 2010
Quincas Berro D'Água
Em Quincas Berro D'Água (2010), a morte é contada de uma forma singular: na visão do morto, uma adaptação de um dos inúmeros e famosos livro de Jorge Amado "A morte e a morte de Quincas Berro D'água". Quincas (Paulo José) um bebum de carteirinha, cansado da vida pacata de funcionário público, resolve deixar sua família de lado e cair na farra. Só que um dia, Quincas Berro D'Água, como é conhecido, é encontrado morto em seu quarto. Sua tradicional família, então, resolve apagar os vestígios de sua fase arruaceira e lhe dar um enterro respeitável. Tudo ia bem, até que os amigos do morto resolvem levá-lo para uma última farra e, assim, a confusão está armada. É filme pra rir e se divertir. O roteiro foi muito bem adaptado, mas alguns exageros escaparam, deixando, então, a cachaça um pouco ardente demais, como a questão das cenas do peido da tia Marisa, ou ainda, da macumbeira que fala "estautua". O que, diga-se de passagem, não tira nem um pouco o brilho do trabalho de Sérgio Machado. Aliás, diria, fazer uma comédia destas é para poucos. A atuação dos atores é impecável, o time parece que foi escolhido à dedos. A produção é maravilhosa, não deixa nada a desejar para as produções norte-americanas que o brasileiro está acostumado a ver. Então, se você ainda não foi, corra para os cinemas pois a diversão é garantida!