O livro "Viagem ao centro da Terra" do escritor francês Júlio Verne é pura ficção científica. Não por menos, o autor é considerado o inventor deste gênero, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, tais como submarinos, máquinas voadoras e viagem à lua. Só para contextualizar, o autor viveu entre 1828 e 1905, ou seja, um artista visionário. Nesta obra em questão, do ano de 1864, Verne se atém a pura geologia, abismos, rios subterrâneos e vulcões. A linguagem é clara e flui naturalmente, sem grandes peripécias literárias. Pura aventura, diria. Na narrativa, em pleno século XIX, o renomado cientista e professor de geologia e mineralogia alemão, Otto Lidenbrock, após ter encontrado um manuscrito escrito em código rúnico pelo antigo alquimista islandês do século XVI, Arne Saknussemm, e de o ter decifrado, ele descobre que quem desce a cratera do vulcão Sneffels, situado na Islândia, antes do início de julho, se chega ao centro da Terra. Querendo também realizar tal feito, Otto e o seu sobrinho Axel, partem para a Islândia com o intuito de penetrar no interior da crosta terrestre. E então começa a aventura contada sob o ponto de vista de Axel. Um livro que entretém e é extremamente curioso sob a perspectiva do autor, bastante visionária e excêntrica para a época.