30 de outubro de 2010

Halloween

Dificilmente nesta época do ano aqui nos Estados Unidos, você passa incólume por toda a indústria do Halloween. A cultura está tão impregnada e é tão arrasadora que você é acometido o tempo todo para esta temporada insana. Talvez seja a festa mais importante para os americanos depois do Thanksgiving e Natal (sim, Ano Novo não representa lá estas coisas para eles), enfim... Inspirada nisso e na foto de uma casa próximo onde moro aqui na California que tirei para provar que há algo contagiante no ar, fui assisitir o clássico filme Halloween (no Brasil chama-se Halloween - A Noite do Terror, 1978). Me desculpe os fãs de plantão, mas vou contradizer todo um mito, guardada suas devidas proporções. A película é considerada um clássico por vários motivos, dentre eles, foi um dos precursores dos filmes com "serial killers", introduzindo o psicopata Michael Myers e sua enorme faca. Depois dele, veio os outros malucos de plantão Jason Voorhees (Sexta-Feira 13), Freddy Krueger ("A Hora do Pesadelo") e Leatherface ("O Massacre da Serra Elétrica"). Tirando isso, temos uma boa (eu disse boa, nada de anormal ou surpreendente!) direção do cineasta John Carpenter, e um roteiro óbvio e com cenas fracas e evidentes. A boa noticia é que Halloween, de fato, impulsionou uma enorme safra de filmes de psicopatas ao longo dos anos seguintes. É bom dizer que o terror / horror é um dos mais populares e rentáveis gêneros do cinema. A história, contudo é boa e bem baseada, Michael Myers (Tony Moran) é um psicopata que vive em uma instituição há 15 anos, desde quando matou sua própria irmã. Porém, ele consegue fugir de seu cativeiro e retorna à sua cidade natal para continuar seus crimes na localidade que, aterrorizada, ainda se lembra dele. Chamo a atenção para a sonorização do filme que além de maravilhosa é extremamente atual. Veja o trailer!