19 de dezembro de 2019

Férias


Vamos dar uma paradinha para recarregar nossas energias e a partir do dia 06/01/2020 voltaremos com energia de sobra. Desejamos a todos um Feliz Natal e um Ano Novo próspero!! 🥳🥳🥳

18 de dezembro de 2019

Turista Espacial


O filme francês "La Belle Verte" ou "Turista Espacial" (1996) é uma comédia bem simples. O roteiro não traz grandes surpresas, mas nas entrelinhas nos oferece muitas informações e aprendizados. Na trama, existe um planeta em que seus habitantes evoluíram a tal ponto que vivem em perfeita harmonia com a natureza. De tempos em tempos, alguns deles fazem excursões a outros planetas, seja para observá-los ou mesmo ajudá-los em seu processo evolutivo.

Curiosamente, há 200 anos que ninguém quer vir para o planeta Terra. Até que um dia, por razões pessoais, uma mulher decide se voluntariar. Ela aterrissa em Paris. O filme aborda de maneira humorada temas variados como a fábula filosófica, a espiritualidade ativista, a sustentabilidade, o anti-conformismo, a ecologia, o feminismo, o humanismo, o pacifismo entre outros. O filme é simples, mas é muito inspirador e divertido.

Assista ao trailer!

17 de dezembro de 2019

Terçando no Choro

Foto: Divulgação

Hoje é dia de "Terçando no Choro" com Fernando Dalcin. O Bar do Alemão recebe jovens músicos para uma roda de choro aberta, cuja segunda entrada é aberta às canjas. Quem comanda a noite do Choro Negro é Fernando Dalcin (bandolim), acompanhado Victor Guedes (cavaquinho), Ribeka Suzuki (pandeiro) e Natan Drubi (violão 7 cordas). Fernando Dalcin é um jovem instrumentista autodidata que começou a se interessar pelo bandolim ainda criança, após uma breve passagem pelo cavaquinho, que descobriu ao ouvir “Pedacinho do Céu” de Waldir Azevedo. O incentivo veio de seu avô, que o levou pela primeira vez a uma roda de choro, passando a se dedicar ao estilo e ao bandolin. Atualmente, o músico vem se destacando com show que celebra os 50 anos sem Jacob do Bandolim. Para Fernando, “muito mais do que um espaço para o encontro entre amigos, a roda de choro é uma escola para aqueles que optam pelo caminho da música, em geral, e do choro, em particular”.

Confira a programação das próximas apresentações:
18/12 – Quarta, às 20h30 - Show / #OcupAlemão: Tuco Pellegrino (foto).
19/12 – Quinta, às 20h30 - Show: Mauro Amorim & Roque da Vila – em Breque Sincopado.

16 de dezembro de 2019

Concerto de Natal

Foto: Divulgação

Dia 19 de dezembro às 19h30, acontece o Concerto de Natal das Quintas Culturais no Divino na Igreja do Divino Espírito Santo na Bela Vista. A série tem como objetivo o restauro da igreja inaugurada em 1908. Primeiro apresentam-se Adélia Issa (canto) e Edelton Gloeden (violão), depois o Coral do Museu de Arte Sacra de São Paulo (foto), sob regência de André Rodrigo. A série é dirigida pelo tenor Miguel Geraldi. 

Ao final, serão sorteados para o público, exemplares do CD 12 Valsas Brasileiras com obras de Francisco Mignone e Edelton Gloeden como intérprete.

Dois grandes intérpretes da música de concerto, Adélia Issa e Edelton Gloeden, vão apresentar um repertório fascinante, com canções e obras instrumentais relacionadas ao Natal e à religiosidade, assim como cantigas de ninar tradicionais de vários países, de épocas e estilos diversos. Entre os compositores estão o espanhol Joaquín Rodrigo (o autor do famoso Concierto de Aranjuez), o irlandes Denis ApIvor, o paraguaio Agustín Barrios e o brasileiro Francisco Mignone, entre outros. Algumas das canções trazem poemas de grandes nomes da literatura, como Lope de Vega, Juana de Ibarbourou e Vinicius de Moraes. Serão também apresentadas antigas canções tradicionais natalinas, com seus textos originais.

Fundado em 2017, o Coral do Museu de Arte Sacra de São Paulo, regido por André Rodrigo, irá interpretar obras sacras e natalinas, como a clássica Noite Feliz de Franz Gruber. O objetivo do coral é enriquecer e integrar culturalmente os cantores. As apresentações são em vários espaços culturais da cidade.

A Officina da Memória é responsável pelo restauro da Igreja do Divino Espírito Santo. O Museu de Arte Sacra de São Paulo apoia o restauro, através da artista plástica Titina Corso, que promove oficinas de capacitação de alunos.

13 de dezembro de 2019

Noel Andrade

Foto: Flávio e Van Royo

No dia 15 de dezembro às 18h, o Sesc Belenzinho recebe o violeiro paulista Noel Andrade com participação do grupo de folk e bluegrass Mustache e os Apaches para show no Teatro da unidade. Sem limites nem amarras, mas sempre ancorado na tradição da cultura popular, o cantor, compositor e violeiro está construindo uma bela reputação como um dos grandes nomes da nova geração desse instrumento musical tão ligado à nossa música rural.

Com dois álbuns solo já lançados e parcerias com gente do alto calibre de Renato Teixeira, Dércio e Doroty Marques e o grupo carioca Blues Etílicos, este inquieto e criativo artista se apresenta em show que marca o lançamento do clipe de “No Seu Rastro”, primeira amostra do que será o terceiro álbum de Noel, programado para ser lançado em 2020 e totalmente autoral, fato inédito em sua carreira.

Durante a apresentação, o artista terá a seu lado uma banda composta por Felipe Câmara (violão, guitarra e banjo, do grupo Folk na Kombi), Adriano Grineberg (piano, músico de blues), Edu Malta (baixo) e Jota Erre (bateria). Ele se incumbirá de vocais e de três violas com afinações abertas, uma de suas preferências.

O repertório trará músicas de seus dois álbuns, Charrua (2012) e Canoeiro (2017), este último com releituras de canções do repertório do lendário violeiro Tião Carreiro e gravado em parceria com o consagrado grupo carioca Blues Etílicos. 
Também haverá quatro músicas do novo álbum. Na parte final do show, o quinteto Mustache e Os Apaches entrará em cena para tocar cinco músicas com Noel, entre elas No Seu Rastro, canção de pegada country com ecos de Johnny Cash e da música rural brasileira.

“O blues é muito mais próximo da nossa música rural do que eu imaginava em termos de estrutura musical, temática. Tem o mesmo DNA da terra, especialmente o do interior dos EUA; são músicas que lutam contra o preconceito, tem a matriz africana”, diz Noel.

12 de dezembro de 2019

Rebelião – O Coro de Todos os Santos

Foto: Ítalo Lago

Nos dias 14 e 15 de dezembro (sábado, às 20h, e domingo, às 19h), o espetáculo "Rebelião – O Coro de Todos os Santos" finaliza o projeto Levante Teatro do Incêndio - Pra Vida e Revida, iniciado em agosto, que reuniu cinco montagens da companhia, entre outras atividades. Marcelo Marcus Fonseca, que fundou o grupo há mais de 23 anos, assina o texto e a direção de todas as montagens.

No enredo, Artura (Gabriela Morato), Cacimba (Elena Vago) e Jí (Paula Almeida) saem do interior do país com o intuito de salvar o Brasil, devolvendo para Portugal símbolos da colonização. Para cumprirem a missão eles enfrentam os terríveis Arranca-línguas, figuras míticas que encontram durante a viagem.

"Rebelião - O Coro de Todos os Santos" é a segunda peça do projeto A Gente Submersa, um trabalho de pesquisa do grupo sobre heranças e descaracterização da cultura e da sabedoria popular pelo esquecimento das raízes que moldaram o brasileiro. Trata da manifestação popular como revide contra seu apagamento, como arma de guerra no combate à intolerância religiosa, à infantilização da cultura produzida atualmente e às ingenuidades que aceitam lutas separadas e compartimentadas na sociedade moderna.

O diretor desabafa: “Esse é o espetáculo ‘de saco cheio’. Saco cheio de insensibilidade, de em cima do muro, de engolir a pobreza de manifestações sociais, políticas e culturais no país de Jorge Amado, Vinícius de Moraes, Nelson Sargento. Saco cheio de dizer que gostamos do que não gostamos, de dar ibope para o que não queremos, de desprezar a cultura do nosso país em prol de uma manifestação rasa. A indústria do entretenimento cria um mundo falso, de barulho ensurdecedor para destruir nossa identidade. Teatro não é entretenimento”.

11 de dezembro de 2019

Quem Prospera Sempre Alcança

Foto: João Caldas Filho

A determinação dos brasileiros em encontrar novas opções de trabalho por conta própria, pequenas noções de educação financeira, como a importância do planejamento e da organização para a realização dos nossos sonhos, são temas do espetáculo musical de rua "Quem Prospera Sempre Alcança". A peça com texto e direção de Leonardo Cortez se apresenta nos dias 12 e 13 de dezembro, a partir das 12h30, e no 14 às 16h na loja da Livraria Cultura Paulista – Espaço Cine Astor, encerrando o primeiro ano do projeto. Jonatan Harold assina a direção musical e as composições originais, já os figurinos e cenário são de Márcio Araújo
O espetáculo começa com a entrada de dois técnicos de uma companhia teatral encarregados de montar o palco para a apresentação que será feita no local. Eles fazem às vezes de operários e mestres de cerimônia e evocam situações sobre empreendedorismo a partir de três outras histórias. 
Na primeira delas, duas fãs de uma dupla sertaneja decidem, na fila para entrar no show, como vão gastar o dinheiro que juntaram com muito sacrifício. Na segunda, dois vendedores ambulantes resolvem fazer uma atrapalhada sociedade e na terceira, um falido dono de boteco recebe a visita de uma inusitada fada-madrinha.
“Falar sobre empreendedorismo no Brasil atual é falar sobre o caminho pelo qual cada vez mais brasileiros estão optando por seguir em função da crise econômica. Ao mesmo tempo, ter acesso aos mecanismos de desenvolvimento de novos negócios é a possibilidade real de concretização dos sonhos profissionais. "Quem Prospera Sempre Alcança" é um espetáculo que inclui dicas de educação financeira, principalmente ligadas ao empreendedorismo, sem a pretensão de ser didático, que apresenta, com muito humor, situações e ciladas que qualquer um pode se meter por conta da inexperiência nos negócios e na vida pessoal”, conta o autor e diretor Leonardo Cortez.

10 de dezembro de 2019

Um circo de rins e fígados: o teatro de Gerald Thomas

Foto: Divulgação

Na noite de 11 de dezembro, um evento no Sesc Avenida Paulista marcará o lançamento pelas Edições Sesc São Paulo do livro "Um circo de rins e fígados: o teatro de Gerald Thomas", uma reunião das peças escritas e montadas por Thomas no Brasil e no exterior. Na ocasião, além da tradicional sessão de autógrafos com o autor-diretor, haverá bate-papo de Thomas com o jornalista Dirceu Alves Jr., seguido de leitura de trechos das peças por alguns dos atores e atrizes que atuaram em suas criações: Fabiana Gugli, Bete Coelho, Ney Latorraca e Edi Botelho, com direção de Gerald Thomas.

No Rio de Janeiro o livro será lançado na noite de 12 de dezembro, no Arte Sesc Flamengo, com bate-papo de Thomas e Luiz Felipe Reis, jornalista, curador e dramaturgo, seguido de autógrafos.

A obra apresenta os textos integrais de 24 peças acompanhadas de suas respectivas críticas de época, e traz ainda ensaios da organizadora Adriana Maciel, do jornalista Dirceu Alves Jr. e da professora de teoria do teatro Flora Süssekind. O livro configura-se como o mais completo em língua portuguesa sobre a profícua produção autoral desse dramaturgo brasileiro, abrangendo até mesmo o texto de sua peça mais recente, Dilúvio, encenada no Teatro Sesc Anchieta no final de 2017.

Os textos teatrais escritos por Gerald Thomas são vivos: emolduram-se à vivacidade dos atores em cena. Organizá-los em um único volume é um registro importante da força da palavra no palco, sem que seja somente ela a motriz de um diretor inquieto, provocador e tão importante para a história do teatro brasileiro.

Criado pela Tuut design, o projeto gráfico do livro tomou como ponto de partida uma declaração de Gerald Thomas, que define uma peça de teatro como um organismo vivo. Segundo ele: "Quando o ator respira, o publico está respirando junto, então o nosso pulmão atinge o pulmão do público. Logo, o teatro funciona como um órgão enorme, um coração, por exemplo, que inspira e expira, e o público inspira e expira junto com o ator. Isso faz com que o teatro se transforme em um pequeno universo.” O conceito adotou uma estética que transmite ousadia e experimentação. A lombada do livro fica exposta quando a capa é aberta, revelando que a marca desse projeto é sua estética visceral na exploração das partes para formar um todo que traduza a sua essência.

Atualmente Gerald Thomas está preparando “Gastrointestinal Prayer”, um solo com a atriz Lotte Andersen que estreia em Copenhagen, em março de 2020. Para o Brasil, ele está escrevendo uma nova peça inspirada em Rembrandt, prevista para estrear em São Paulo no segundo semestre de 2020.

9 de dezembro de 2019

Migraaantes

Foto: Rombolli Torres

Um estudo sobre a obra de Matéi Visniec, "Migraaaantes", entra em cena no Teatro Nair Bello, no dia 9 de dezembro, com direção de Kiko Marques. A montagem fica em cartaz somente até o dia 11 de dezembro com sessões sempre às 21 horas.

O texto irônico expõe o discurso vazio e cínico de um presente de quem quer apenas se manter no poder. "Migraaaantes" baseia-se em notícias verídicas sobre migrantes que tentam chegar à Europa, onde o absurdo da ficção é menor que a brutalidade do mundo real. A situação dos refugiados é tratada pela política com frieza e a relação das pessoas com os mesmos revela que talvez sejamos todos estrangeiros em um mundo globalizado.

O diretor Kiko Marques destaca o prefácio à edição brasileira que abre com a frase: "Essa é uma peça urgente, marcada pela atualidade incontornável do tema." Seguida pela fala do autor: "Essas centenas de milhares de pessoas (migrantes) lembram ao ocidente que seu modelo econômico, político e cultural se globaliza mal. É um modelo que funciona somente num perímetro restrito de terra habitável enquanto o resto do planeta assiste ao ‘banquete dos privilegiados’ na televisão... É, sem dúvida uma injustiça pela qual os inspiradores desse modelo, os ocidentais, devem pagar a conta”.

E o diretor conclui: “Sim, eis um tema e uma peça devastadoramente urgentes. Foi o que ressoou em todos nós desde o primeiro contato com as 27 cenas que compõe os 90 minutos do espetáculo”.

5 de dezembro de 2019

Nas Águas do Imaginar

Foto: Divulgação

No dia 15 de dezembro estreia o espetáculo infantil “Nas Águas do Imaginar”, de Ton Carbones e elenco, no Sesc Osasco, às 16 horas. Com direção geral de Ana Bottosso, a montagem apresenta uma viagem lúdica pela imaginação.

O enredo traz uma criança que, ao se deitar para dormir, é surpreendida por seres fantásticos que surgem em seu quarto, instigando sua imaginação. Ávida pela diversão, a criança veste-se de coragem e muita criatividade para embarcar em uma viagem ao mundo do imaginar.

Segundo Ton Carbones, criar um espetáculo de dança para o público infantil é sempre um grande desafio. “Como transpor história, aventura e diversão por meio de uma linguagem, por vezes tão abstrata como a dança?”, reflete o bailarino e coreógrafo. Assumindo esse desafio, os bailarinos da Companhia de Danças de Diadema embarcaram numa pesquisa que envolve brincadeiras, gestos, histórias, jogos teatrais, música e dança. Voltaram à infância, viajaram pelo mundo de imaginação e trouxeram experiências lúdicas para o espetáculo.

O cenário em branco vai ganhando cores e vida, à medida que se desenrola a divertida viagem com seus surpreendentes e incríveis personagens. Almofadas transformam-se em estrelas e voam. A cama se desdobra em vários objetos: carrinho de mão, bancos, coral no fundo do mar e skates. O lençol ganha vida e traz a noite, vira mar, barco e qualquer outro lugar. O Figurino têm cores vibrantes e combinações divertidas como se as personagens tivessem saído de um desenho animado, explorando as possibilidades de imaginação dos pequenos.

Nas Águas do Imaginar desafia o espectador a desbravar, junto com essa criança, um mundo repleto de surpresas e fantasias, numa lúdica brincadeira que reflete sobre a busca do que está do lado de fora ou desbravar o universo interior. E a passagem para essa aventura custa apenas o uso da imaginação.

4 de dezembro de 2019

Casa Rosa dos Ventos

Foto: Fabiana Tolentino

Inspiradas pela cultura xamânica, as atrizes Fabiana Tolentino e Luciana Bollina idealizaram uma peça itinerante, sem dramaturgia linear, um jogo de direções, onde o tema central é relação com o Tempo. No espetáculo, a plateia é convidada a seguir qualquer direção e assistir o que quiser nos diversos cômodos da casa que recebe a encenação. 
É uma experiência-instalação na qual a plateia precisa escolher o que assistir ou não, além de decidir se vai obedecer as ordens que vem de duas personagens provocadoras, que são uma espécie de mestres de cerimônia. 
A dramaturgia foi escrita a partir dos Escudos Xamânicos (representados por animais que protegem cada direção da Rosa dos Ventos: Águia do Leste, Coiote do Sul, Urso do Oeste e Búfalo do Norte). As cenas criadas abordam questões feministas associadas ao significado de cada animal, abrangendo temas como: a criança interior, repetição de padrões familiares, sexo e masculinidade tóxica. “A gente trabalha esses temas todos respeitando a sacralidade que existe neles, mas sempre com uma pitada de irreverência. Mostrando que o sagrado e o profano podem (e devem) conviver juntos em harmonia” comenta Fabiana Tolentino.

A peça tem direção musical de Pamella Machado e Pedro Arrais. Todas as músicas são originais e foram compostas pelo elenco para o projeto, principalmente por Pamella Machado, Luciana Bollina, André Torquato e Pedro Arrais, mas todos da equipe participaram no processo de criação das músicas e arranjos. Ainda sobre a parte musical, Fabiana completa: “Seguindo na linha de misturar sagrado e profano, misturamos bases de música eletrônica com tambores veganos (com couro não-animal), instrumentos musicais e a voz. Tirando a base eletrônica, tudo é executado ao vivo”. Estreia no dia 6 de dezembro no Nosso Espaço (Rua Cajaíba, 531 - Perdizes), de sexta a segunda às 20h30.

3 de dezembro de 2019

Terçando no Choro

Foto: Divulgação

A cada 15 dias, às terças-feiras, o Bar do Alemão recebe jovens músicos para uma roda de choro aberta, cuja segunda entrada é aberta às canjas. Quem comanda a noite do Choro Negro é Fernando Dalcin (bandolim), acompanhado Victor Guedes (cavaquinho), Ribeka Suzuki (pandeiro) e Natan Drubi (violão 7 cordas). Fernando Dalcin é um jovem instrumentista autodidata que começou a se interessar pelo bandolim ainda criança, após uma breve passagem pelo cavaquinho, que descobriu ao ouvir “Pedacinho do Céu” de Waldir Azevedo. O incentivo veio de seu avô, que o levou pela primeira vez a uma roda de choro, passando a se dedicar ao estilo e ao bandolin. Atualmente, o músico vem se destacando com show que celebra os 50 anos sem Jacob do Bandolim. Para Fernando, “muito mais do que um espaço para o encontro entre amigos, a roda de choro é uma escola para aqueles que optam pelo caminho da música, em geral, e do choro, em particular”.

2 de dezembro de 2019

O Despertar da Primavera

Foto: Rombolli Torres

Nos dias 2, 3 e 4 de dezembro às 21h acontece o espetáculo "O Despertar da Primavera", um estudo sobre a obra de Frank Wedekind com direção de Dan Rosseto. As sessões acontecem no Teatro Nair Bello.

Com fortes críticas à sociedade alemã do fim do século XIX, que culturalmente reprimia a sexualidade, a obra é uma dramatização viva de fantasias eróticas, além de tocar em assuntos como morte, aborto, abuso e religião. Pela ousadia da abordagem, a peça foi censurada à época.

Escrita entre o outono de 1890 e a primavera de 1891, "O Despertar da Primavera" teve sua primeira montagem autorizada somente em novembro de 1906, em Berlim, com direção de Max Reinhardt. Em 1917, a obra atravessou o continente e estreou na cidade de Nova Iorque - primeira encenação em inglês -, onde também sofreu censura. Em 2006 a versão musical estreou na Broadway, arrebatando prêmios (foram oito Tony Awards, incluindo melhor musical) e atraindo os jovens para o teatro. No Brasil, diversas montagens do texto ganharam os palcos pelas mãos de importantes diretores, revelando novos talentos para as artes cênicas.

Nesta versão inédita, o dramaturgo Dan Rosseto traz ao público uma história que atravessa o tempo, situando os conflitos dos adolescentes em 1890, nos anos 60 e nos dias atuais. Sem uma linha narrativa cronológica, o espectador acompanha os dramas vividos pelos jovens em cada época, embalados por músicas e acontecimentos marcantes. “As personagens vivem, em cada período, os conflitos escritos por Wedekind com seus desdobramentos sociais, morais, sexuais, éticos e religiosos”, comenta o diretor Dan Rosseto, que completa: “Será espantoso e surpreendente acompanhar Moritz, Melchiors, Wendlas, Marthas, Ilses, em diferentes períodos, e perceber que o ser humano continua em busca de algo que está longe de encontrar”.

29 de novembro de 2019

Notícias Dum Brasil

Foto: Eliane Verbena

O Notícias Dum Brasil – grupo criado por Eduardo Gudin para acompanhá-lo em discos e apresentações – apresenta-se no dia 1º de dezembro no Bar do Alemão, às 19h30. Atualmente, o grupo é formado por Cezinha Oliveira (voz e violão), Karine Telles (voz), Mauricio Sant'Anna (voz e violão), Léla Simões (voz) e Jorginho Cebion (percussão).

O show, homônimo, traz no repertório, entre outras, músicas do CD Eduardo Gudin & Notícias Dum Brasil 4, lançado em 2015. Entre elas “Olhos Sentimentais” (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro), “Tempo de Espera” (E. Gudin e P. C. Pinheiro), “Meu Delírio” (E. Gudin e Carlinhos Vergueiro) e “De Todo Meu Violão” (E. Gudin e Maurício Sant'Anna). Outras canções de Gudin completam o roteiro: “Ainda Mais”, “Paulista” (parceria com Costa Netto) e “Mordaça” (com Paulo César Pinheiro).

Criado, em 1995, pelo músico e compositor paulistano para acompanhá-lo em seus shows, o grupo Notícias Dum Brasil, que está em sua quarta formação, sempre contou com intérpretes de inquestionável talento como Renato Braz, Mônica Salmaso, Fabiana Cozza e outros.

28 de novembro de 2019

Predestination


A ficção científica e suspense australiano "Predestination" ou "O predestinado" (2014) tem um roteiro que prende a atenção da audiência do inicio ao fim. Com bons diálogos e boas cenas, ele é bem dirigido e produzido. É instigante e tem-se uma história plausível.


Na sinopse, um agente temporal (Ethan Hawke) encara sua última missão após anos de viagens no tempo caçando criminosos e executando a lei. O desafio final será finalmente capturar seu inimigo mais desafiador, o homem que há muito o intriga e ludibria. Assista ao trailer!


27 de novembro de 2019

A Última Estrofe

Foto: Sérgio Sampaio

"A Última Estrofe" faz curta temporada no espaço Pessoal do Faroeste, em São Paulo, somente aos domingos, a partir do dia 1° de dezembro, às 19h30. A direção é de Rodrigo Ferraz, o elenco é formado por Wood Moura, Daniel Alexs, Whintney Polato, Carola Valente, Rafael Sabinos e Evelyn Simões.
De autoria do jovem ator e dramaturgo Wood Moura, em parceria com Whintney Polato, "A Última Estrofe" fala de paixão, ódio e possessão. É o primeiro texto teatral assinado pela dupla de artistas. Reúne suspense, drama, audiovisual, interatividade e muita música.
Na sinopse, Dado é um cantor no auge do sucesso, que está passando por um momento de dúvidas na sua vida e conhece um policial que o salva de um precipício. De caráter duvidoso, Dado não vai medir esforços para conquistá-lo; mal sabe ele que a partir desse dia começa uma nova jornada na sua trajetória.

26 de novembro de 2019

Más Allá de la Luz


A película mexicana "Más Allá de la Luz" ou "Além da luz" (2010) é baseado em fatos reais e trata do potencial infinito que possui o ser humano, dos milagres sob a ótica da ciência, da cura, dos anjos e do poder do amor. Ou seja, se refere a todas as capacidades adormecidas que o ser humano pode desenvolver de modo a transformar radicalmente nossa sociedade e o mundo. A vida e à obra do humanista francês René Mey é retratada na película com bastante síntese

O roteiro tem pista e recompensa, cenas bem construídas, mas estruturalmente, parece que falta algo a ser concluído, apesar de a história ser rica e suntuosa. A direção e produção são boas. 


A história gira em torno de Nathan, um jovem cientista mexicano que trabalha num laboratório restrito de Biologia Celular, e que está secretamente apaixonado por sua colega. Ele se dedica a cuidar de sua mãe inválida, mas sua vida muda radicalmente quando conhece um personagem dotado de capacidades sobrenaturais. A partir de então, este jovem de mentalidade científica e materialista, descobre um mundo de curas milagrosas, levadas a cabo desde um campo que se encontra mais além dos sentidos físicos, e começa então a desenvolver uma nova ciência. Confira o trailer!

25 de novembro de 2019

Interditos

Foto: Giorgio D'Onofrio

“Interditos - as falas e as não falas das rubricas de Nelson Rodrigues” e “O Fazedor de Anjos” são montagens inéditas a partir de oficinas norteadas por Nelson Baskerville, dois encontros com 30  artistas e a obra de Nelson Rodrigues. Com a necessidade de investigar as rubricas do autor através do olhar plástico de William Kentridge e Roberto Rodrigues, nasce “O Fazedor de Anjos”: um espetáculo que propõe um ângulo onírico sobre o universo Rodriguiano e que se apoia em suas peças como ponto de partida para pôr em prática a linguagem desenvolvida pelo coletivo. Fica em cartaz de 28 de novembro a 13 de dezembro, às quintas e sextas-feiras.

Em “Interditos - as falas e as não falas das rubricas de Nelson Rodrigues” dezoito atores-criadores provocados também pelo diretor Nelson Baskerville apresentam o espetáculo que tem dramaturgia construída a partir do que não está dito nas peças, mas apenas sugerido. Os atores-criadores se apropriam dessas rubricas e colocam seus corpos em jogo, dentro do universo trágico e denso das obras do autor. Em cartaz de 25 de novembro a 11 de dezembro, às segundas, terças e quartas-feiras, às 20h.

22 de novembro de 2019

Audiência

Foto: Luis Felipe Labaki

Pouco encenado no Brasil, o poeta, dramaturgo, ativista e ex-presidente tcheco Václav Havel (1936-2011) foi um dos líderes da Revolução de Veludo, movimento pacífico responsável pelo fim do regime autoritário comunista na antiga Tchecoslováquia. Para marcar os 30 anos desse levante político e criar uma reflexão sobre o valor da democracia, o Coletivo Cardume estreia o espetáculo “Audiência”, com direção de Juliana Valente e tradução de Luis Felipe Labaki, na SP Escola de Teatro – Sala Hilda Hilst, no dia 29 de novembro.
Crítico ao autoritarismo, Havel foi impedido de ter suas peças encenadas durante a época que ficou conhecida no país como “Normalização” (1968-1989), período de recrudescimento do regime comunista que deu fim ao processo de liberalização ocorrido na Primavera de Praga (1968). Em 1974, com dificuldades financeiras, o dramaturgo foi obrigado a trabalhar por alguns meses em uma cervejaria na cidade de Trutnov.
Essa experiência serviu-lhe de inspiração para escrever a peça “Audiência” (1975), que narra a visita do ex-dramaturgo Vaněk (na montagem do Coletivo Cardume, interpretado por Marô Zamaro), uma espécie de duplo do autor, ao escritório de seu chefe, o Mestre Cervejeiro (Pedro Massuela). Entornando várias garrafas de cerveja, o patrão pergunta ao subordinado sobre sua vida anterior à função maçante de rolar os barris da cervejaria e sobre as atrizes e personalidades com quem convivia no teatro.
Na conversa, o Mestre Cervejeiro se lembra dos próprios velhos tempos, extravasa sobre suas desilusões e propõe a Vaněk um novo trabalho em troca de um favor. O poeta e dramaturgo dissidente deveria ajudar a escrever os relatórios solicitados pelo serviço secreto sobre suas atividades “subversivas”.
“A peça nos apresenta um embate entre duas visões de mundo. Vaněk e o Mestre cervejeiro possuem experiências de vida e perspectivas muito diversas entre si. E esse atrito é o primeiro aspecto que nos chama a atenção. Eu poderia dizer que esse aspecto estrutural da peça dialoga profundamente com a séria polarização política que vivemos no Brasil”, conta a diretora Juliana Valente.

21 de novembro de 2019

O poder do agora


Não é à toa que "O poder do agora", de Eckhart Tolle, vendeu mais de 8 milhões de livros vendidos. Trata-se de um fenômeno da literatura espiritual quando nos traz a consciência de vivermos o agora, em nossa presença ilimitada. Com a leitura clara e edificante, o livro aborda a importância de nos libertarmos do desapego ao passado e da ansiedade sobre o futuro. Nos mostra que viver o "Agora" é o melhor caminho para a felicidade e iluminação. Certamente é um guia que provoca a nossa descoberta através do autoconhecimento e, mais do que isso, do nosso potencial interior. Traz a consciência de nossos pensamentos e emoções limitantes que nos impede de experienciarmos a alegria e a paz dentro de nós mesmos. Um livro para se ter para a vida toda. Recomendo!

20 de novembro de 2019

Cenas Negras em Encruzilhadas – Áfricas + Américas

Foto: Tony M. Bingham

Entre 22 e 24 de novembro, o Itaú Cultural recebe três espetáculos que fazem parte do evento “Cenas Negras em Encruzilhadas – Áfricas + Américas”. Todos com entrada gratuita.

Entre os dias 22 e 24/11, acontece o evento “Cenas Negras em Encruzilhadas – Áfricas + Américas”, que durante quase um mês estabeleceu programação focada na discussão sobre a cena teatral negra contemporânea com base em processos artísticos nos estados de São Paulo, Minas Gerais e no Alabama (Estados Unidos). Três espetáculos fecharão as atividades do evento: “Episódio I: Uenda – Congembo (Morrer)”, “Episódio III: Banzo e os Filhos dos Antigos” e “A Grande Encruzilhada: Brasil + EUA (de antigos cantos novos poemas)”. 

No dia 22/11, às 21h, a peça ‘Episódio I: Uenda-congembo (Morrer)’ aborda um cenário inspirado na prática da mineração e do garimpo, atividades largamente realizadas por populações negras escravizadas no Brasil de fins do século XVII ao final do XX, sobretudo no interior de Minas Gerais. O espetáculo trata das tensões étnicas e de busca de identidade cultural na contemporaneidade. Os materiais cênicos que guiam a dramaturgia são fundamentados nos vissungos – antigos cantos de origem centro-africana entoados em coro com sistema responsorial – presentes nas lavras de ouro e diamante, nos rituais fúnebres e em diversos outros momentos da vida cotidiana.

Em “Episódio III: Banzo e os Filhos dos Antigos”, que será apresentada no dia 23/11, também às 21h, histórias de travessia da Kalunga Grande se entrecruzam, com personagens que buscam um sentido na diáspora, seja nas origens dos seus ancestrais, ou mesmo nos porquês do distanciamento de suas terras, para que possam seguir em suas reinvenções de si, resistindo aos discursos fáceis da democracia racial. Estas figuras caminham, cada qual em sua estrada, como filhas apartadas de uma mátria que lhes deu, dá e dará sentido de existir.

No encerramento da programação do evento “A Grande Encruzilhada: Brasil + EUA (de antigos cantos novos poemas)” mostrará uma mistura de performance e palestra, no dia 24/11, às 20h. Serão apresentadas reflexões artísticas e sociopolíticas por meio de cantos de tradição, cenas, textos e imagens geradas a partir do encontro com mestres e mestras das tradições sulistas dos EUA e com artistas urbanos da cidade de Birmingham durante residência do grupo no estado do Alabama em julho de 2019, em parceria com Lloyd Bricken (ex-performer do Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards).

19 de novembro de 2019

O que mantém um homem vivo?

Foto: Luísa Bonin

A peça "O que mantém um homem vivo?" fica em cartaz no Teatro Anchieta até o dia 15 de dezembro, quinta a sábado, às 21h; domingo às 18h. Ela traz para o público as contundentes reflexões de Brecht sobre a natureza do homem e suas contradições sociais.

Quase cinco décadas depois de sua estreia, a peça ganha uma nova versão pelo Teatro Promíscuo, também dirigida por Borghi, que agora divide a cena com Elcio Nogueira Seixas e Georgette Fadel. "O que mantém um homem vivo?" se impõe, uma vez mais, como voz crítica e ato de resistência lúcida e criativa diante de um quadro preocupante de ataques aos valores democráticos, ameaça de retrocessos no campo dos direitos humanos e das liberdades civis. 

Na sinopse da nova montagem, o roteiro foi elaborado por Renato Borghi e Esther Góes a partir de textos de Bertolt Brecht, com canções de Kurt Weill, Hanns Eisler, Paul Dessau e Jards Macalé. Lançada em 1973 pelo Teatro Vivo, a peça se tornou referência por sua postura crítica em relação ao autoritarismo e seus efeitos deletérios sobre o indivíduo e a sociedade. Bondade, Ciência, Justiça, Amor e outros valores caros à humanidade são dissecados com lucidez sob o olhar dialético e humor cáustico de Bertolt Brecht. Afinal, o que mantém um homem vivo? Brecht pergunta, mas também responde: “Um homem é um homem e ele é muito difícil de destruir”.

18 de novembro de 2019

Espelho

Foto: Divulgação

Dia 22 de novembro às 20h reestreia a peça "Espelho" do grupo Refinaria Teatral, em comemoração aos dez anos de atividade ininterrupta. A direção e texto são de Daniel Alves Brasil. No elenco estão Ana Szcypula, Karyn Camoski e Daniel Santana. A temporada será de sexta à domingo, até dia 15 de dezembro, toda a sexta e sábado, às 20h, domingo, às 18h. Os ingressos são no sistema pague quanto puder.

Para o grupo, revisitar essa obra é uma maneira de beneficia-la com o acumulo geral da pesquisa em torno do trabalho da(o) atriz (ator) que estimulou desde então. Na sinopse, um indivíduo enclausurado em si mesmo entra em contato com sua consciência sem perceber. A tensão cresce entre as duas partes e os conflitos revelam que sua vida está entrelaçada a sistemas que as manipulam. O personagem tenta desesperadamente se desvencilhar de algo que ele nem sabe o que é.

15 de novembro de 2019

A um passo da Aurora

Foto: Cláudio Gimenez

Com 19 anos de trajetória, a Cia. Mariana Muniz de Teatro e Dança mergulha na poética do músico, maestro e múltiplo artista Guilherme Vaz (1948-2018) com "A Um Passo da Aurora", das intérpretes-criadoras Mariana Muniz e Regina Vaz.
O espetáculo de dança contemporânea tem novas apresentações no Centro de Referência da Dança - CRD, dias 20, 21, 22 e 23 de novembro; e no Espaço Cia da Revista, dias 28, 29 e 30 de novembro e 01 e 02 de dezembro.
Ao longo de sua trajetória, a companhia vem desenvolvendo trabalhos voltados para a pesquisa das relações entre palavra e movimento, poesia/arte e dança. O grupo realizou trabalhos solos de teatro-dança, nos quais a poesia de artistas como Florbela Espanca – Dantea, Ferreira Gullar – Túfuns, Arnaldo Antunes – Rimas no Corpo, Fernando Pessoa - Fados e outros Afins, dentre outros, serviram de referência para o exercício de múltiplas qualidades de trânsito entre a palavra e o movimento e, cuja excelência, atesta os muitos prêmios recebidos. 
Depois de uma bem-sucedida imersão no universo dos Fados, com “Fados e outros Afins”, último trabalho da companhia, a Cia. Mariana Muniz de Teatro e Dança dá continuidade ao processo de investigação das relações entre pensamento, corpo e gestos, em dança-teatro. O espetáculo foi contemplado pelo 25º Edital de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo.

Mariana Muniz, que assina a direção do trabalho, e Regina Vaz - irmã do artista Guilherme Vaz, e responsável pela dramaturgia de “A Um Passo da Aurora”-, se reencontram, em cena, depois de terem trabalhado juntas, no Grupo Coringa (1977-1985), durante dez anos, sob a direção da coreógrafa uruguaia, Graciela Figueroa. 

“Com esse trabalho damos continuidade às nossas pesquisas e criações em dança contemporânea, e prestamos uma justa homenagem ao múltiplo artista Guilherme Vaz”, afirma Mariana Muniz. 

As apresentações no Centro de Referência da Dança - CRD acontecem nos dias 20, 21, 22 e 23/11 | quarta a sábado as 19h. Já no Espaço Cia da Revista, dias 28, 29, 30/11, 01 e 02/12 - quinta, sexta, sábado e segunda - 20h, domingo, 19h. Todos os ingressos são gratuitos.

14 de novembro de 2019

Izaias e seus Chorões, Eudóxia de Barros e Festival Nilcéia Baroncelli

Foto: Divulgação

No dia 16 de novembro, às 20h, o Centro de Música Brasileira promove o encerramento da Temporada 2019 no Centro Brasileiro Britânico. Primeiro um trio se apresenta no Festival Nilcéia Baroncelli, Lucas Raulino (violino), Fernanda Pavan (viola) e Nilcéia Baroncelli (piano). Em seguida, Eudóxia de Barros (piano) toca com o Izaias e seus Chorões. 

Izaias e seus Chorões vão tocar obras de Ernesto Nazareth, Otávio Dutra, Amador Pinho, Waldyr Azevedo e Israel Almeida. O grupo é formado por Izaias Bueno de Almeida (bandolim), Israel Bueno de Almeida (violão de 7 cordas), Marco Bailão (violão), Getúlio Ribeiro (cavaquinho) e Allan Gaia Pio (pandeiro). Eudóxia de Barros toca uma obra de Osvaldo Lacerda e depois, com os Chorões, interpretam obras de Nazareth, Zequinha de Abreu e Waldyr Azevedo.
Há mais de 40 anos, Izaias e seus Chorões levam o choro aos palcos da cidade. Liderado pelo bandolinista Izaias Bueno de Almeida, o grupo segue com o objetivo de preservar o choro e conservar suas raízes.
Eudóxia de Barros toca anualmente em todo o país. Algumas cidades que a pianista esteve em recitais em 2019 foram Porto Alegre, Canoas, Curitiba, Rio de Janeiro, Goiânia, Miguel Pereira, São Pedro, Campinas e Campos do Jordão. Em 2017 lançou a Obra Integral para Piano de Osvaldo Lacerda pela Paulinas.
No Festival Nilcéia Baroncelli várias obras da compositora serão tocadas em 1ª Audição. Nilcéia já compôs mais de 50 obras para grupos de câmara, orquestra e canções. Dedica-se desde 1976 a pesquisar obras de mulheres compositoras.