
30 de outubro de 2009
Ondas do destino

29 de outubro de 2009
Passo
Prêmios
Menção Honrosa no Animacór- Festival Internacional de animação de Córdoba 2007
Melhor Curta no Festival de Cinema de Ribeirão Preto 2007
Melhor Curta - Júri Popular no Festival de Cinema de Ribeirão Preto 2007
Menção Especial do Juri no Imagem em 5 minutos 2007
Menção Honrosa no Imagem em 5 minutos 2007
Prêmio do Público no Imagem em 5 minutos 2007
Festivais
Brazilian Film Festival 2007Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro 2007
Festival de Gramado 2007
Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2007
Goiânia Mostra Curta 2007
ResFest 2007
Amazonas Film Festival 2007
Anima Mundi 2007
Festival de Cinema de Maringá 2007
Festival Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira 2007
28 de outubro de 2009
Romance .38
Prêmios
Hors Concours no Festival do Juri Popular 2009
Destaque pelo Voto do Público no Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2008
Melhor Ficção no Mostra Miau 2009
Festivais
Cameramundo Independent Film Festival 2009
CineSul 2009
FEST- Festival de Cinema e Vídeo Jovem de Espinho 2009
Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo 2009
IN THE PALACE International Short Film Festival 2009
Festival de Cinema de Varginha 2008
Mosca - Mostra audiovisual de Cambuquira 2009
Perro Loco 2009
26 de outubro de 2009
Gal Costa e Oscar Castro-Neves
Beleza Americana

25 de outubro de 2009
Procurando Nemo

23 de outubro de 2009
Capítulo 20
Tocou a sineta como era de costume, nem um toque a mais, nem um toque a menos. Simplesmente tocou fria e calculista. Seu sangue rodopiava entre suas veias que pareciam querer escapolir do seu corpo. Mas ela se conteve, respirou fundo e esperou que Morrice lhe abrisse a porta. Ele também abriu a porta como era de costume. Beijaram-se. O beijo estava gélido, tanto dela quanto dele. Sofia sabia que era tudo apenas pró-forma de ambas partes. Fez questão de trancar a porta. Quer algo para beber, Sofia? Ela discretamente tirou a chave da porta e enfiou no bolso. Sim. Enquanto você prepara, vou usar o banheiro... respondeu sem alterar o tom de voz.
Entrou no banheiro e tirou da bolsa a corda e o porta-prendedor de roupa. Amarrou a corda nas laterais do objeto, tirou a chave do bolso sem causar muito barulho, acomodou o chaveiro no porta-prendedor como se fosse um nenê no seu berço. Tirou os sapatos e subiu em cima da privada até que alcançasse a janela basculante e sentiu um certo alívio ao ver Kai olhando para ela lá de baixo. Posicionou a traquitana horizontalmente, segurou cada uma das pontas das cordas com cada uma de suas mãos e foi soltando a corda devagarinho até ter a certeza de que Kai pegara o objeto. Ouviu o assobio de Kai e em tempo percebeu um leve puxão nas cordas. Era sinal de que estava tudo dando certo. Sofia puxou o objeto novamente para si e meio apressada, na tentativa de que Morrice não questionasse o tempo que estava no banheiro, enfiou o porta-prendedor com corda e tudo dentro da sua bolsa.
Abriu a porta do banheiro e deu de cara com Morrice segurando dois copos de suco de laranja na mão. Ele não estava sorrindo. Naquele momento o coração de Sofia disparou, sabia que o que estava prestes a ouvir e a fazer não tinha mais volta. Andou de encontro a Morrice, pegou um dos copos da mão dele e caminhou até o sofá. Ela sentou e começou a beber o suco, sabia que iria ter que engolir muito sapo naquela conversa, então, achou por bem começar a deglutir o suco. Morrice também sentou, mas na poltrona. Ele não bebeu, colocou o suco na mesa de centro e ficou olhando. Silêncio. Apenas o som de cada gole que Sofia dava, pairava no ar da sala. Sofia bebia o suco na tentativa de deixar que Morrice se pronunciasse. Ele olhava fixamente para ela. Ela fingia não ver. Sofia, eu preciso ser honesto com você. Sofia terminou o suco e colocou o copo vazio do lado do copo dele e disse: Acabou! Morrice meio desconcertado disse: “É, Sofia, acabou”. Mas ela não queria facilitar a vida do francês, precisava ganhar tempo, então não deixou nem ele respirar e foi logo perguntando: “posso beber o seu?”. Aquela pergunta deixou Morrice meio atordoado e fez-lhe pensar alguns segundos até entender que Sofia estava falando do suco e não do relacionamento. Meio desconcertado ele respondeu que positivamente com a cabeça: “Sim, você pode beber o meu suco”. Sofia olhava para ele e ficava pensando, como era fácil pegá-lo na curva...por tão pouco já me entregou todo o final do papo. Ridiculo!
O celular de Sofia tocou. Era Kai. Sofia atendeu, fingiu conversar por alguns minutos com o amigo e desligou. Pegou a bolsa e avisou a Morrice que ia novamente no banheiro, pois tinha bebido muito suco. Ele acreditou. Ela tirou a traquitana da bolsa, percorreu novamente todo o caminho e quando subiu com o porta-prendedor sentiu-se aliviada ao ver a chave da porta de Morrice. Colocou no bolso e foi para a sala para ouvir o veredito do final do namoro. Morrice, desta vez, foi objetivo e sem rodeios com referência ao término do namoro. Mas fez questão de dizer para Sofia que ela não só tinha sido uma pessoa importante para ele, como iria marcar sua vida de uma forma muito singela. Quando Sofia ouviu aquelas palavras, deu uma leve risada. Pensou: e você ainda não viu nada o quanto, de fato, vou marcar a sua vida... Ela manteve o controle, quando queria bater nele. Ela deu um abraço em Morrice, quando, na verdade, queria lhe chutar. E finalmente lhe deu um beijo no rosto, quando queria cuspí-lo. Não falou nada, apenas ouviu. O término do namoro teria que parecer civilizado, e foi até aquele momento. Morrice fez intenção de acompanhá-la até a porta, mas Sofia pediu que ele continuasse sentado. Vai ser pior se despedirmos na porta! Morrice aceitou os argumentos de Sofia e manteve-se intacto sentado na poltrona. Sofia tirou discretamente a chave do bolso, enfiou na fechadura da porta e abriu. Não olhou para trás, simplesmente fechou a porta e se foi.
21 de outubro de 2009
Galinha ao molho pardo
Prêmios
Melhor Curta - Júri Popular no Brazilian Film Festival of Miami 2007
Melhor Direção de Arte no Brazilian Film Festival of Miami 2007
Melhor Roteiro Adaptado no Brazilian Film Festival of Miami 2007
Festivais
Cine Ceará 2007
Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro 2007
Curta-se - Festival Luso-Brasileiro de Curtas Metragens de Sergipe 2007
Festival do Paraná de Cinema Brasileiro e Latino 2007
Curta Canoa 2007
Festival de Cinema e Vídeo de Muriaé 2007
19 de outubro de 2009
Moyseis Marques - Nomes de Favela
18 de outubro de 2009
As faces da inocência
17 de outubro de 2009
Heat

16 de outubro de 2009
A sauna
14 de outubro de 2009
Les Misérables

Jean Valjean, orfão de pai e mãe, foi criado pela irmã mais velha. Quando o cunhado morre, assume o papel de homem da casa, cuidando da irmã e dos sete sobrinhos pequenos. Um dia, quando não há trabalho, dinheiro ou comida, Jean Valjean rouba um pão em uma padaria, mas é preso. No tribunal ele é condenado a passar cinco anos na prisão por roubar um pão, pena agravada pelo fato de ele possuir uma arma de fogo em casa. A pena vai aumentando devido às suas repetidas tentativas de fuga, de forma que Jean Valjean acaba por passar dezenove anos na prisão. Após cumprir a pena é posto em liberdade condicional, caso não se apresente regularmente, ficará preso por toda a vida. Por isso, Valjean sente-se marginalizado por todos que encontra, e só é ajudado pelo bispo Benvindo. Ao invés de mostrar-se grato, rouba-lhe todas as pratas. Após alguns anos, Valjean torna-se um próspero empresário, mas é então que seus conflitos e obstáculos transparecem nesta caminhada... Ao contrário do que seria didático fazer, contei um pouquinho apenas deste filme para que o gosto de assistir o resto da película esteja intríseco na mente do espectador, mas, especificamente nesta obra, vou me dar o luxo de parar por aqui, pois ela vale muito à pena ser vista com outros olhares que não direcionados ao meu. Então a descoberta de um ótimo roteiro e uma produção impecável, fará parte da mais critica experiência de assistir a um dos clássicos do cinema que vira e mexe também anda pelos teatros da vida. Divirtam-se!
13 de outubro de 2009
Historietas Assombradas
Prêmios
Prêmio Canal Brasil no Festival de Tiradentes 2006
Melhor Curta - Júri Popular no Festival do Rio 2005
Menção Honrosa ABD&C no Festival do Rio 2005
Prêmio CTAV no Festival do Rio 2005
Prêmio Porta Curtas Festival do Rio no Festival do Rio 2005
Os 10 Mais - Escolha do Público no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2005
Prêmio TV Cultura no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2005
Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro - Curta Cinema 2005
Melhor Animação no Vitória Cine Vídeo 2005
Melhor Curta no Goiânia Mostra Curtas 2005
Melhor Curta Infantil no Goiânia Mostra Curtas 2005
Festivais
Cine PE 2006
Anima Mundi 2005
9 de outubro de 2009
Hustle& Flow

8 de outubro de 2009
MOCA- Museum of Contemporary Art (Parte 2)
Sei muito pouco sobre este artista, mas achei interessante este amontoado de materiais que mais lembram que eles estão sujos de barro. Miller nasceu em Cleveland, Ohio e atualmente vive entre Nova York e Berlim. É tudo que sei....
“610 Function of 15” de Mario Merz
O artista é italiano e sua instalação datada de 1971/89 é feita inteligentemente de jornais, vidros e neon. Eu achei interessante é que apesar de ser italiano, ele usou nesta intalação jornais velhos do “Los Angeles Time”.
“Office Baroque” de Gordon Matta-Clark
Neste quadro aqui vi uma combinação perfeita de cores sobre um nú maravilhoso. Ele chama atenção de longe quando se entra na sala. De bom gosto, diria.
O artista ressalta o fato de que somos constantemente bombardeados pela publicidade e por várias vezes comentou sobre o impacto entorpecimento do meio-ambiente saturado e sua aplicação à sua arte. Em Vestigial Appendage (1962), uma parte de uma Pepsi-Cola é ladeado por fragmentos do corpo processado em um foco suave. Bem interessante esta viagem...
“White Gym Shoes” de Claes Oldenburg
Pra mim, este é um dos melhores trabalhos visuais da exposição. O artista sueco-americano explora os aspectos irônico e bem-humorado de objetos comuns por grosseiramente distorcê-las em escala, forma e material. Ele é conhecido por esculturas moles de pano recheadas, bem como objetos gigantes. Eu amei este trabalho, é uma pena que a foto não representa muito do que vemos pessoalmente, mas de qualquer forma, está valendo!
7 de outubro de 2009
MOCA- Museum of Contemporary Art (Parte 1)
“Sociopathic Real Estate” de Eduardo Abaroa
Este artista mexicano tem um trabalho irônico e com um senso de humor que o distingue. Achei hilário, aliás, o título deste trabalho, especificamente sugere uma lógica racional mas estranhamente prudente...
“Brown Bear” de Marnier Weber
Parece-me que os ursos são personagens recorrentes na obra de Weber. É como se ela estivesse perto do selvagem e da natureza primitiva do homem. Ao mesmo tempo achei divertido achá-lo dentro do museu.
“War Never Ends” de Matthew Monahan
Monahan usa simbolismo em sua arte para expressar seus significados. Ele usa uma variedade de materiais diferentes em sua produção criativa. Neste trabalho, especificamente, podemos encontrar madeira, cera, gesso, carvão, papel vidro e espuma. O artista criou este trabalho em 2005, provavelmente relacionadas com a guerra no Iraque.
“Cheyney and Eileen Disturb a Historian at Pompeii” de Lucy McKenzie
Artista escocês Lucy McKenzie é muito influenciada pelo trabalho do artista belga Hergé, criador de Tintin (o jovem detetive com as calças curtas e nunca muda o penteado). Isto é bastante claro em algumas de suas peças mais recentes. Esta obra daqui, eu adorei!
6 de outubro de 2009
Aniversário de casamento

5 de outubro de 2009
Amigão Zão
Prêmios
Melhor Curta de Animação no Festival Internacional de Cine para Niños y Jovenes - Divercine 2006
Festivais
Mostra Infantil de Florianópolis 2006
Vitória Cine Vídeo 2006
Anima Mundi 2006
3 de outubro de 2009
Capítulo 19
Você pode fazer isso por mim? Perguntou Sofia num tom como se já tivesse desabafado tudo. Posso, Sofia. Mas o que aconteceu? Sofia deu um suspiro e limitou-se a responder ao amigo que contaria-lhe tudo pessoalmente. Kai, mas eu preciso que ninguém fique sabendo disso, somente eu e você... Kai fez a promessa de que tudo bem e ficou esperando durante todo a manhã pela ligação de Sofia. Sofia passou numa loja de materiais de construção, deixou Brasileiro esperando do lado de fora da loja, comprou uma corda e um porta-prendedor de roupa. O cão quando a viu balançou o rabo como quem sentisse que algo estava no ar. Cheirou sua dona. Vamos, Brasileiro, agora podemos ir pra casa e esperar! Não dizem que vingança é um prato que se come frio?! Pois então, este eu irei comer congelado...
Sofia chegou em casa perguntando se Mahya queria ajuda para preparar o almoço. Não, Sofia, já está tudo pronto, acho até que podemos comer. Sofia perguntou para a mãe se era possível ela tomar banho antes e foi para o banheiro. Sofia tomou um banho especial, como se tivesse lavando a alma daquilo que ainda estava por vir. Sentou-se a mesa e Mahya, como toda mãe, perguntou se ela estava bem. Ainda não, mas vai ficar. Pedro olhou a filha intrigado com sua resposta e disse que se a filha quisesse conversar com eles, que eles estavam ali para o que ela precisasse. Sofia pediu que mudassem de assunto garantindo-lhes que tudo iria ficar bem. Então Pedro disse que tinha ficado feliz porque o Rio de Janeiro iria sediar os Jogos Olimpicos de 2016. Os três falaram empolgados sobre o assunto. O celular de Sofia tocou. Era Morrice. Ela atendeu-o com o mesmo carinho de sempre, como se nada tivesse acontecido. Mas por dentro se remoía toda. Morrice convidou-a para almoçar. Oh! Morrice, me desculpe, mas acabei de almoçar com os meus pais, não te convido, pois já terminamos. Pedro e Mahya olharam-se intrigados com a mentira da filha para o namorado, então, desconfiaram que talvez o problema de Sofia pudesse estar bem mais próximo do que eles imaginavam. Sofia, então, combinou de encontrar-se na casa dele logo após o almoço. Você não prefere ir em algum lugar? Talvez um shopping ou um barzinho... Perguntou o francês. Não, Morrice, acho que precisamos de um tempo para nós dois nesta conversa, sem que ninguém possa nos interromper. Morrice concordou e disse para ela que a esperaria em sua casa. Desligaram.
Pedro perguntou a filha se estava tudo bem. Direta e com um seco “sim”, Sofia respondeu ao pai. Mahya e Pedro decidiram não tocar mais naquele assunto com a filha e voltaram a falar das Olimpíadas. Ela ajudou a mãe a arrumar a cozinha, ligou para Kai e depois foi para o quarto. Pedro e Mahya estavam sentados na sala quando a filha apareceu num curto vestido colorido, um sapato alto impecável e o mesmo perfume de sempre. Ela estava linda! Perguntou a Pedro se ela poderia usar o carro novamente. Não vou me demorar...avisou. Sofia beijou-os na testa, fez carinho em Brasileiro que estava sentado ao lado dos pais e saiu. Saiu sem se quer dar uma palavra...
2 de outubro de 2009
Casa de Máquinas
Prêmios
Melhor Curta de Minas Gerais no Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte 2008
Festivais
Circuito Off Venice International Short Film Festival 2008