Noite de Sol

Noite de Sol é um curta sem muito diálogo, mas com bastante intenção de mostrar. Um pai e uma filha. Gênios distintos e uma relação fria. Luana, apreciadora de assuntos esotéricos e estudante de biologia, deseja viajar a fim de aprimorar seus conhecimentos acadêmicos. Diante da ausência da filha, Pedro, um economista sério e trabalhador, passa a refletir sobre a sua conduta com a mesma a partir de vídeos realizados por ela. Um show de sensibilidade!



Prêmios

Prêmio Porta Curtas no Festival de Brasília 2004
Melhor Atriz - 16mm no Festival de Gramado 2004
Melhor Curta em 16mm no Festival de Gramado 2004
Melhor Diretor - 16mm no Festival de Gramado 2004
Melhor Roteiro em 16mm no Festival de Gramado 2004
Destaque em Expressão Poética no Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2004

Festivais

Festival Internacional de Curtas-Metragens de Belo Horizonte 2004
Goiânia Mostra Curtas 2004
Jornada da Bahia 2004
Cine-Angra 2004

Lavoura Arcaica

Lavoura Arcaica (2001) é, com muito orgulho: brasileiro. Um drama, dirigido por Luiz Fernando Carvalho com o roteiro baseado no romance homônimo de Raduan Nassar, publicado em 1975. Ele é um grande filme, tenha certeza. Sensível, ousado, com grandes atores, excelentes textos (tanto no roteiro quanto nos diálogos) e uma beleza plástica notável. Uma adaptação primorosa seguido de maneira tão respeitosa, quase de modo reverente. Na história, André (Selton Mello) é um filho desgarrado, que saiu de casa devido à severa lei paterna e o sufocamento da ternura materna. Pedro, seu irmão mais velho, recebe de sua mãe a missão de trazê-lo de volta ao lar. Cedendo aos inúmeros apelos, André resolve voltar para a casa quebrando, contudo, os alicerces da família ao se apaixonar por sua bela irmã Ana. Um filme imperdível!

Tapete Vermelho

Tapete Vermelho tem uma idéia interessantíssima e bastante original, apesar dos diálogos serem fracos. Mas as brilhantes atuações de Matheus Nachtergaele e Gorete Milagres é que dão o charme do filme. Quinzinho (Matheus Nachtergaele) mora em uma roça no interior de Minas Gerais. Decidido a cumprir uma promessa que fez para o seu pai, ele decide levar seu filho Neco (Vinícius Miranda), de 9 anos, para assistir a um filme estrelado por Mazzaropi em uma sala de cinema. Desejando cumprir a promessa a qualquer custo, Quinzinho, convence sua esposa Zulmira (Gorete Milagres) a esta aventura. Assim, ele, Zulmira, Neco e o burro Policarpo viajam pelas cidades em busca de um cinema que possa exibir o filme. O filme é sensível, engraçado e faz uma bela homenagem ao inesquecível Mazzaropi.

Le Premier Cercle

O filme francês Le Premier Cercle (no Brasil, chama-se Pacto de Sangue, 2009) é mediano. Apesar da idéia dramática ser muito boa, a estrutura do filme não nos surpreende, mas, tem essência, drama e muito conflito, ao contrário dos filmes norte-americanos que só tem explosões e tiros. O clã Malakian, uma família de gângsters armênios, controla o submundo do sul da França. No comando, o brilhante e violento chefão Milo Malakian (Jean Reno), impera seu mundo com punhos de ferro. Seu filho e herdeiro, Anton (Gaspard Ulliel), sonha com a liberdade para viver seu amor com Elodie (Vahina Giocante) e fazer suas próprias escolhas.

Charme Chulo

A banda é curitibana e conquista nos primeiros acordes do vídeo clipe da música "Fala comigo, Barnabé". Aliás, diga-se de passagem, uma crítica visual feita na medida deste grupo que está há 6 anos na estrada. Charme Chulo é uma mistura de música regional com rock oitentista. Muito bom! Eu gostei, quer conferir?

Amarelo Manga

Pensem em personagens diversos em que suas vidas giram em torno de um amarelo hepático, porém pulsante. Um amarelo farto. Um amarelo manga, esta é a proposta do filme de Cláudio Assis com um roteiro maravilhoso de Hilton Lacerda. Um filme diferente, com excelentes diálogos e uma estrutura orgânica. Interessantíssimo! Um universo feito de armadilhas e vinganças, de desejos irrealizáveis, da busca incessante da felicidade. Personagens ricos em suas essências. Isso é cinema brasileiro, minha gente, tenham orgulho!

Eu Queria Ser Um Monstro

Veja que idéia interessante neste curta Eu queria ser um monstro. Trata-se do cotidiano de uma criança com bronquite. Banho gelado, bronquite, matemática. O menino que queria ser um monstro descobre como é bom ser criança tendo um Super Pai.




Prêmios

Melhor Curta brasileiro no Anima Mundi 2010
Melhor Curta Infanto-Juvenil - Júri Popular no FAM - Florianópolis 2010
Menção Honrosa do Júri Oficial - Animação no FAM - Florianópolis 2010
Melhor Animação Infantil no Festival Nacional de Animação Locomotiva 2010
Melhor Animação no Mostra Competitiva de Videos do Interior 2009
Melhor Animação no Percepções - Festival Nacional de cinema de Muriaé 2009
Menção Honrosa no Santa Maria Vídeo e Cinema 2009

Festivais

Cine PE 2010
Festival de Cortos de Córdoba 2010
Festival Internacional do Cinema Infantil 2010
Iguacine - Festival de Cinema de Nova Iguaçu 2010
Mostra de Cinema de Tiradentes 2010
Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis 2010
AnimaSerra - Festival Nacional de Cinema de Animação de Teresópolis 2009
Chico - Festival de Vídeo e Cinema de Palmas 2009
Cine Ceará 2010
Cinefantasy - Festival de Cinema Fantástico 2009
Festival de Cinema de Triunfo 2010
Mosca - Mostra audiovisual de Cambuquira 2010
ANIMAGE - I Festival Internacional de Cinema de Animação de Pernambuco 2010
Fest Cine São Carlos 2009
Semana Paulistana do Curta Metragem 2010
Vale Curtas 2009

Cada um com seus pobrema

Não é à toa que a peça Cada um com seus pobrema é um sucesso. O texto é bem feito e é recheado de pitadas atualizadíssimas do cotidiano brasileiro. Os personagens são bem construídos e você vê claramente a diferença de um e do outro, enquanto personalidade e até pela intonação de voz de Marcelo Médice. Um belo trabalho! São vários personagens construídos a partir de um ator que não consegue atuar para o público. Os personagens são encontros com o passado do ator: Cleuza, Sanderson, Smurfete, Jonson, Tia Penha, Yumi, Mãe Jatira e Mico-Leão-Dourado. Uma diversidade maravilhosa. O único problema é que esta é a última semana de apresentação no Citibank Hall. Vamos rezar para que Médice logo, logo esteja em algum teatro por aí, passando o seu bom humor para o público.

Nights in Rodanthe

Nights in Rodanthe (no Brasil Noites de Tormenta, 2008) só vale à pena para ver o charme de Richard Gere, nada além disso. A estrutura é óbvia e os diálogos são fracos. Adrienne Willis (Diane Lane) é uma mulher cuja vida está um caos: marido que traí ela e com problemas de relacionamento com a filha. Em busca de paz e tranquilidade, ela decide passar um fim de semana em uma pousada na cidade litorânea Rodanthe. Lá conhece o único hóspede Dr. Paul Flanner (Richard Gere), um cirurgião atraente que se encontra em plena crise de consciência. Um completamente diferente do outro, eles acabam encontrando forças para superar as dificuldades e, então, iniciam um romance que, mesmo à distância, trará mudanças profundas para ambos. Veja o trailer:

Pour Elle

Pour Elle (no Brasil chama-se Tudo por ela, 2008) é um filme francês que questiona o amor com um pouco de suspense. Daí me vem a pergunta para você, leitor: até onde você iria por amor? Lisa (Diane Kruger) e Julien (Vincent Lindon) tem uma vida boa ao lado do seu filho, Oscar (Lancelot Roch). Mas um dia policiais entram em seu apartamento e prendem Lisa por assassinato. Ela é condenada a 20 anos. Decidido a lutar, Julien vai fazer de tudo para provar a inocência dela. O filme tem um roteiro com uma estrutura mediana, mas recheado de ações orgânicas.

Cinema, Aspirinas e Urubus

Sem sombra de dúvidas Cinema, Aspirinas e Urubus (2005) é um filme inteligente e com muita ironia dramática. Dá orgulho de ser brasileiro ao assistir tal obra: o roteiro é impecável como estrutura e diálogos, a direção é sensível e a fotografia maravilhosa. Tudo acontece em 1942, no meio do sertão nordestino quando dois homens completamente diferentes se encontram. Um deles é Johann (Peter Ketnath), alemão fugido da 2ª Guerra Mundial, que dirige um caminhão e vende aspirinas pelo interior do país. O outro é Ranulpho (João Miguel), um homem simples que sempre viveu no sertão e que, após ganhar uma carona de Johann, passa a trabalhar para ele como ajudante. Viajando de povoado em povoado, alguns fatos acontecem, a vida é revista, dialogada até que surge entre eles uma forte amizade. Excelente pedida! Veja o trailer...

Ana Costa

Já repararam que toda boa cantora começou cantando em barzinhos? E isso não foi diferente com Ana Costa que está há 20 anos nesta estrada, é mole? Ela foi indicada como melhor cantora de samba em voto popular no Tim de Música 2007. O primeiro álbum dela, de 2006, intitulado “Meu Carnaval”, mostra com certeza toda a popularidade da moiçola e porque o nome dela está vindo à tona, não só na Lapa no Rio de Janeiro, mas agora de forma nacional. Ela tem uma voz interessante e carinhosa. Conquista. Aqui, ela se solta (e solta sua voz) no famoso bar Carioca da Gema. Para quem gosta de samba, Ana Costa é a pedida do momento.

Um Sol Alaranjado

O nome do curta já é criativo: Um Sol Alaranjado (2001). Sem muito diálogo (e nem precisava) a película apresenta quatro dias na vida de uma mulher e seu pai. Uma relação de carinho, amor e dedicação se transformam em algo mais dependente, talvez doente. Um belo trabalho e argumento!

Prêmios

Melhor Curta em 16mm no Curta-se: Festival de Curtas-Metragens de Sergipe 2002
Melhor Diretor - 16mm no Festival de Brasília 2002
Melhor Atriz no Festival de Gramado 2002
Melhor Diretor no Festival de Gramado 2002
Melhor Curta de Ficção no Festival de Pysek (República Tcheca) 2002
Melhor Curta no Festival de Recife 2002
Melhor Diretor no Festival de Recife 2002
Melhor Roteiro no Festival de Recife 2002
Melhor Curta no Festival Internacional de Cannes 2002
Melhor Atriz no Cine Ceará 2002
Melhor Diretor no Cine Ceará 2002
Melhor Filme no Cine Ceará 2002

Madame Satã

O filme brasileiro e francês Madame Satã (2002) é excelente, uma obra prima. A atuação de Lázaro Ramos só mostra que ele realmente nasceu para ser ator e ponto final. Quem gosta de cinema, não pode deixar de assistir este espetáculo de filme, com certeza. É bem dirigido e tem por trás um grande roteiro. Não é à toa que Madame Satã teve 35 indicações a prêmios, tendo vencido em 21 ocasiões. Nos anos 30, no Rio de Janeiro, especificamente na Lapa, o malandro, artista, presidiário, pai adotivo, negro, pobre e homossexual, João Francisco dos Santos mostra-se em sua intimidade e em seu cotidiano com o seu círculo de amigos, antes de se transformar no mito Madame Satã, lendário personagem da boêmia carioca. Imperdível!

Chico Xavier

Quando cheguei ao Brasil estava sedenta para ver o resultado do filme Chico Xavier (2010). Mas fiquei logo frustrada pois já não estava passando nos cinemas. E como tudo conspira em tempo, pude assistí-lo tranquilo em casa. Baseado no livro As vidas de Chico Xavier do jornalista Marcel Souto Maior, o filme surpreende, pois ele não é melodramático demais e não tem excessos, como se costuma esperar neste tipo de filme. Ele conta de forma simples e clara a vida mediúnica de Chico Xavier. O roteiro foi muito bem adaptado, diga-se de passagem. As histórias foram escolhidas a dedo e fizeram sentido. Algumas cenas engraçadas deixam o drama mais leve, então, vale à pena assistir, se ainda não o fez. Atentem-se às atuações de todas as fases de Chico, cada uma mais maravilhosa do que a outra.

Mother and Child

Mother and Child (no Brasil chama-se Destinos Ligados, 2009) tem uma estrutura brilhante com muitos conflitos precisos e diretos. É um filme sensível e humanista do roteirista e diretor Rodrigo García. Com o tema adoção, García usa o universo feminino para falar sobre a maternidade problematizada pela questão da escolha e das substituições. Karen (Annete Bening) é uma mulher amargurada e solitária que cuida da mãe doente (Eileen Ryan). Entre elas, a relação é marcada pelo silêncio, mas principalmente pela culpa. Karen, quando adolescente, engravidou e foi forçada a dar o seu bebê para a adoção. Décadas depois, ela decide pôr fim a este desconforto em torno desta filha que ela não conhece e tenta reencontrá-la. Elizabeth (Naomi Watts) é uma advogada de sucesso com um comportamento implacável e sem apego às suas relações afetivas. Ela tem um caso com o viúvo Paul (Samuel L. Jackson), seu chefe na película. Além das duas, Lucy (Kerry Washington) não pode ter filhos, então, decide tentar a adoção. O roteiro constrói lentamente as possibilidades de encontro entre estas três mulheres e, daí está a beleza da estrutura do filme. A trama é construída com a cumplicidade do telespectador. Muito bem feito!

Shutter Island

Shutter Island (no Brasil chama-se Ilha do medo, 2010) é um excelente filme porque é ousado. Tem suspense em cada cena e chega uma hora que você até duvida da veracidade dos personagens. A estrutura do roteiro é boa. O filme acontece no ano de 1954, quando Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) investiga o desaparecimento de um paciente no Shutter Island Ashecliffe Hospital, em Boston. No local, ele descobre que os médicos realizam experiências radicais com os pacientes, envolvendo métodos ilegais e anti-éticos. Teddy tenta buscar mais informações, mas enfrenta a resistência dos médicos em lhe fornecer os arquivos que possam permitir que o caso seja aberto. Quando um furacão deixa a ilha sem comunicação, diversos prisioneiros conseguem escapar e tornam a situação ainda mais perigosa. Mas isso tudo é só o começo de inúmeras descobertas que Teddy fará.

Veronika decides to die

Veronika decides to die (Veronica decide morrer, 2009, no Brasil) é baseado na obra de mesmo codinome de Paulo Coelho. Não posso falar se a adaptação ao livro foi fiel ou não, pois não li o livro, mas, em se tratando do filme, podemos dizer que é um bom drama. A idéia central é boa e as reações dos personagens são orgânicas. O filme não é algo maravilhoso, apenas justo na proposta que se tem. Veronika (Sarah Michelle Gellar) é uma jovem em seus vinte e poucos anos, com um bom trabalho e um bom apartamento em Nova York. Mas não está contente com a sua vida, acredita que as pessoas são frias e vazias, e, como não aceita a idéia de viver uma vida sem sentido, Veronika decide morrer com uma overdose de calmantes. Ao acordar de um coma em uma clínica, descobre que terá apenas uma semana de vida. A partir daí, descobrimos, junto com a personagem que a morte pode provocar intensas transformações em nossa visão da vida. Segue o trailer!

Knight & Day

Knight & Day (no Brasil chama-se Encontro Explosivo, 2010) é um filme pra lá de comercial. Tem muita explosão, é óbvio, mas dá pra se divertir com algum esforço. Uma mulher solitária, June (Cameron Diaz) tem sua vida totalmente mudada quando encontra o agente secreto Wilner (Tom Cruise). Ele está numa missão que não deve ser finalizada. É divertido, mas não vá esperando algo mais profundo. As más línguas falam que Chris Tucker, Adam Sandler e Gerard Butler foram considerados para o papel principal antes de Tom Cruise. Mas o galã acabou saindo de O Turista (2010) para fazer este filme. Eu não duvido nada que tenhamos um Encontro Explosivo 2, 3 e até 4. Vamos esperar pra ver...

A Traça Teca

A animação A Traça Teca começa com um ar "educativo". Os diálogos são pobres, mas a idéia é bem interessante. Dentro do armário da casa da costureira Jacira, em um velho casaco laranja, vive Teca, uma curiosa traça, e seu ácaro de estimação Tuti. Quando a velha costureira vai devolver um livro na biblioteca da cidade, leva por engano Teca e Tuti em seu casaco. Tuti foge com o laço de Teca na boca e some pelos labirintos da biblioteca, armando a maior aventura. Além do stop motion, o curta conta com outras técnicas de animação, como o 3D digital e o 2D, várias cenas em live action, com cenários e personagens reais. A trilha sonora é maravilhosa e de muita sensibilidade.




Prêmios

Melhor Filme no BiblioFilmes Festival - Baseado no Livro 2009
Menção Honrosa - Mostra Municípios no Goiânia Mostra Curtas 2002
Melhor Produção no Curta Santos 2003
Melhor Produção Audiovisual de São Carlos no Festival de São Carlos 2002
2º lugar - Curta de Animação no Festival de Vídeo de Teresina 2002
Menção Honrosa do Júri Oficial - Animação no Florianópolis Audiovisual Mercosul 2002
Melhor Animação no Guarnicê de Cine e Vídeo 2003
"Destaque em Contribuição Técnica" no Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2002
Menção Honrosa ABD&C no Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2002
2º lugar - Animação - Júri Técnico no Festival de Cinema Universitário da UFRJ 2002
2º lugar - Animação - Júri Técnico no Vide Video - Festival de vídeo universitário e de Pontos de Cultura 2002

Festivais

Anima Mundi 2002
Chicago International Kids 2002
Curta-se - Festival Luso-Brasileiro de Curtas Metragens de Sergipe 2003
Festival de Havana 2002
Festival Primeiro Plano 2002
Mostra do Audiovisual Paulista 2003
ANIMADRID - Festival Internacional de Imagen Animada de Pozuelo de Alarcón 2002
Divercine 2003
East Lansing Children's Film Festival 2003
Festival Cinema Vídeo e Dcine de Curitiba 2002
Festival Iberoamericano de Cortos Imágenes Jóvenes en la Diversidad Cultural 2005
Festival Internacional de Animación de Tenerife 2002
Festival Internacional para la Niñez y la Adolescencia 2004
International Film Festival For Children and Young People 2003
Kid Flix - Florida International Children's Film Festival 2003
Mostra Curta Cinema 2002
Projeção - Festival Universitário de Cinema e Vídeo 2002
Cúpula Mundial de Midia para Crianças e Adolescentes 2004
Mostra Brazilian Animation for Children 2003
Mostra de Animação Brasileira - African Film Festival in Accra 2005
Panorama Brasil Coisa de Cinema 2002
Animarte (PUC-RJ) 2002
NÓIA - Mostra Cearense de Vídeos Universitários 2002

Law Abiding Citizen

Quem pensa que os Estados Unidos é um país perfeito, está fora do tempo, desatualizado ou ainda cego. É um país com falhas gravíssimas na justiça e "máfia" de advogados, promotores e juízes, não resta a menor sombra de dúvida. E, é, exatamente sobre isso que aborda o filme Law Abiding Citizen (no Brasil chama-se Código de Conduta, 2009). O filme já começa com uma cena impactante, um murro no estômago. Depois temos a certeza de que um homem sem nada mais a perder é, simplesmente, capaz de tudo e um pouquinho mais. Clyde (Gerard Butler) é um dedicado pai de família que testemunha sua esposa e filha serem assassinadas. Um dos culpados ganha liberdade graças a um acordo feito com o ambicioso promotor Nick (Jamie Foxx). Anos depois o assassino é encontrado morto e Clyde é preso mesmo sem provas contra ele. Seu único objetivo, é denunciar o corrupto sistema judicial nem que para isso tenha que matar um a um, todos os envolvidos. Mas, um detalhe intriga: se Clyde já está na cadeia, quem comete os assassinatos? E, isso é que é a inteligência do roteiro. O final surpreende e pode não agradar a muitos. O filme prende a atenção.

Zuzu Angel

O filme Zuzu Angel é real, tem conflitos claros e crescentes. Os diálogos são perfeitos e o roteiro bem estruturado. A atuação de Patrícia Pillar como Zuleika Angel Jones traz uma candura ao personagem, e ao mesmo tempo, um sofrimento incondicional que só as mães podem entender. Um amor de mãe para um filho perdido na calada da madrugada por uma ditadura sem igual. Uma história baseada em fatos reais e que faz o telespectador refletir. Os figurinos são maravilhosos, para quem faz moda é parada obrigatória. Veja abaixo o trailler do filme, se empolgue e assista. Vale à pena!

Os Olhos do Pianista

Na época do cinema mudo, os pianistas guiavam a emoção da plateia nas salas de cinema. Dentro deste contexto, o pianista cego executa trilhas ao vivo com a ajuda de sua neta. A animação é simples e cumpre o papel proposto. Uma graça!



Prêmios

Melhor direção no Festival de Gramado 2005
Melhor Fotografia no Mostra Gaúcha do Festival de Gramado 2005
Melhor Trilha Sonora no Mostra Gaúcha do Festival de Gramado 2005
Melhor Direção de Arte no Mostra Nacional Competitiva/RS 2005
Melhor Roteiro de Animação no Festival Sabbi de Desenho Animado 2005

Festivais

Anima Mundi 2006
Festival de Biarritz 2005
Festival de Guarnicê 2005
Festival do Rio 2005
Goiânia Mostra Curtas 2005
Mostra Brasil Plural 2005
Festival de Curitiba 2005
Jornada Internacional de Cinema da Bahia 2005
Rencontres Cinémas dAmerique Latine de Toulouse 2005

Dona Cristina perdeu a memória

O curta Dona Cristina perdeu a memória é doce e lindo. E além de tudo tem uma relação entre uma criança e um menino imperdível! Nunca é tarde para se lembrar que existem coisinhas simplesmente inesquecíveis. Antônio, um menino de 8 anos, descobre que sua vizinha Cristina, de 80, conta histórias sempre diferentes sobre a sua vida, os nomes de seus parentes e os santos do dia. E Dona Cristina acredita que Antônio pode ajudá-la a recuperar a memória perdida. É único. Tem tempo que eu não via um curta tão bom quanto este...




Festivais

Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2002

Cores da Amazônia

Lembra quando comentamos aqui de Reginaldo Pereira? Pois é, o artista está expondo agora na Casa do Alentejo em Lisboa. Mostrando as cores da Amazônia, com certeza. Então, não perca a dica, se tiver pela Europa, vale à pena dar um pulinho por lá e ver a harmonia de cores com que o Reginaldo naturalmente brinca em sua arte mais do que particular.

The Blind Side

Não vou negar, é uma história feijão com arroz, mas eu me surpreendi com The Blind Side (no Brasil chama-se Um Sonho Possível, 2009), a história é real e comove quando vemos na interpretação dos olhos cabreiros do personagem Michael Other (Quinton Aaron) um grande ator, mas mais do que isso, as reações de Anne Tuohy (Sandra Bullock) são orgânicas, enquanto roteiro, e atingem o coração do telespectador sem sombra de dúvidas. Então, foi merecido o Globo de Ouro e do Oscar de melhor atriz para Bullock. O filme tem essência de vida. Não vou dizer que todos os diálogos são bons ou maravilhosos, mas foram bem trabalhados e alguns textos até surpreende. É uma boa dica principalmente para assistir com a família inteira. Pode ir em frente sem medo!

Onde Andará Petrucio Felker?

Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Este curta é hilário e tem um humor negro fora do comum, mas retrata fielmente o ambiente cultural proposto de uma conturbada trajetória do artista plástico performático Petrucio Felker que é traçada através de diversos depoimentos. Acha que todo artista plástico contemporâneo é picareta? Que é isso... Então você não conhece a obra de Petrúcio Felker!! Ouça a opinião de Paulo César Pereio! Demais...



Prêmios
2º Melhor Curta no Anima Mundi 2002
Melhor Curta pela ABD-PE no Festival de Recife 2002
Melhor Montagem em Animação no Festival de Recife 2002
Torta na Cara de Bronze na categoria Animação no Funny Comedy Film Festival 2002
Melhor Curta no Mostra de Cinema de Tiradentes 2002
Melhor Animação no Vitória Cine Vídeo 2001
Prêmio Aquisição do MinC no Vitória Cine Vídeo 2001
Melhor Animação no Festival de Curitiba 2002

A Ilha

Uma ilha tem muitos sentidos de fala, escrita e vivência. Que digam os poetas! Mas numa animação, um rapaz preso numa ilha pode significar ação, mistério e muito tchá-tchá-tchá. Quer apostar? Magnífico, um humor fora do comum, divertido e curioso este curta, mas, acima de tudo: verdadeiro.



Prêmios
Melhor Curta no Brazilian Film Festival of Vancouver 2009
Melhor Curta Digital no Cine PE 2009
Prêmio Especial da Crítica no Cine PE 2009
Melhor Animação em Vídeo no FAM - Florianópolis 2009
Grande Prêmio Festival do Júri Popular no Festival do Juri Popular 2010
Melhor Filme no Festival do Juri Popular 2010
Prêmio Aquisição Porta Curtas no Festival do Juri Popular 2010

Festivais
Anima Mundi 2009
Cine Ceará 2009
CineSul 2009
Curta-se - Festival Luso-Brasileiro de Curtas Metragens de Sergipe 2009
Festival de Cinema de Maringá 2009
Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis 2009
Festival Cinema com Farinha - Festival Audiovisual do Sertão Paraibano 2009
Mosca - Mostra audiovisual de Cambuquira 2009
CinePel - Festival Internacional de Cinema da Cidade de Pelotas 2009
Mostra SESC Cariri de Cultura 2009

Rua das Tulipas

Um grande inventor acostumado a criar soluções para todo os moradores de sua rua, a Rua das Tulipas, após ver a felicidade de todos seus vizinhos descobre que ainda faltava a sua própria felicidade... É uma animação com o final aberto e muita imaginação. Bonito e melancólico!




Prêmios
Melhor vídeo no Curta-se - Festival Luso-Brasileiro de Curtas Metragens de Sergipe 2008
Melhor Vídeo de Animação no Curta-se - Festival Luso-Brasileiro de Curtas Metragens de Sergipe 2008
Prêmio Especial no Curta-se - Festival Luso-Brasileiro de Curtas Metragens de Sergipe 2008
Melhor Trilha Sonora Original no Festival Guarnicê de Cinema do Maranhão 2008
Best Student Short no Stoke Your Fires Festival of Animation 2008
Melhor Animação no Mosca - Mostra audiovisual de Cambuquira 2008

Festivais
Anima Mundi 2008
CineSul 2008
Festival Cinematográfico Internacional El Ojo Cojo 2008
Festival Internacional de Cine en Guadalajara 2008
Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis 2008
Sapporo Short Fest 2008
Cinemaissí - Festival de Cine Latinoamericano y Caribeño 2008
Curta Cabo Frio 2008
Festival de Cinema de Campo Grande 2008
SIGGRAPH 2008

Orquestra dos Meninos

Orquestra dos Meninos (2007) é um grande filme, mas não é perfeito. O roteiro é na medida, mas atuações deixam a desejar. A direção foi boa, mas nada de anormal. Cortes secos na edição estragaram o que seria algo orgânico, inacreditável. Mas é um filme que vale à pena ver, com certeza. Em Pernambuco, Mozart Vieira (Murilo Rosa, diga-se numa grande atuação) é um jovem que decide ensinar música para crianças e adolescentes que trabalham no campo. Com esta pequena revolução, ele incomoda a ira dos poderosos locais, que tinham nas crianças sua farta e barata mão-de-obra. Assim, em janeiro de 1995, um jovem músico de 13 anos, integrante da Orquestra Sinfônica do Agreste da pequena cidade de São Caetano, a 150 km de Recife, é sequestrado. Os policiais acreditam que o responsável é o criador da orquestra. Os fatos são baseados em história real, o que dá veracidade a cada etapa, a cada cena, a cada diálogo. Um filme interessante!

Divã

Depois de umas pequenas férias regadas a muito cinema nacional (mais do que óbvio para quem nos últimos tempos estava cansada de assistir cinema norte-americano), estou de volta com muitas novidades na área cultural. Para começar, vamos de Divã. é horrível quando você tem expectativa de um filme e se frustra ao assistí-lo. Então, a melhor dica é: por mais que as pessoas falem bem de um filme, segura a ansiedade e vá assistí-lo como um outro filme qualquer. Daí, você consegue ser imparcial e menos influenciável. Mas não vou mentir, quando entrei de férias a sede ao pote era maior e, então, fui assistir Divã. O que achei? Um roteiro com muita obviedade. Obviedade que talvez nem os profissionais se deram conta. Será que eles não viram isso ou foi proposital? Se proposital, me expliquem, pelo amor de Deus, qual a justificativa, pois até agora não entendi, tô me sentindo burra... Numa das cenas de Voice Over*, Mercedes (Lilia Cabral) além de dizer que era professora de matemática, expõe-se lendo um livro em que a capa está escrito "Matemática". Qual o objetivo de tanta redundância? Será que eles estavam pensando que a audiência não era inteligente o suficiente para perceber isso? Em outra ponta, Mercedes encontra Theo (Reinaldo Gianecchini), irmão de sua aluna, que atende o interfone e desce para dizê-la que a irmã está doente. Será que o personagem não podia dizer isso pelo interfone mesmo? Ou o roteirista ficou com preguiça de criar uma outra solução para o encontro? Esta cena, definitivamente, não foi orgânica. Contudo, o filme não é de todo ruim. A idéia central do filme é maravilhosa e, talvez por isso e pelos atores globais escolhidos tenham tido um certo sucesso. Mas, enfim, vale à pena ver como curiosidade do que está sendo produzido pelo cinema brasileiro. É isso!

* Voice Over: o personagem explicita seus sentimentos através da fala, que, diga-se de passagem, justifica neste filme, mas trata-se de muitas vezes uma ferramenta fraca quando faz com que a audiência não questione os gestos e ações conflituais existentes em cada cena. Gestos e ações são muito mais visuais, muito mais cinema e também muito mais incompreensíveis, pois depende da vivência de cada telespectador.