Nos trabalhos do artista plástico mineiro Marco Paulo Rolla, há presença de extremos: prazer e dor, bem e mal. Nas suas pinturas dos anos 1990, encontram-se objetos de desejo, como eletrodomésticos e comidas, joias, vestidos e tecidos suntuosos. Por vezes pessoas gritando e brigando ao redor. Artista performático, ele se formou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e, no mesmo ano participou do Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP. Rolla diversifica a técnica de sua produção. Para o artista, as possibilidades expressivas da performance são muito maiores do que as de outras artes e são mais adequadas à crítica do mundo capitalista das novas tecnologias. Em Banquete, uma autêntica refeição servida ao público: os corpos nus e a volúpia dos alimentos. Nos pães em forma de braços e pernas humanos e na galinha viva, sacrificada e devorada crua.