20 de junho de 2014

Tolerância

película brasileira Tolerância (2000) não tem uma boa história e é previsível. De bate-pronto anuncia sexo e drogas como a maioria dos filmes brasileiros antigos. O som é péssimo. O título é apropriado e o final é bem pensado e solucionado. Na trama, Júlio (Roberto Bomtempo) e Márcia (Maitê Proença) decidiram que a fidelidade não seria a base de seu casamento. Nada de crimes passionais, brigas irracionais, nem divórcios. O casal queria apenas conviver, se amar, criar a filha Guida e permanecer livre. Ele jornalista, ela advogada. A princípio idealistas, acabam por se submeterem a uma vida "normal", mas isso não incluiu a derrubada do acordo quanto a possíveis atividades extra-conjugais. Márcia conta a Júlio que transou com um cliente. Mesmo contrariado, ele aceita, exercendo a sua tolerância. Pouco depois, Júlio conhece uma amiga da filha, que parece ser a encarnação de seus desejos mais secretos.