7 de fevereiro de 2020

EVA

Foto: José de Holanda

A cantora Ligiana Costa lança seu terceiro disco, EVA (Errante Voz Ativa), em um show que acontece no dia 14 de fevereiro no Sesc 24 de Maio. O disco, produzido por Dan Maia, pode ser conferido pelo público nas principais plataformas digitais a partir do dia 7 de fevereiro.
A apresentação contará com o quarteto formado por São Yantó, Bruna Lucchesi, Marina Decourt e Dan Maia, um coro de câmara (Bruna Black, Giovana Rocha, Ivy Szot, Guilherme Gimenes, Eder Augusto, Daniel Soufer, Diego Maurílio) e ainda Lívia Nestrovski. Treze vozes no palco, saudando a chegada de Eva, Lilith, Luzia, Afrodite e tantas outras!

E no começo, sempre haverá a voz, o verbo, a respiração e o som que todo ser humano é capaz de emitir. No princípio, sempre haverá EVA, a mulher curiosa. De volta à criação em seu novo projeto solo, Ligiana Costa decidiu focar no instrumento que vem sendo seu companheiro de vida, desde seus estudos de canto lírico na Universidade de Brasília até o experimentalismo de seu duo NU (Naked Universe): a voz.

EVA reúne canções de Ligiana e algumas parcerias inteiramente arranjadas para vozes, processadas ou naturais. É ao mesmo tempo um ato primitivo, o de fazer da voz o principal meio de comunicação e expressão artística, mas também contemporâneo, na maneira de arranjar e conceber a música, com suportes tecnológicos e fórmulas do pop e das tendências sonoras contemporâneas. A direção musical é de Dan Maia, conhecido como um dos maiores compositores para teatro do Brasil e tem participação de São Yantó, Bruna Lucchesi, Marina Decourt, Pedro Iaco e Lívia Nestrovski. 

Cada canção deste projeto carrega o nome de uma mulher, cada canção é uma homenagem à multiplicidade de vozes femininas mas também um discurso único, por vezes singelo. EVA é múltipla como as mulheres. Um chamado a esta errante voz livre e ativa que habita em cada uma de nós para a (re)construção de um mundo utópico (diante de tanta distopia cotidiana) no qual o feminismo é conquista real, no qual o fim da cultura patriarcal é também o fim da opressão da Terra e de seus milhões de outros habitantes por parte da humanidade.