20 de maio de 2013

O Xangô de Baker Street

A produção brasileira O Xangô de Baker Street (2001) tem diálogos apropriados para a época e uma boa produção. Na trama que se passa no Rio de Janeiro, ano de 1886. A diva francesa Sarah Bernhardt (Maria de Medeiros) pela primeira vez se apresenta no Brasil, deixando a elite do país ainda mais interessada na cultura francesa. O público se curva perante o talento de Sarah, incluindo o imperador D. Pedro II (Cláudio Marzo), que lhe conta um segredo: um valioso violino Stradivarius, um presente seu à baronesa Maria Luíza (Cláudia Abreu), desaparecera misteriosamente. Sarah então sugere que o imperador convite o famoso detetive Sherlock Holmes (Joaquim de Almeida) para investigar o caso, sugestão esta prontamente seguida. Enquanto isso, um assassinato choca a cidade e deixa em pânico o delegado Mello Pimenta (Marco Nanini). Uma prostituta fora assassinada e teve suas orelhas decepadas e uma corda de violino estrategicamente colocada em seu corpo pelo assassino. Enquanto o delegado busca pistas para capturar o perigoso assassino, que passa a cometer crimes seguidamente, Holmes e seu fiel parceiro Watson (Anthony O'Donnell) desembarcam no Rio de Janeiro sem esperar os perigos que os esperam: feijoadas, vatapás, pais de santo e o poder de sedução das mulatas locais. Como curiosidade, o autor do livro de mesmo codinome, Jô Soares, fez uma pequena participação no filme, interpretando um desembargador.