O livro O brinquedo misterioso, de Luiz Galdino, tem uma história morosa e, por vezes, repetitiva no contar de fatos específicos. A trama começa a ficar boa do meio para o final. Os personagens são clichês: a mãe que só reclama e o pai ausente de grande parte do convívio familiar. Os diálogos são explicativos demais, pouco verossímeis do usado no cotidiano dos adolescentes, mesmo levando em conta que o livro fora escrito na década de 90. O vocabulário do texto é rico e engrandecedor, bem apropriado para o leitor em questão, pré-adolescentes de 10 e 11 anos. Na narrativa, pela manhã, Mari e Juliana acordam e vêem pela janela do quarto um robô. De onde surgiu? Seria um simples brinquedo? Quem pode ser seu dono? Até as meninas e seus amigos descobrirem a resposta para essas perguntas, muita confusão acontecerá na pequena cidade em que vivem.